Estávamos no carro de Joe e pegamos a estrada, por um momento achei que Barry iria me sequestrar, só não sei se era de uma forma romântica ou não. Andávamos por uma estrada que deixou de ser cimentada e se tornou de terra, logo Barry estacionou o carro, saímos do veículo e ele tomou a minha mão, fomos andando até a entrada de uma construção de pedra cinza com arame farpado em volta. Espera, é uma prisão?
— Barry, porque você me trouxe para uma prisão? — Questionei de olhos arregalados. Ele foi me puxando pela mão até estarmos próximos da saída da estrutura.
— Lembra daquele dia em que vimos o vídeo do Eobard confessando o assassinato da minha mãe? — Assenti com a cabeça e esperei por mais explicações. — Então, o Joe recebeu uma ligação do comissário de polícia e ele disse que meu pai está livre de todas as acusações! — Exclamou animado.
— Aí, Meu Deus, Barry! — O agarrei pelo pescoço e comecei a pular. A felicidade de repente se tornou uma aura entre nós, acho que eram meus poderes. — Eu não acredito! Estou muito feliz por você, Bar!
— Obrigada! — Ele me abraçou rápido. — Eu sempre me senti culpado por ele estar na cadeia sem ter feito nada, por anos, as pessoas me trataram como uma criança maluca que falava de borrões amarelos e vermelhos!
— Bar, eu... — Não sabia o que dizer, apenas beijei sua bochecha e sorri. — Então, estamos aqui... nós viemos... buscar seu pai?
— É...
— Mas por que você me trouxe? - Perguntei. Caramba, isso soou tão inseguro. — Quer dizer, poderia ter trazido o Joe e a Íris!
— Queria trazer alguém, com quem eu possa dividir as maiores alegrias da minha vida! — Disse sorrindo de orelha a orelha. — Você estava lá quando assisti o vídeo que me deu esperança de ver meu pai livre, queria que conhecesse ele! Além do mais, você é especial! — Sorri mais ainda e acariciei o rosto de Barry. Ele que é especial.
— É você, quem é especial!
Ficamos sorrindo um para o outro como bobos até uma sirene alta soar e da porta do local sair um homem. Ele era mais velho, tinha barba e se parecia um pouco com o Barry, principalmente o formato do cabelo, o homem era idêntico ao pai de Barth Allen da terra 2.
— Barry! — abriu os braços para o filho, que correu e o abraçou, vi lágrimas nos olho do mais velho. — Que saudade de você, garoto!
— Pai! — A voz dele estava embargada, Barry se soltou do pai e eles se encararam sorridentes.
Os Allen's se viraram para mim, me senti envergonhada perto do pai de Barry, não sabia o motivo, parecia importante conhecê-lo. Era importante para Barry e consequente, quis causar uma boa impressão, dessa forma, sorri.
— Oh, quem é essa belíssima dama de vestido vermelho? — Ri da pergunta do pai de Barry. — Já sei, você deve ser a Rosalie!
— Já ouviu falar de mim? — Perguntei tímida.
— Ouvi bastante, senhoria! — Ele respondeu sorrindo.
— Não exagera, pai! — Barry disse.— Pai, essa é a Rosalie Garcia-wells e Rosa, esse é meu pai, Henry Allen! — estendi a mão pronta para cumprimentá-lo e o senhor retribui.
— É um prazer conhecê-lo, Sr. Allen!
— O prazer é meu, Sra. Garcia-Wells! — Ele sorria. — E pode me chamar de Henry!
— Só se me chamar de Rose, nada de sobrenomes! — Henry riu da minha piada.
— Estamos de acordo então, nada de sobrenomes!
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Empathetic // The Flash
RomanceRosalie Garcia-Wells, é uma detetive da CCPD na Terra 2, que adquiriu poderes empáticos com a explosão do acelerador de partículas; trabalha incansavelmente para deter Zoom junto com o pai, Harrison Wells, pois o velocista sequestrou sua irmã mais n...