EPÍLOGO II

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Cinco anos depois 

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Cinco anos depois 

  Eu sabia que tinha algo errado, mas como dizer isso? Ela estava escondendo algo, não sabia o que estava acontecendo, e com as nossas rotinas loucas, não era nada fácil, sempre uma correria, eu com os jogos ao redor do país, e Olivia com uma grande marca de roupas, ela fez sucesso com a marca Olivia De'Lucca, mesmo que hoje em dia, ela se chama Olivia Laken. Sim, nós nos casamos a dois anos, só estavam as nossas famílias na nossa cerimônia. 

  Casamos em uma pequena praia no Brasil, foi escondido da média, só estavam as nossas famílias, mas a família de Olivia não é a menor do mundo, então o casamento não foi tão pequeno assim. 

  Coloco a minha mala em um canto da sala, a casa está escura e eu não vejo nenhuma luz, muito menos pessoas, acendi no interruptor. Os móveis estavam no mesmo lugar, mas vejo algo estranho, era uma caixa branca, ela tinha um laço azul, me aproximo vendo uma pequena etiqueta, nela tinha o meu nome. 

  Puxo o laço com cuidado e o retiro, até que só sobre a caixa, então eu coloco as minhas mãos na tampa, mas não puxo, não antes de ouvir: 

— Dean não abra — Ainda estou com a mão na tampa da caixa quando ouço o grito de Olivia.

— Achei que era para mim, tem o meu nome — Com uma rapidez impressionante, ela se coloca ao meu lado e puxa a caixa do meu alcance.

— É para você, mas não agora, eu não — Um latido interrompe e a mesma arregala os olhos. 

— Isso foi um cachorro? — Ela me encara, devagar ela vai arregalando os olhos. 

— Surpresa? — Diz em choque olhando para mim. 

— Olivia? — Chamo ela, a mesma dá um passo para o lado me dando a visão de um filhotinho, que vem correndo e morde a barra da minha calça.

  Era um Golden, um filhote muito pequeno, passei meus olhos dele para Olivia e a mesma sorri sem graça. Ainda tem algo errado 

— Oi miniatura — Digo sorrindo e peguei no colo, ele usava um laço de presente branco — Era ele que deveria estar na caixa? — Ela negou — Olivia — Puxo a mão dela, e junto puxo ela para mim. 

— Dean — Seus olhos estão cheios de lágrimas, e com um braço eu abraço ela enquanto no outro eu seguro o filhote. 

— Diga para mim o que está sentindo, diga o que está acontecendo, Oli, não posso ver você chorar, parte meu coração — Ela limpa as lágrimas e dá um passo para trás. 

— Acho que você pode abrir a caixa — Ela me entregou de volta e pegou o filhote das minhas mãos. 

  Abro a caixa, me deparando com nada mais nada menos do que três testes de gravidez que estavam positivos e um pequeno body escrito "Oi papai". Meus olhos começaram a encher de lágrimas, e então eu olhei para a mulher na minha frente, ela me analisava para saber qual seria a minha reação. 

— Você? 

— Estou grávida? — Ela dá uma risada nervosa — Sim, eu estou — Abro os braços com uma lágrima escorrendo e abraço ela. 

— Vamos ser pais — Giro ela no meu colo, e a mesma ri. 

— Sim, nós vamos — Ela me beija. 

  E aquele foi o momento um dos momentos mais felizes da minha vida, eu junto com a patricinha na minha frente tínhamos começado uma família, e aquele foi o primeiro, dos três momentos em que eu descobri que seria pai na minha vida, e todos eu estava com a mulher que eu amava. 

Perdendo - Irmãos De'Lucca 1Onde histórias criam vida. Descubra agora