Capítulo 6

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Estava saindo de meu apartamento quando avistei alguém que eu não via a muito tempo. E para minha infelicidade, ele começou a caminhar em minha direção.

- Mestre Espião.- disse o macho a minha frente.

Acenei em cumprimento.

- Dorian.- falei.

- Estou procurando por Luna, fui viajar faz alguns anos e não consegui me despedir dela. Pensei que você saberia onde eu posso encontrá-la.- disse ele.

Logo aquela onda de tristeza me invadiu novamente.

De fato, Dorian não sabia sobre Luna. Ele foi embora antes de Luna partir.

Respirei fundo e comecei a contar tudo o que aconteceu depois que ele foi viajar. Tristeza e surpresa passaram por seus olhos, mas tinha algo de estranho em seu jeito.

Conversamos mais um pouco e ele disse que estava com sua família, quando perguntei onde, ele disse que era em um lugar muito longe e como eu não queria puxar muito papo, acabei deixando por isso mesmo.

Logo ele foi embora, alegando que voltaria para o mesmo lugar e eu segui o meu caminho.

Estava voltando da casa do vento quando Rhysand me chamou pelo laço mental que mantínhamos

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Estava voltando da casa do vento quando Rhysand me chamou pelo laço mental que mantínhamos.

- Az, precisa vir aqui agora.- disse Rhysand.

- Estou ocupado.- falei.

Obviamente é mentira, apenas não quero ver meu irmão. Não quero ver ninguém.

- Sei que não está ocupado de verdade. Venha para cá, estão todos aqui.

- O que é dessa vez, hein?- perguntei.

- É sobre Luna.

Recolhi minhas asas e desci como uma bala cortando o vento, em direção a Casa do Rio. Abri minhas asas quando avistei e pousei no pátio, entrando imediatamente na casa.
Todos estavam reunidos lá, toda a minha família. Junto com Dorian e uma fêmea de cabelos loiros.

Cumprimentei todos e voltei minha atenção para Dorian.

- Achei que não fosse voltar novamente.- falei.

- Aconteceu algo que me fez mudar de ideia.- disse ele.

Olhei para meu irmão.

- Então, o que você queria me falar sobre Luna?- perguntei, ansioso. Qualquer novidade, eu só preciso saber de alguma coisa.

- Ela está viva, Az.- disse ele.

O olhei sério.

Sério? É isso mesmo que ele queria me falar?

- Sério mesmo? Eu estou falando isso para vocês já faz 150 anos, e vocês nunca me escutam! Eu sei que ela está viva, porque eu sinto tudo. Sinto os raros momentos de felicidade dela e os de raiva. Eu só preciso encontrar ela, achar um jeito. Uma única pista de onde ela está, só preciso disso.

CORTE DE CAOS E SOMBRAS 2Onde histórias criam vida. Descubra agora