Segredos

172 27 235
                                        

Eric e eu... eu e Eric.

Estávamos ali. Nus, deitados e contemplando uma coisa que nós dois nunca mais iríamos poder sentir novamente em nós... A luz do sol.

Abraçados ali, ele me olhou e colocou o rosto próximo do meu e fechou seus olhos. Eu me aconcheguei mais em seu peito. Olhei um raio de sol que descia pela fresta bem próximo de nós. Aquilo era tão lindo e tentador... aproximei minha mão devagar e quando ia colocar a ponta de meus dedos para sentir o calor... Ele rapidamente pegou minha mão e colocou sobre seu rosto, como se quisesse que eu o desse um pouco de carinho. Foi o que fiz. Acariciei o rosto dele devagar, bem levemente.
- não faça isso. - Eric falou enquanto me olhava calmante.
- desculpe. É que... as vezes sinto falta de senti-la.
- eu sinto o mesmo. Mas não podemos Ligi. não mais.
Suspirei pesadamente e fechei meus olhos.

Ele passou as mãos também levemente no meu rosto, e foi aos poucos, descendo por minhas costas e chegando na minha cintura.
- Eric...
- hum.
- isso é real?
- do que está falando?
- isso... Você... nós...
- Pareço um sonho pra você?
- é que você nunca me mostrou esse seu lado carinhoso.
- por que você nunca deixou.
- vai voltar a ser o brutamonte de sempre quando voltarmos?
- sempre! - ele falou e me olhou fundo nos olhos. Eu então me virei de costas pra ele, pensativa.
- Rsrs deixa de birra Ligi.
- não! Você vai voltar a me tratar mal de novo!
Ele me virou de volta pra ele e sorriu levemente.
- menos com você... sua careta marrenta...
Ele me beijou sutilmente. Me abraçou e eu me confortei no peito dele novamente. Parecia que estávamos tendo um dia de folga de tudo o que nos afligia. Acabei dormindo um pouco. Acabei sonhando com alguma coisa.

Vi uma pequena criança correndo na direção de Lisandro. Então do nada, apareceu uma mulher e levou a criança embora. Um eco distante ficou na minha cabeça.
- Ligeia minha filha, fuja!

Me levanto de uma vez, Assustada. Não vejo ele do meu lado.
- Eric?
Ele não me respondeu. Alguns segundos depois, ele apareceu com uma espécie de cervo morto nas costas. Ele então jogou o bicho no chão e me olhou engraçado.
- pronto Ligi, se alimente. Precisa recuperar suas forças.
- eh. Você retirou todas elas. Mas obrigada. - falei e o olhei sarcástica.
- hm... quer que eu retire mais?
- agora não, estou faminta!
- aproveite enquanto está quentinho.
Olhei o cervo e meus olhos ficaram vermelhos iguais a dois lindos rubis.

E em um impulso violento, meus caninos agora pontiagudos, entraram de uma vez no pescoço do servo

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

E em um impulso violento, meus caninos agora pontiagudos, entraram de uma vez no pescoço do servo.

Alguns minutos, me levando e o olhei com a minha boca suja de sangue. Ele afastou o cervo e o levou para a entrada da caverna e veio até mim. Passou a língua por meu rosto e desceu para o meu pescoço. Eu o empurrei contra a parede e desci distribuindo beijos por seu abdômen sarado e cheguei no seu membro já rígido, o colocando na boca. Ele pegou nos meus cabelos e segurou firme com as mãos e suspirava enquanto eu o chupava. Depois de uns minutos, eu subi e o olhei passando o dedo nos meus lábios sensualmente.
- ah vem aqui... - Eric falou e me imprensou de costas pra ele na parede e então empinei meu bumbum pra ele e ele se encaixou em mim. Começou devagar e depois, foi aumentando o ritmo das estocadas, me deixando completamente louca.

Noites VermelhasOnde histórias criam vida. Descubra agora