13. phoebe muller

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"O amor e o ódio são dois excessos que caminham lado a lado. "

Minha cabeça latejou como se tivesse um martelo esmagando os meus miolos

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Minha cabeça latejou como se tivesse um martelo esmagando os meus miolos. Abri meus olhos devagar, sentindo a luz do sol invadir e incomodar a minha retina. Eu estava em casa e meu estômago embrulhava me deixando com uma agonia interna.

Deslizei minhas pernas para a lateral da cama e sentei colocando a mão sobre o estômago. Eu não devia ter bebido tanto champanhe.

Outras lembranças chegaram até a minha cabeça e então eu revivi os momentos que apesar de estarem um pouco confusos agora, eram completamente reais.

Vinnie me beijou e eu o beijei de volta, com muita vontade. Lembro-me bem da sensação de desejo que percorreu meu corpo e de como eu não quis parar de sentir os lábios dele.

Odiava o fato de que a bebida me fazia não parar pra pensar em meus atos. Com que cara eu olharia para ele nessa manhã? O que deveria fazer? Fingir que nada aconteceu? Parar pra conversar?

Se fosse pra pensar nisso, que eu pensasse debaixo do chuveiro. Já estava mega atrasada.

A água gelada iria me aliviar e esclarecer mais os meus pensamentos. Não interessava o que senti em relação ao beijo, não importava o tamanho do meu desejo. Era apenas momentâneo, fruto de uma quantidade de álcool que eu não costumava ingerir. Apenas não podia correr o risco de que Vinnie  pudesse se gabar por aí, ou até mesmo alimentar uma chance que ele nunca teria. Eu era mulher demais pra ele.

[...]

Borboletas saltaram no meu estômago quando eu entrei no elevador. Mentalizei uma forma de conseguir passar por Vinnie com desdém e total desinteresse.

As portas do elevador se abriram e eu saí de cabeça erguida com o meu ar superior de sempre. Dei graças a Deus por chegar à minha sala sem ter me encontrando com ele.

- Bom dia, senhorita Muller. - Mabel disse ao meu ver.

- Bom dia, Mabel.

- Sente-se bem? Precisa de um café? Talvez um comprimido? - parei bruscamente e me perguntei se talvez ela sabia de algo.

- Por que eu precisaria dessas coisas?

- É que o Vinnie me contou que teve que levá-la pra casa e que estava um pouco... "alterada". - fez sinal de aspas com os dedos.

- Sei... e ele disse mais alguma coisa?

- Não. Aconteceu mais alguma coisa?

- Não. Claro que não. - desviei o olhar nervosa. - No momento, eu quero que você chame o Hacker na minha sala. Quero agradecê-lo por ter me ajudado ontem.

- Sim, senhorita.

Entrei em minha sala e suspirei aliviando o pânico. Jurei a mim mesma que se ele tivesse contado para alguém, eu o mataria.
Não demorou muito até que eu ouvisse algumas batidas em minha porta.

𝗗𝗢𝗡𝗔 𝗗𝗘 𝗠𝗜𝗠 ✗ vinnie hacker Onde histórias criam vida. Descubra agora