A hobby and a date.

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Demorei? Demorei! Peço total desculpas por isso, eu voltarei a atualizar semanalmente. Tive uns problemas, mas já está tudo ok e atualizarei sempre.

Dedico esse capítulo à todos vocês que tiveram paciência e agora estão lendo, para Mirela e para meu squad, amo vocês meninas!

Boa leitura

LAUREN POV

- Quanto custou essa mansão que você, gentilmente, chama de apartamento? - Verônica falou jogando a bolsa em cima do sofá.

- Alguns trocados... uma besteira - pisquei para ela, indo em direção a adega - Vinho?

- Sim, por favor - ela estendeu sua taça.

Alguns bons minutos depois e uma garrafa e meia de vinho em nossas taças foi o suficiente para que eu deixasse minha amiga um pouco "animada". E cada vez que seu celular vibrava, meus olhos se direcionavam ao mesmo. Eu precisava descobrir.

- Querida, onde fica o toilette? - falou com seu sotaque francês misturado a álcool.

- Meu quarto tem uma suíte. Suba as escadas e entre na primeira porta que encontrar.

Ela concordou soltando um beijinho no ar e saiu subindo as escadas. Assim que o barulho da porta ecoou pelos meus ouvidos, peguei o aparelho eletrônico, colocando a senha tão conhecida por mim.

" 31/12 23h55

- Vem amor! Vamos correr para a praia! Lauren, sua gorda, ande - Verônica puxava Vives pela mão enquanto, em sua outra mão, estava uma garrafa de champanhe.

- Estou indo - gritei enquanto a via sorrindo estourando o champanhe e selando a boca de sua noiva.

- Mais um com você - gritava Verônica sorrindo e Vives a abraçava concordando.

Pena que foi o último!"

Abri sua caixa de e-mail, deparando-me com centenas de cartas, todas da mesma remetente: Lucy Vives!
Nenhuma respondida e todas lidas. Nenhum sinal do que eu tanto procurava. Respirei aliviada rodando a borda da taça em meus dedos.

- Que diabos você está fazendo com meu celular em mãos? Como descobriu a senha, Jauregui? - Lá estava Vero, de braços cruzados na ponta da escada.

- Impossível não saber a senha quando eu presenciei a única data na qual você não esqueceria - respondi bloqueando o celular e devolvendo a mesma - Por que não a responde? - Ela negou com a cabeça, amarrando seus cabelos.

- Não quero falar sobre isso, agora me diga: por que diabos estava mexendo no meu celular? - ela se sentou ao meu lado.

- Você vai me odiar quando souber - olhei-a e percebi sua sobrancelha esquerda erguendo-se - Lembra do que eu gosto de fazer nas horas vagas?

- Dar uma de psicopata e ir atrás de pessoas tirando fotos e sabendo da vida delas como se fosse algo radical? - ela revirou os olhos - Lembro!

- Eu continuo fazendo isso, mas você sabe... faço com pessoas selecionadas e com bom dinheiro, dessa vez a pessoa não foi tão selecionada assim, mas o preço que me ofereceu foi irrecusável.

- Jauregui, só vou falar sobre essa palhaçada de criança quando você contar a história inteira. Agora, já que ajoelhou, reza e termina!

- Uma pessoa me mandou um e-mail. No começo, achei que fosse brincadeira - tomei um último gole do vinho - Então, essa pessoa também sabia minha conta no banco e para provar que não era, depositou um bom dinheiro em troca de informações e seu anonimato. Concordei, pois não achei que seria ruim - ela me olhou cruzando seus braços e respirando pesadamente - que dizer, qualquer pessoa poderia fazer isso e estavam me pagando caro, eu não iria recusar, não é mesmo?

Stalker (camren)Onde histórias criam vida. Descubra agora