Let The Dark In

Chapter 18: Channel

Notas da Tradutora

Atualizei as tags da história para incluir alguns avisos de gatilho. Eles não serão relevantes até mais tarde, mas eu queria destacar a atualização caso algum leitor seja sensível a esses assuntos.

Leia o final do capítulo para mais notas.

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Fevereiro está tão quente que Hermione não se incomoda com uma capa quando sai do castelo para a aula de Herbologia em dupla. Harry e Ron caminham com ela, reclamando da última tarefa de História da Magia; Binns atribuiu um ensaio sobre as Rebeliões dos Goblins. Hermione está debatendo consigo mesma se sua redação deve se concentrar mais no lado bruxo das rebeliões ou no lado do Goblin, e se ela será capaz de encaixar tudo quando a tarefa não ultrapassar quatro metros e meio. Harry não vê por que os Goblins tiveram que se rebelar tanto, enquanto Ron só deseja que seus nomes não sejam tão difíceis de acompanhar.

Eles estão a meio caminho das estufas quando há movimento no canto do olho. Alguma coisa passa voando, zunindo perto da orelha de Hermione, apenas sentindo falta dela. Ele atinge o chão com um estalo agudo, mas ela mal tem tempo de ver onde ele pousa antes que haja outro voando para eles.

— Que diabos?— Ron diz, se abaixando e usando um feitiço de escudo antes que ele o acerte na lateral da cabeça. Ela atinge o chão e todos olham para ela.

É uma bola marrom do tamanho de uma noz. Quando aterrissa, se abre e um cheiro horrível emerge, pútrido e queimando em suas narinas. Hermione quase engasga e tapa a boca e o nariz com a mão.

Bombas de bosta.

Não há tempo para reagir antes que vários outros venham voando em direção a eles.

Ron envia vários feitiços para o grande arbusto de onde as bombas de bosta estão vindo. 

— Enfrentem-nos, seus covardes, ou comam lesmas!

Depois de seis anos em Hogwarts, isso está longe de ser a primeira emboscada do Trio. Sonserina e Grifinória têm o que é chamado de rivalidade de mil anos, e mesmo que o corpo docente tente canalizar a energia antagônica em uma paixão por Pontos da Casa e pela Copa de Quadribol, a cada ano as coisas inevitavelmente ficam tensas o suficiente para desencadear uma guerra aberta no mundo. Forma de brincadeiras elaboradas e duelos azarados e azarados nos corredores.

Harry e Rony dão gritos de guerra excitados e saltam para a frente, alternando entre mandar azarações e se proteger do que agora está se tornando uma chuva de bombas de bosta, enquanto Hermione fica para trás hesitando sobre se deve se juntar ou usar seu status de monitora para acabar imediatamente com isso.

Harry lança um feitiço de dente de tentáculo decididamente proibido e ela estremece.

As bombas de esterco estão quase todas desaparecidas, mas ainda se espalham por toda parte quando explodem; o cheiro cada vez pior. Harry atira uma azaração no arbusto e ela ricocheteia em algo e quase atinge Hermione no rosto.

Ela pula para trás com um grito assustado e saca sua varinha, agora com raiva. Ela não tem intenção de ser hospitalizada pouco antes da Segunda Tarefa por causa de uma emboscada estúpida.

Ela golpeia sua varinha para fora, enviando um feitiço direto entre Harry e Ron. 

— Confringo!

O arbusto explode, folhas verdes voando em todas as direções, deixando uma cratera lascada no chão. Atrás dela estão quatro garotas de aparência chocada em uniformes de Durmstrang, cada uma segurando um saco de bombas de bosta, uma com a varinha na defensiva.