CAPÍTULO VINTE E SEIS

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  Ferrado, essa é a palavra que mais me descrevia nesse momento, eu estava ferrado, e a culpa disso é de Olivia De'Lucca

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Ferrado, essa é a palavra que mais me descrevia nesse momento, eu estava ferrado, e a culpa disso é de Olivia De'Lucca. Eu não sabia que tipo de poder ela tinha sobre, mas ela tinha.

Mesmo assim eu estava negando, sabendo que no final, eu iria ceder. Como dizem, eu faço o que ela manda.

- Não, não, eu não gostei dessa ideia - resmungo com a loira.

Mudando o peso de uma perna para outra, vejo ela cruzar os braços e me olhar sério, e eu faço o mesmo, mostrando que eu não estou brincando.

- Uma pena, porque você me deve três encontros, e eu vou colocar isso como um deles - Olhei para ela bravo, e ela sorri.

Ela sabia que tinha ganhado, claro que sabia. Ela sempre ganha quando o assunto sou eu.

- Você tem que colocar aula de defesa pessoal como um dos nossos encontros? - Levanto uma sobrancelha - Não está me parecendo um encontro para mim.

- Para mim parece algo que vamos fazer juntos com muito contato físico - Ela dá um passo para frente - Então sim, um encontro.

- Oli - Chamei ela e a mesma me dá um sorriso convencido.

- Nem adianta, você tem que saber como se defender se precisar - Ela revira os olhos, me fazendo fazer o mesmo.

Eu sei que ela está certa, mas eu não sou uma pessoa a favor da agressão, sempre tive em mente que poderia resolver as coisas no diálogo, mas em algumas vezes como da última, eu não podia resolver no diálogo, por que as pessoas não queriam conversar, queriam me bater, queriam que eu sofresse.

- Tudo bem, eu vou. Feliz? - Ela pula abraçando o meu pescoço.

- Óbvio, vou bater em alguém sem motivo - Ela sorri, me fazendo revirar os olhos.

- Você poderia ser uma agente de algum lugar, você gosta de brigas, e não duvido se dar bem com uma arma - O sorriso dela vai crescendo mais.

- Saiba, que eu sou boa em tudo e qualquer arma e lutas, mas eu não quero correr perigo 100% do meu dia, vou ficar com a minha paixão, moda - Piscando um olho, ela se separou de mim.

- As vezes eu tenho medo de você - Ouço uma risada vindo dela.

- Não precisa, eu só utilizo da violência quando machucam alguém que eu amo - Como se ela tivesse acabado de receber uma pedrada na cabeça, ela para de andar, seus olhos vão até mim.

- Está tudo bem? - Minha pergunta saiu quase como um sussurro.

- Sim, eu só... - Ela parou de falar no mesmo segundo.

Ela tinha admitido que me ama?

Senti algo estranho mexer comigo, não sabia explicar o que estava sentindo, mas só de imaginar que sem querer ela tinha deixado escapar que me amava era algo estranho.

Eu sabia que a amava, mas eu...

Eu sabia que a amava? De onde tinha vindo isso? Como isso poderia ser tão fácil de falar? Não era algo que deveria demorar? Que eu deveria demorar a sentir ou se quiser saber?

Mas nesse momento eu poderia até mesmo falar para Olivia que a amava.

Eu amava ela...

Tudo bem, agora quem estava surtando era eu, eu nunca tinha me apaixonado por ninguém, não do jeito que eu estou neste momento, não como eu estou amando ela.

- Nada, vamos para a faculdade ou não? - Tento sorrir para ela e vou andando ao seu lado.

Eu estou com a mente cheia de ideias e perguntas, eu estava confusa, eu estava extremamente cansado, e não estava afim de ficar me martirizando por algo que eu nem ao menos sei 0 que é.

Ela realmente me ama?

Eu estou pronto para dizer que a amo?

Ela está pronta para me dizer?

De qualquer jeito, agora eu não podia parar para pensar nisso agora, eu tinha um jogo para ganhar.

 Eu estava com a cabeça ainda voltando para o mesmo lugar, a sala de Olivia, onde ela falou sem querer que que talvez me amasse, poderia ser só loucura minha, e na verdade não era nada disso, mas quando ela simplesmente parou do nada, só serviu pa...

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Eu estava com a cabeça ainda voltando para o mesmo lugar, a sala de Olivia, onde ela falou sem querer que que talvez me amasse, poderia ser só loucura minha, e na verdade não era nada disso, mas quando ela simplesmente parou do nada, só serviu para que eu ficasse com uma pulga atrás da minha orelha.

Eu junto com ela ao meu lado estamos entrando no campus da Universidade, os olhos das pessoas curiosas, não era incomum ver um casal aqui, mas ver eu e Olivia? Aí sim, era algo que chamava atenção.

- Dean? - Ouço Olivia me chamar, ela segura meu braço fazendo com que eu pare de andar - Você está bem?

- Estou, só estou ansioso por conta do jogo - Dou um sorriso sem graça para ela, eu estava tentando manter uma mentira que estava na cara.

- Vocês vão ganhar, não se preocupe - Olivia passou os braços pelo meu pescoço, e eu passei os meus pela sua cintura.

- Acho que vou precisar de um beijo de boa sorte - Eu digo a ela.

Ao nosso redor todos paravam para olhar para nós, eles queriam apreciar o show, se eles queriam nos íamos dar.

- Está se aproveitando de mim? - Dessa vez eu dou um sorriso de verdade - Mas talvez, eu goste disso - Seu corpo se aproxima do meu, e ela me beija.

Eu correspondi puxando ela para mim, aperto a sua cintura, ela se separa de mim, ela olha em volta, vendo todos olharem, com ela encarando de volta para eles, os mesmos param de olhar.

- Eu tenho aula, boa sorte, vida - Ela diz uma palavra em outra língua, e eu não entendo o que aquilo significa, mas quando eu vou perguntar, ela vai embora.

No final, ela estava certa, nós ganhamos aquela partida, mas por causa de tudo eu acabei me distraindo, e fui derrubado diversas vezes, mas isso não fez com que eu acertasse menos cestas, por conta de duas cestas de três pontos que eu acertei conseguimos ter uma vantagem e ganhar do outro time.

Decidi esquecer o que aconteceu mais cedo, quando Olivia quiser e dizer que me ama, ela vai, e quando eu tiver pronto eu vou dizer a ela, mas não preciso fazer isso agora, posso fazer quando me sentir confortável. Claro que não vai fazer muita diferença, eu já amo ela e isso não vai mudar.

Perdendo - Irmãos De'Lucca 1Onde histórias criam vida. Descubra agora