O Pedido

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Eu estava nua de quatro em cima da cama, presa a cabeceira por uma corda que prendia minhas mãos e passava por meu corpo em um nó apertado, minha respiração era um tanto ofegante ao sentir aquele vibrador dentro de mim em uma intensidade que fazia meu corpo estremecer em excitação, porém me sentia impotente por não ter a permissão de liberar todo aquele prazer que se formava em meu centro. Eu tentava controlar cada gemido que teimava em sair da minha boca se não seria uma punição a mais por desobedecer a suas ordens de não gozar

- Marilia, por favor!

- Mandei calar a boca. – Mais duas chicotadas

Duas horas atrás

Eu não queria ir neste jantar que Marilia está me obrigando a aceitar, sinceramente? Eu queria era sumir da vida dela, cansei de suas mudanças de humor repentinas. Infelizmente, o meu sentimento por ela sempre falava mais alto, eu poderia até tentar lhe dizer não mas no final ela sempre me convencia a lhe dizer sim.

Relaxava em minha banheira depois de horas dentro de um avião, marquei hora no salão para fazer meu cabelo e unhas, chamei minha irmã para me acompanhar mas a mesma preferiu ir na sua sessão de terapia de realinhamento dos chacras ou algo do tipo, nunca gostei muito dessas coisas espirituais que ela mas achava graça do quanto Maiara era vidrada nisso. Terminei meu banho, coloquei um macaquinho branco de tecido confortável, almocei algo leve e depois sair dirigindo meu conversível pelas ruas de Goiânia em direção ao salão.

Cheguei no salão na hora marcada, a dona já me esperava, éramos amigas de longa data, ela sempre fazia a manutenção do meu cabelo. Estávamos conversando l quando chegou mensagem no meu celular, era ela confirmando o horário do jantar. Não queria responder por pura pirraça então deixei a mensagem de lado mas não adiantou pois ela me ligou minutos depois

Ligação on
- Você sabe que eu odeio quando você demora de me responder.

- É, eu sei

- Ainda esta brava comigo?

- Não – falei seca

- Você mente muito mal, liguei para dizer que te pegarei as oito em ponto

- Marília eu não quero ir

- Já disse que não aceito recusa

suspirei contrariada

- Esta fazendo o que agora?

- Estou no salão fazendo manutenção da extensão

- Hm... manda ela deixar bem firme

- Marília eu vou desligar

- Não se atrase... – desligou a chamada
Ligação off

Que ódio dessa mulher, ela acha que é quem para mandar assim em mim?'

Marília

Passei o dia cuidando do jantar que seria em um hotel que tinha uma vista perfeita da cidade a noite, pedi a melhor mesa, deixei um quarto reservado também para minhas outras surpresas, Maiara me ajudou a deixar tudo decorado e se manteve em contato com ela o tempo todo para tentar deixá-la mais calma visto que não estava muito bem comigo

- Marília precisa usar isso aqui mesmo? não dói a boca? - perguntou ao segurar uma amordaça

- Porque você não larga isso e me ajuda com essas flores aqui em?

- Essas flores são o equilíbrio dessa sua caixa pervertida, as vezes eu tenho pena da minha irmã.

- Vou dar a Gustavo uma igual para usar com você

Ponta solta - (malila)Onde histórias criam vida. Descubra agora