Sobre amizades verdadeiras e famílias tóxicas

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  Notas Iniciais: 

Acabei de finalizar o capítulo 4, então decidi que não ia deixar vocês esperando o 3 ^^ Me amem u_u

Sério, essa história está nascendo por meio de vontade própria, porque os únicos acontecimentos que eu sei que vão rolar, são os do capítulo 5... Até lá, vamos ver como as coisas vão rolar kkkkkkkkk 

Enfim, boa leitura ^^

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Aquela declaração um tanto desastrosa teve um resultado bem surpreendente para Severus. Ele acreditava que sua amizade com Lily estaria fadada a um fim pesaroso e que ainda seria obrigado a aguentar chacotas da parte dos novos melhores amigos dela.

Mas Lily era a melhor pessoa do mundo e, além de se manter a seu lado, ainda lhe garantiu que não contaria nada a ninguém.

Ela o amava. Não do jeito que desejava, mas ainda assim se preocupava com ele, e Severus estava feliz por não vê-la se afastando de si, como imaginou que poderia acontecer.

- Você pode ir, eu não me importo. – reclamou ao ser convidado, pela terceira vez, a se juntar aos Marotos na viagem de volta à King's Cross. – Estou bem aqui na cabine dos monitores.

- Por favor! Eu não quero que fique sozinho. – ela estava cansada de ficar ali, e sabia que a cabine que os grifinórios ocupavam estava cheia de doces e com alguma conversa divertida. Mas também não queria deixar Snape para trás.

No dia em que ficara sabendo dos sentimentos alheios, depois do silêncio que se seguiu entre ambos, eles conversaram de maneira honesta. Na verdade Severus mais ouviu do que falou, mas não conseguiu discordar do que lhe foi dito. Sim, ele era apaixonado, mas aquilo não fazia Lily o querer menos bem, ou o querer longe. Sua única preocupação era se ele não queria um tempo distante, para tentar esquecê-la, mas também não o pressionou quando recebeu uma negativa. Sabia como era estar sozinha e não suportaria que ele se sentisse daquele jeito.

Sentia tristeza por ter machucado seu melhor amigo por muito tempo sem nem se dar conta, e realmente queria poder sentir o mesmo, mas não era assim que as coisas funcionavam.

Então decidiram que continuariam como eram, e que Severus era livre para lhe dizer se mudara de ideia e queria distância.

- Eu tenho livros comigo. E comida. Não preciso de mais nada. Agora vai lá com aqueles pulguentos e me deixa quietinho aqui. Eu ainda tenho a minha varinha e sou bem capaz de colocar qualquer idiota pra correr. – queria ser forte em suas palavras, mas fraquejou sob o olhar preocupado dela. Aqueles olhos poderiam obrigá-lo a fazer o que quisessem.

- Tem certeza? – não, Severus não tinha, mas sua vontade de ficar ao lado de Lily não era tão grande ao ponto de achar legal vê-la se derreter pelas coisas idiotas que James Potter diria ou faria. – Eu prometo que se eles forem muito irritantes a gente volta pra cá e eu fico o resto da viagem estudando com você.

- Tá bom, eu vou. Mas se algum deles me irritar, eu uso como cobaia pro meu novo feitiço e você não vai poder brigar comigo.

Lily pareceu ignorar sua ameaça, mas prometeu a si mesma que ficaria de olho em todos para não acabarem em alguma grande confusão e disputa de egos.

Aqueles meninos eram tão complicados.

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- Eu posso só fugir pra sua casa, não posso? Eu já tenho 17 anos, não é como se eu fosse obrigado a voltar pra Grimmauld e pedir permissão. – Severus e Lily entraram na cabine bem no momento em que Sirius resmungava aquilo.

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