Capítulo Seis

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O tempo parecia parado, o tempo não, o meu modo de pensar, mesmo divagando nos meus sonhos, não conseguia tirar da minha cabeça, perguntas surgiam e desaparecia assim que eu pensava em alguma resposta plausível aceita nos termos dele.

A grande pergunta ainda não tinha sido respondida por ele, e o tempo passava lentamente, como se fosse inverno e o tempo estivesse nublado, certamente o tempo era meu inimigo número um naquele momento, mas não conseguia só odiar ele, minhas ideias estavam confusas, e não me sentia forte o suficiente para brigar com ele, ou para ter nenhuma discussão sobre o assunto Faculdade.

E coisas hipotéticas surgiram na minha mente, coisas que possivelmente levaria um não como resposta, tais quais:

"Ele não vai me deixar estudar no mesmo local que ele, certamente ele tem vergonha de mim, olha a maneira que me visto, olha do jeito que eu falo, poderia humilha-lo na frente dos seus amigos, e ele não ia querer uma pessoa como eu se aproximando dele na hora do intervalo, e com certeza a nossa relação no local de estudo seria perturbador demais para ele, e no final do dia quem se ferraria novamente seria eu!".

Ou:

"Ele deve pensar que estou maluco, duvido que ele pagaria para um buraco na parede no qual ele se diverte de vez em quando, uma faculdade, como se fosse possível, ele nem se quer me toca direito, e olha para mim e olha para ele, essa ideia já podia sair da minha cabeça, isso nunca aconteceria ".

A tela do telefone, me fez voltar para a realidade, apanhei ele no criado mudo do quarto e fiquei surpreso por ver que era ele.

"Estou chegando, esteja preparado".

Meu corpo se enrijeceu naquele instante, sabia que boa coisa não poderia ser, todas as vezes que ele me enviava esse tipo de mensagem, algo tinha acontecido, e com certeza a pessoa que sentiria na pele aquilo seria eu.

A batida na porta me fez pular da cama rapidamente, ele não suporta esperar ninguém, e não queria que ele ficasse mais bravo comigo, porque sentiria na pele depois.

Não deu tempo de conferir quem estava na porta, assim que foi aberta, sua mão alcançou a minha garganta e fui forçado a andar para trás, a pressão que ele fazia, senti sua mão me enforcando de verdade como se quisesse me matar, e nem ao mesmo sabia o motivo daquilo estar acontecendo, ele direcionava meu corpo até que chegamos no quarto.

Enquanto pressionava a minha garganta, rapidamente abaixou a calça com a outra mão, e sua cueca vermelha foi exposta, a excitação estava marcada em sua cueca e em seu semblante, a pressão em meu pescoço aumentava, foi quando percebi que ele estava me fazendo ajoelhar diante de seu membro semiereto.

Quando minhas pernas dobraram no fundo senti um alivio, pois sabia que se continuasse naquela situação, não me manteria firme por muito tempo.

A minha boca encostou na sua barriga definida com seis gomos a mostra e senti o seu corpo se arrepiar com o toque quente da minha língua, mas com ele não tinha enrolação, nem ao mesmo preliminares, ele sempre foi direto nesse quesito, senti que ele colocou uma de suas mãos, na minha cabeça, enquanto a outra abaixa a sua cueca.

O pinto dele atingiu o meu olho esquerdo com o salto que deu, nesse instante percebi que ele estava mesmo com tesão, e para mim não havia nenhuma novidade, e era uma coisa que eu sempre me orgulhava, pelo menos ele sentia algo por mim, porque se não o pau dele não ficaria sempre duro quando a gente transasse, como eu era tolo.

Minha boca foi encaixada devagar, e o movimento de subir e descer foi iniciado, junto com a minha mão direita, a cama não estava longe, estava encostando nas minhas costas, percebia que algo não estava de acordo, a cada gemido que ele dava, ele me forçava a ir para trás, mas não tinha outra saída, e cada vez mais eu sufocava, como estivesse engasgando, e a qualquer momento poderia vomitar em seu pinto, já que a ânsia estava presente, mas isso não o impediu de continuar, era como se aquilo o fornecesse mais energia para ir cada vez mais fundo, ele se excitava com aquilo.

Garotos (Romance gay)Onde histórias criam vida. Descubra agora