Capítulo 7

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Xixi, Aleksander?

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Xixi, Aleksander?

Beijos são depositados no meu pescoço exposto, soltei um gemido manhoso levantado a cabeça para sentir mais de seus beijos. Aleksander deu uma risada gostosa, fiz um bico me virando para ele e lhe roubando um selinho.

- Minha gatinha manhosa - sussurrou no meu ouvido, me arrepiando por inteira.

Ah, mas como esse homem me tem.

- Aleksander Morozova, não sei se será a minha ruína ou o começo de uma esperança - confessei olhando em seus olhos cinzentos que me olhava atentamente.

- Espero que seja a esperança, desejo que sempre sejo a sua esperança - seus olhos transmitia que falou a verdade, que bom saber disso, também desejo que sempre seja a sua.

Antes de conseguir falar algo senti uma dor nas costas, me curvei na cama tentando levantar, falho, a dor se assemelha a cólica. Um grunhido de dor escapou do fundo da minha garganta, respirei fundo. Aleksander se sentou na cama rápido, era a segunda vez que isso acontecia e estou quase no nono mês de gravidez. Estávamos ansiosos e ao mesmo tempo assustados com essas pequenas contrações, o pequeno serzinho em meu ventre faltava pouco para vir ao mundo.

- Respire fundo, amor, junto comigo - uma de suas mãos estava em minhas costas e outra na barriga, olhei para ele e o acompanhei na respiração. Respire, inspire, respire, inspire.

- Elas estão ficando mais doloridas - ele fez um carinho na minha bochecha.

- Está mais perto do bebê nascer, isso explica as dores mais frequentes.

Concordei, ele me ajudou deitar na cama devagar. Um suspiro escapou de meus lábios quando senti a cama macia nas minhas costas. Aleksander ficou sentado na cama me olhando.

- Irei encontrar algo para você comer, deve estar com fome - concordei. O mesmo se levantou e pegou o roupão colocando por cima do pijama e saiu do quarto fechando a porta atrás de si, não antes de me dar um breve beijo na testa.

Apoiei a mão na barriga sentindo o bebê mais agitado que o normal. A dor de minutos antes foi sumindo aos poucos, talvez Aleks estivesse certo e o bebê está perto de nascer. Minha mãe nunca me explicou sobre gravidez, o que eu sabia soube por poucos livros. Ela nunca foi muito presente na minha vida, isso é um fato, não é muita surpresa ela ter deixado os Grishas me levarem para o pequeno palácio sem pensar duas vezes, talvez ela quisesse se livras de mim e voltar para seu mundo. Ainda assim agradeço ela por ter ficado comigo por poucos anos, não sei como seria a minha vida em um orfanato.

- Milaya - escutei o meu homem me chamar, virei a cabeça na sua direção e vi uma bandeja em suas mãos. Lhe dei um sorriso bobo.

- Lyubov' - ele sentou ao meu lado, colocou a bandeja em uma pequena mesa e me ajudou a sentar. Travesseiros ficou nas minhas costas me apoiando.

PREGNANCY, The DarklingOnde histórias criam vida. Descubra agora