23. Barry Allen em: a investigação avança!

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POV Barry Allen

Voltei para o trabalho e passei o resto do dia terminando análises dos casos do Bart e depois fui para casa. Encontrei Iris bebendo vinho no sofá, ela estava novamente inconsolável.

Eu compreendia em partes. Apesar de Joe dessa terra não gostar do Bart, quando ele morreu na minha frente, senti como se mil agulhas tivessem entrado em meu corpo, foi a pior das sensações. Depois tivemos o velório e homenagens (ele tinha fãs, não era policial detetive e sim cantor) e optei por ficar ao lado da minha "esposa" naqueles dias e agora também.

— Oi, querida, tudo bem? — Sentei ao seu lado no sofá. — Precisa de algo?

— Meu pai de volta! — Ela voltou a chorar e me abraçou, tentei consolá-la.

Levei, Iris para sua cama no quarto do casal, ela logo adormeceu e como era cedo, tipo umas 20h00, decidi que iria ao encontro de Jessie, Wells e Cisco.
Nós nos encontramos na frente do laboratório S.T.A.R e depois seguimos para o orfanato, que era um prédio de arquitetura antiga e parecia meio abandonado.

No local formos recebidos por uma freira e então percebi ser uma espécie de orfanato católico, a freia que nos recebeu, na verdade, era a Madre superiora. Ela sorria muito feliz por receber alguém, mesmo que nesse horário a maioria das crianças estivesse dormindo.

— Olá, boa noite, senhores! — A Madre nos cumprimento e levou até a sala, sentamos num sofá meio antigo e empoeirado. — Vieram com a Graça do Senhor?

— Sim, Madre! — Wells respondeu.

— Amém! — Ela disse e fez o sinal da cruz. — Como vai senhor Wells? E Rosalie?

— Ela está bem Madre, com saudades até... — E mais uma das mentiras das que contaremos essa noite.

— Ela não veio mais me visitar... — Madre parecia nostálgica. Foi aí que percebi: o relacionamento dela com a Rose e bem profundo.

— Madre, nós precisamos de ajuda... — Jessie iniciou. — Esse cara, — ela apontou para mim. — é da polícia e ele precisa de algumas informações!

— Polícia? — Ela ficou aflita. — Como assim Polícia? Aconteceu alguma coisa?

— Madre, fique calma! — tentei acalmá-la, afinal ela é uma senhora de idade. — Se me permite, preciso te fazer algumas perguntas. Tudo bem para a senhora?

— Se o senhor é da polícia, tudo bem. Eu como cidadã de Central City não hesito em responder! — Ela deu um sorriso doce.

— Senhora se lembra de algum caso, antigo. Talvez dos anos 80... de algum menino problemático? — Tentei explicar sem detalhes.

— Policial, é comum termos meninos problemáticos aqui... muitas famílias desfeitas, não tem como ser mais específico? — Madre levantou as sobrancelhas e arrumou suas vestes preta e branca.

Fui mais específico, tentei, já que não sabíamos nada da vida pessoal de Zoom. Respirei fundo e disse:

— Ele provavelmente nasceu em 1979 ou 1980, e quando entrou aqui tinha por volta de 9 a 11 anos!

— Ele tinha cabelos cumpridos e uma expressão de desespero no olhar. — Cisco comentou dando ênfase na descrição, afinal, ele viu o rosto do garoto na sua vibração.

O clima ficou tenso, a Madre fez uma cara de assustada e pigarreou, logo se levantou e deu uma volta na sala, se virando para nós e dizendo: — Eu me lembro de um rapaz assim, ele era difícil... depois de seu pai ter assassinado sua mãe e ameaça do garoto parou aqui, e o pai foi preso. — Foi direto ao balcão atrás de nós e vasculhou alguns arquivos. Voltou com um arquivo específico e me entregou, mas antes de eu abrir disse: — Esse era o arquivo dele, que fique claro que só estou deixando o senhor ler, porque é um policial!

— Ah claro! — disse em resposta a ela e agradeci. — Obrigada!

A Madre superiora me entregou os papéis e comecei a ler o arquivo. Nele continha os seguintes dizeres:

Arquivos pessoais do orfanato.

Nome: Hunter Zolomon
Data de nascimento: 02/09/1979
Idade: 11 anos 3 meses e 11 dias
Nome da mãe: Ashley Zolomon (falecida)
Nome do pai: James Zolomon (detido)
Outros familiares: nenhum
Registo de data de ingresso no orfanato: 10/02/1990

Motivo de entrada: após os acontecimentos com os pais de Hunter à justiça designou que ele entrasse no sistema de adoção, pois não existem parentes próximo vivos e os distantes não adotaram a criança.

Empathetic // The FlashOnde histórias criam vida. Descubra agora