Sobre Sentimentos e Explosões

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Notas Iniciais:Oi ^^Era pra esse capítulo ter saído ontem, mas ele estava ENORME e tinha tanto acontecimento nele, que eu precisei dividir (inclusive, ao que tudo indica agora é certeza que a história vai ter 13 capítulos).Mas cá está ^^Espero que gostem e que não queiram matar nenhum personagem no decorrer da leitura kkkkkkkkkkBoa leitura ^^-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------


Apesar do seu pensamento inicial, Severus logo descobriu que Lily tinha razão no que dizia.

Era obvio que, no começo, se recusava a reconhecer o quanto Sirius mexia com seus sentidos e sentimentos, mas as semanas foram passando e amaciando-o de uma forma que nunca imaginou ser possível.

Começou com pequenos gestos, como não se sentir tão incomodado quando o grifinório sentava-se ao seu lado durante as refeições e aulas. Depois evoluiu para ações singelas, como se lembrar de colocar um sapo de chocolate a mais em suas compras em Hogsmead, porque sabia que Sirius reclamaria que nenhum dos amigos ou o irmão haviam se lembrado dele, que daquela vez não pudera ir ao passeio por causa de seu heat.

Sempre que era questionado sobre esse tipo de coisa, dizia que tinha sido ideia de Lily ou que não tinha percebido.

Não demorou para que Severus começasse a se sentir bem ao lado de Sirius, e até mesmo a rir de alguma piada idiota que ele tivesse dito. Mas o que o fez entender o que estava sentindo foi a primeira vez em que sonhou com o outro de uma forma que nunca tinha sonhado com ninguém.

Severus sentia o rosto esquentar só de lembrar de como o sonho lhe afetou e de como teve que fugir do grifinório quase o dia todo para não se sentir tão afetado com o cheiro forte do alfa.

Aquele dia foi também o início de seu segundo cio.

- O diretor não pode colocar ele pra dormir como na outra vez? – a voz de Lily soou longe para Severus, que se encolheu na cama pelo desconforto. Apenas a amiga estava ali porque os outros tiveram que segurar Sirius em um lugar longe para que ele não acabasse sucumbindo aos gemidos sôfregos que Severus sabia que estava soltando.

- Não seria saudável, Srta. Evans. Deixe que seu amigo sinta o cio e que o corpo dele entenda que é algo natural. Ele ficará bem, assim como você fica, não se preocupe. – Madame Pomfrey sorriu, guiando a aluna até a porta daquela ala especial.

- Mas ele tem uma marca. E se o ômega dele achar que o alfa não o quer? E se ele sangrar de novo? – a preocupação era algo que existia até no sonserino, mas uma parte dele sabia que aquilo não iria acontecer. Ele conseguia sentir que seu alfa não estava ali por um acordo mútuo.

Afinal, não tinham nada mais do que apenas o início de uma amizade bem frágil e com uma grande tendência a ruir, caso o grifinório fizesse algo que Severus desaprovasse.

Sem contar que saber que estava gostando de Sirius não fazia com que ele confiasse totalmente que seus sentimentos estavam sendo correspondidos.

Sirius era carinhoso, expressivo e até grudento, mas confiança não era algo que se criava do dia para a noite, e, se fosse algum tipo de brincadeira idiota dos Marotos, Severus não estava disposto a ser o motivo de piada e risos mais uma vez.

Se ele conseguira esconder que gostava de Lily por tanto tempo, poderia muito bem fazer o mesmo até entender melhor tudo o que estava se passando em sua cabeça e seu coração.

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Sirius tinha passado uma semana infernal. Saber que seu ômega estava no cio e não poder ajudar era uma tortura.

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