Meia noite. Todos estavam em seus dormitórios, alguns apenas do lado de fora fazendo a vigília e outros, junto de Dorian, Edgar e Miriam armando algumas armadilhas em cantos específicos do Teatro. Demetrio estava sozinho nesse mesmo horário de frente ao pequeno jardim interno cavando abaixo de uma pequena árvore.
Ele escavou a terra e retirou algo de dentro dela. Era uma outra pequena caixa esverdeada que o mesmo havia enterrado ali há uns meses atrás. Ele abriu e a olhou, sorrindo contente por estarem ali tudo o que ele havia colocado. Então ele se levantou e seguiu para seu quarto. Chegando lá, Helena o aguardava olhando o lado de fora, sentada de frente para a janela.
- Demetrio, o que estava fazendo? - Helena o pergunta curiosa.
Ele se aproxima dela sorrindo e abre a caixinha e de dentro dela, retira um lindo bracelete dourado e coloca em seu pulso delicadamente.
- um presente especial para uma mulher especial.
- nossa, que lindo Demetrio, obrigada!Os dois se olham então ele sai e vai até uma pequena cômoda e guarda a caixinha ali. Enquanto ele está ali de costas, Helena vai até seu closet e de dentro dele, retira um embrulho e vai na direção de Demetrio o entregando.
- rs, também trouxe algo para você.
- hum...e o que seria isso? - Demetrio pega o embrulho e o olha.
- abra e veja...
Era um vinho dos mais antigos, branco.Demetrio suspira de felicidade. A última vez que tinha tomado daquele igual, foi há uns vinte anos atrás. Ele a olhou e a agradeceu muito satisfeito. Ela ficou ali o observando em silêncio, enquanto ele abria e bebia o vinho branco como se fosse sangue. O sabor daquele vinho era único, como se ele nunca tivesse visto igual. Alguns minutos depois, ele sente que o vinho começou a fazer efeito. Ele então se sentou no seu sarcófago e pôs a mão em seus cabelos e rosto, sentindo-se tonto e com um calor que já começava a subir em seu corpo.
- Demetrio? Você está bem?? - uma voz doce e feminina o chama. Ele alevanta sua cabeça e olha.
Hermia estava ali diante dele e sorria gentilmente para ele.
- Hermia? - Demetrio sussurrou seu nome enquanto o espanto o fazia se perguntar se aquilo era uma ilusão ou realidade.Uma lágrima escorreu de seus olhos e então em um impulso desesperado, ele se levantou e pegou Hermia nos braços e a beijou loucamente. Ele a levou até o sarcófago e a deitou calmamente. Hermia parecia querer falar algo mas ele não a permitia falar, colando seus lábios aos dela. Ele então, passou as mãos lentamente sobre os seios de Hermia enquanto ia distribuindo beijos em seu pescoço. Ele abriu o robe branco de Hermia e a deixou ali apenas de roupa íntima. Retirou devagar o sutiã e abocanhou seus seios enquanto com a mão dentro de sua calcinha, a estimulava devagar. Ela se contorcia para ele. Demetrio retira a última peça e a contempla ali, nua a sua frente. Sem perder mais tempo, ele beija a sua intimidade e fica ali a dando prazer como se estivesse cultuando uma deusa. Ele sobe e põe o rosto sobre seu pescoço enquanto ela passava as mãos docemente por seus cabelos e ele emocionado, começou a derramar lágrimas. Hermia o abraçou e então ele ficou em seu meio e se conectou intimidade a ela. Entre suspiros e gemidos baixos de amor, ouviam-se eu te amo e sempre te amei entre os dois. De todos os jeitos e formas, Demetrio e Hermia se amaram ali, chegando logo depois ao ápice de seu prazer. Caíram exaustos e dormiram ali mesmo, juntos...
***
Quatro da manhã.
O novo dia se aproximava lentamente. Demetrio despertou de seu sono e lembrou-se de seu sonho, entendendo que aquilo fora uma alucinação causada pela bebida. Ao seu lado, Helena ainda dormia tranquilamente. Mas ele percebeu algumas coisas um pouco estranhas para ele. Ele estava sem blusa e Helena, vestida nela. Demetrio olhou e rapidamente foi para o banheiro e tomou seu banho. Helena também despertou e se levantou indo até a janela. ela se distraiu enquanto olhava e mexia em seu bracelete. Do lado de fora, o vento passava balançando as árvores.O novo dia passou rapidamente para todos nós. Já no fim da tarde, no pôr-do-sol, Helena novamente em seu quarto olhando pela janela, olha para o horizonte e vê poeiras subindo do mesmo. Então nesse momento, Demetrio chega no quarto e ela o olha com um olhar preocupadamente indecifrável. Ali, Demetrio percebe que a guerra, finalmente estava chegando.
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Noites Vermelhas
مصاص دماءPor quase dez séculos, dois vampiros anciões guerreiam entre si deixando um rastro interminável de destruição, sangue e vingança. No meio desse vendaval, um novo despertar trará a vida nessas eras atuais, uma moça que mal sabe sobre sua vida, e muit...