Ponta solta - (malila)

Epilogo

Anos depois...

- Marília entra logo nesse carro que estamos atrasadas, Maiara já ligou cinco vezes.

- Calma, os gêmeos estavam brincando de se esconder, Noah deixa o Thor preso que ele não pode ir com a gente.

- Cadê Marcela, Marília?

- Aqui eu mamãe - Ela veio correndo em minha direção.

- Filha não corre para não cair, entra no carro para eu colocar seu cinto.

- Pronto, estamos prontos - Marília falou quando colocou Noah sentando na cadeira. Olhei para minha mulher com uma cara nada boa, depois de nós atrasar um bom tempo por ficar brincando com nossos filhos.

Chequei o cinto dos dois, entramos no carro e fomos em direção a casa de Maiara que estava ansiosa nos esperando para o seu chá revelação. Seis anos depois e minha metade grávida de mais um baby, mais um surto para nossa mãe.

Chegamos na casa da minha irmã e fomos direito para o quintal onde estava tudo decorado.

- Finalmente, que madrinhas são essas que chegam atrasadas?

- Desculpa irmã, culpa de Marília como sempre.

- Exagero dela amiga, será que nosso menino vem agora? - a loira acariciou a barriga de Maiara.

- Tomara que sim irmã, Isabela pede muito esse irmãozinho.

A festa ocorreu tranquilamente durante a tarde, nossas famílias juntas me fez lembrar do meu chá revelação em que contamos que seriam gêmeos, foi tudo tão lindo e especial.

Esses anos que passaram foram incríveis, lançamos mais um álbum das patroas, Marília fez sua turnê fora do Brasil, eu e Maiara realizamos sonhos que nem imaginávamos alcançar. Nossos filhos crescendo juntos como sempre sonhamos.

- Irmã deixa os meninos dormirem aqui hoje com Isabela?

- Não vai ser cansativo para vocês?

- Não, amo quando eles estão aqui, a casa fica cheia.

- Ótimo então, tenho uma surpresa mais tarde para a minha querida mulher.

- Não acredito que vocês ainda se matam daquele jeito?

Dei uma sonora risada - Amo seu senso de humor irmãzinha, vamos logo revelar meu afilhado.

Maiara e Gustavo seguravam aquele enorme balão preto, meu cunhando carregava Isabela no colo para que ela estourasse o balão e assim fez espalhando a tinta azul pelo ar.

Seria nosso menino que estava por vir.

[...]

- Marília vamos, estou cansada.

- Os gêmeos vão ficar?

- Sim, Maiara pediu que dormissem aqui hoje.

- Já estou com saudades - Ela fez uma cara triste.

- Amor, nossa casa é logo ali e será só uma noite.. tenho uma surpresinha para você mais tarde, não fique assim - Falei misteriosa.

- Não estava cansada? - Ela entrou no carro fechando a porta.

- Estou mas não para isso. - Dei uma piscada e logo em seguida dei partida no carro.

Chegamos em casa e fui em direção ao meu quarto, precisava de uma banho mas antes pedi a Marília que fizesse o que mandei.

Marília

Me sentei ajoelhada sobre a cama, minhas mãos suspensas por uma corda grossa que me amarrava, com uma venda preta nos olhos me valia apenas pelos meus sentidos de escuta e toque físico que ela me fazia cada vez que seu chicote subia por meu corpo.