Sobre Paixão e Conversas Bobas

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Notas Iniciais: Oi, pessoas ^^

Depois de muito tempo sem escrever nada pro fandom de Harry Potter, cá estou eu, trazendo um trabalho que se jogou no meu colo e decidiu que ia ser escrito por bem ou por mal kkkkkkkkkkkkkkk É a primeira vez em muito tempo que escrevo sem um planejamento certinho, então perdoem se algo ficar um pouco diferente do que eu normalmente escrevo. Mas saibam que tô escrevendo com carinho.

Aviso importante: 

Eu coloquei +18 por desencargo de consciência. Não tenho ideia do que vai acontecer entre esses dois até o final, mas do jeito que são, não duvido que o lemon seja certo kkkkkkkkkkkk

Boa leitura ^^

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Fevereiro de 1977.

O inverno começava a ir embora naquele fim de mês, dando espaço para que os tímidos raios de sol descongelassem o gramado que circundava a grande Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts.

E era ali, naquele mesmo gramado, bem próximos ao lago negro, que Lily Evans e Severus Snape conversavam com certa ansiedade na voz, enquanto tentavam se distrair em seus poucos momentos de folga.

Ambos estavam para completar seu sexto ano escolar, mas o teor de sua conversa nada tinha a ver com as provas finais ou o aguardado último ano. Nem mesmo era um assunto que se restringia ao mundo mágico.

Eles falavam sobre sua classificação ABO.

Datada de alguns séculos anteriores, a mescla do DNA humano com o de lobos acabou desenvolvendo uma mutação que favorecia a natalidade, muito em baixa principalmente no mundo mágico. Porém, o que era para ser apenas algo que poderia facilitar a concepção (uma vez que qualquer ômega, homem ou mulher, podia gerar crianças), acabou crescendo e dividindo as classes de forma mais fechada.

Alfas eram, em geral, mais altos, fortes e com tendência a demarcar território. Sua força física e voz de comando os mantinham no "topo da cadeia alimentar", mas eles precisavam seguir um regimento pesado, já que os ômegas eram aqueles com quem a sociedade mais se importava.

Menores, mais delicados, com corpos mais esguios ou, por vezes, curvilíneos, os ômegas eram a representação do oposto dos alfas. Enquanto eles tinham o poder na selvageria, os ômegas tinham o poder na voz, no olhar e, principalmente, no cheiro.

Por último, mas não menos importante, estavam os betas. Seres que nasciam sem a influência dos genes de lobo, e que tinham como objetivo ser o ponto de equilíbrio naquele mundo que parecia uma grande alcateia.

Para os bruxos as coisas eram um pouco mais complicadas. Ser um alfa ou um ômega significava poder, enquanto que ser testado como beta era, para algumas famílias extremamente elitistas, um motivo de vergonha.

Motivo este que obrigou o Ministério da Magia e até mesmo o Trouxa a implantar uma mudança no teste de classificação. Com a taxa alta de abortos pelo pai ou mãe não concordar em ter um filho de uma classe diferente da que imaginou, aquele que no começo era feito ainda no ventre passou a ser realizado apenas mais tarde, quando o adolescente já estava próximo de ter seu primeiro cio ou heat, assim como já tinham idade o suficiente para se assegurar de fazer algo para se proteger de seus progenitores em caso de violência.

No caso dos bruxos, o exame devia ser feito ao final do sexto ano de colégio, já que a maioria dos alunos cursava seu último ano já sendo maior de idade e pronto para sair da escola e seguir sua vida.

- Eu tenho certeza que vou ser uma Beta. – Lily disse encolhendo os ombros. Era algo constante em seu discurso desde que o calendário de classificação fora fixado nos salões comunais. – Quer dizer, minha família toda é de Betas, e eu já sou bruxa e eles não. Não acho que aguentaria a Petúnia me enchendo por ser ainda mais diferente.

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