44. phoebe muller

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Enquanto conversava com o prefeito, dei uma olhada em volta e não vi nem Vinnie, nem Catarina perto de nós

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Enquanto conversava com o prefeito, dei uma olhada em volta e não vi nem Vinnie, nem Catarina perto de nós. Haviam simplesmente sumido.

Depois de terminar a conversa com o prefeito, eu fui até perto do bar com Allan, sem deixar de correr o meu olhar por entre as pessoas.

- Você viu pra onde eles foram? - perguntei ao Allan.

- Não. - ele fez sinal para que o barman trouxesse uma bebida. - Talvez tenham se entediado. - deu de ombros.

- Allan, você ainda rastreia o celular da sua irmã?

- Olha, por que você não relaxa? Eles não são duas crianças desaparecidas, logo a gente se bate com eles por aí. - falou despreocupado.

- Rastreia ou não? - revirei os olhos.

- Tá... - ele pegou o celular do bolso. - Às vezes eu preciso ficar de olho na Catarina pra que não faça nada de idiota.

- Parece que não adianta muito. - ri.

- Você que pensa. Bom, pelo que mostra, ela ainda está aqui.

- Em que lugar?

- Vem.

Fui atrás dele o acompanhando, enquanto ele usava seu celular para nos guiar até onde Catarina estivesse. Paramos na frente da entrada do Camarim.

- Primeira porta à direta. - ele abriu passagem para mim.

- Você não vem?

- De jeito nenhum. Se conheço a minha irmã, ela deve estar fazendo uma coisa muito errada e eu não quero assistir. - após dizer aquilo, ele se foi.

Entrei no corredor e fui até a porta indicada por ele. Antes de abrir, aproximei meu ouvido. Eram barulhos de beijos.

Abri um pouco a porta e pela fresta, eu vi a pior cena que poderia imaginar. A única coisa que achei que nunca seria possível nem naquela noite, nem nunca.

Senti meus olhos se encherem de lágrimas e meu coração se apertar em meu peito como se estivesse quase parando. E no meu pico de raiva, eu invadi aquela sala e sem dizer nada, agarrei Catarina pelos cabelos e a joguei no chão.

- Mas que porra... - ela me olhou com um meio sorriso.

- Eu não acredito... - balancei a cabeça negativamente. - Eu não acredito! - gritei. Comecei a chorar compulsivamente, mas ainda assim, não queria sair por baixo. - De você eu esperava tudo, sua vadia! Eu sabia que o que você mais queria era tê-lo de volta! E você conseguiu, não é? Como eu pude ser tão burra de acreditar que alguém estava apaixonado por mim? Me diz, Vinnie! - o encarei. - Estava me usando? Era tudo interesse, não era?

Ele me olhava com a testa franzida, sua cabeça cambaleava de um lado para o outro e seu olhar era distante, quase como se sua mente não estivesse dentro de seu corpo. Vinnie parecia totalmente avoado.

𝗗𝗢𝗡𝗔 𝗗𝗘 𝗠𝗜𝗠 ✗ vinnie hacker Onde histórias criam vida. Descubra agora