013.

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Eu me senti uma otária, uma completa otária, porém também muito puta.

Muito puta mesmo.

Ele me atiçou durante todos esses dias para falar aquilo? Eu realmente não entendo a cabeça dos homens, realmente não entendo. E o pior de tudo, eu acho que estou...

triste

Eu acho que estou triste por ele ter feito isso. Por ter feito com que algo crescesse dentro de mim, para depois recuar e dizer que era um erro.

E isso me fazia questionar de o porque, ele deve ter feito isso. O problema era eu? ou era algo nele?

Eu certamente iria me esquecer de tudo. Me obrigaria a fazer isso nem que eu me torne a Celeste de antes, eu estava pouco me fudendo para isso. Eu não sairei por baixo, mesmo que aquele "simples" tivesse me machucado, eu não deixaria isso a mostra...

Entrei em meu quarto, olhado para uma cama quase intocada, olhado para o espelho em minha frente e meus olhos estavam da cor normal, o azul esverdeado substituiu aquele violeta brilhante.

Respirei fundo e fui até o banheiro tomar um banho. Precisava me desligar um pouco, tinha que ignorar a vida pessoal no momento, uma guerra estava por vir e minha vida "amorosa" era o menor dos problemas a ser focado.

...

Mais tarde, fomos todos nos encontrar quarto de Fenrys, coisas precisavam ser conversadas. Fenrys havia perguntado o porque do meu mau humor, mas apenas dei de ombros. Gavriel parecia ter congelado ao me ver, por um momento ele abriu uma boca para falar algo, mas se fechou rapidamente.

—Poderiam ter usado a porta —comentou Fenrys após Aelin e Rowan fazerem uma entrada dramática pela porta.

—Por que fazer isso quando uma entrada dramática é tão mais divertida? — replicou Aelin. O lindo rosto de Fenrys se contorceu com divertimento que não atingiu os olhos cor de ônix. —Que pena seria se você perdesse isso.

Aelin sorriu para ele. Ele sorriu para Aelin. Mas, na verdade, os sorrisos eram menos sorrisos e mais... uma exposição de dentes. A jovem riu com escárnio.

—Vocês três por ter aproveitado o verão em Doranelle. Como está a doce tia Maeve?

As mãos tatuadas de Gavriel se fecham em punhos.

—Você me nega o direito de ver meu filho e, no entanto, invade nosso quarto na calada da noite para rainha que passamos informações sobre nossa rainha com quem temos um juramento de sangue.

—Hum, eu não neguei nada a você, gatinho. — Fenrys soltou o que poderia ter sido uma gargalhada, eu poderia até ter rido se meu mau humor não foi atacado pela mera presença de Gavriel. Aelin olhou rapidamente para mim com uma pergunta nos olhos, meus olhos olharam rapidamente para Gavriel e ela entendeu bem o recado. — A decisão é de seu filho, não minha. Não tenho tempo suficiente para supervisionar isso nem para mim importar.

—Deve ser difícil encontrar tempo para se importar com alguma coisa —interrompeu Fenrys —quando se está diante de uma vida mortal. —Um olhar malicioso para Rowan. — Ou ela em breve vai Estabilizar? — O rosto de Rowan não revelou nada.

—A questão da estabilização de Aelin não é de sua conta.

—Não é? Saber se ela é imortal muda as coisas. Muitas coisas.
—Fenrys não fale merda pelo menos uma vez, por favor. — Falei entediada.

—Não vejo o que mudaria —retrucou a jovem. —Já existe uma rainha imortal. Claro uma segunda não seria nada novo.

—E você vai distribuir juramentos de sangue entre machos que achar atraentes, ou será apenas Whitethorn a seu lado?

𝐂𝐄𝐋𝐄𝐒𝐓𝐄 - GavrielOnde histórias criam vida. Descubra agora