A Lesson In Thorns (TRADUÇÃO)

Capítulo 5 : Leilão!

—Escolha cinco.

A cabeça de Chuuya se afasta das poucas dúzias de mafiosos de rosto branco vestidos de preto e branco esperando por ordens e para Kouyou, que está ocupado digitando em seu iPad a poucos metros de distância no pátio da base da máfia. —O que você quer dizer com escolher?— ele pergunta. E depois um pouco mais quieto:—Achei que deveria trabalhar com eles.

—Essa teria sido a escolha mais segura, sim, mas nosso chefe não gosta de segurança. Ele gosta de loucura, então escolha seus subordinados. E tome seu tempo. Você não só ficará preso a eles, mas também será responsável por eles.

Respirando fundo e levantando o queixo, Chuuya assente. OK. É mais responsabilidade do que ele esperava, mas liderar pessoas é algo com o qual ele está familiarizado. Ele se aproxima do grupo de pessoas e examina seus rostos. A maioria deles tem a idade dele, mas um ou três parecem já estar na casa dos quarenta. Uma mistura diversificada de pessoas que agora aparentemente deveriam ouvi-lo como se ele não fosse seu inimigo apenas algumas semanas atrás. (E tecnicamente, ainda é.)

Por um momento, Chuuya considera quais qualidades ele considera importantes, que tipo de características ele aprecia em seus amigos quando eles fazem um esquema juntos. Vários momentos se passam antes que ele fale.

—Quem tem medo de altura?— Ele quer saber. —Sejam honestos, ou vocês podem se arrepender.— O que soa como uma ameaça não deveria ser uma. Na verdade, ele está fazendo um favor a eles, dando-lhes a chance de recuar.

Cinco mãos hesitantes se levantam. Cruzando os braços, Chuuya vira a cabeça para Kouyou. —Afaste-se.— Depois que eles fazem, ele inspeciona o resto deles. Faltam sete, então mais dois precisam ir, e agora, ele só pode contar com uma espécie de entrevista rápida para escolher as pessoas certas.

Quando Chuuya desliza as mãos nos bolsos das calças, ele meio que espera que Kouyou ou outra pessoa o detenha, porque o que ele está prestes a fazer provavelmente beira a quebra de algumas dúzias de regras. No entanto, é a maneira mais rápida e eficiente de descobrir, então.

Batendo o pé no pavimento uma vez, o pavimento de concreto cor de pérola ao redor de Chuuya se quebra, criando uma cratera gigantesca. É alto e poderoso, e Chuuya sente a atenção das outras pessoas no pátio se encaixar na cena que está se desenrolando, mas ele não se preocupa em verificar suas reações. Seu foco é apenas em seus potenciais futuros subordinados.

Um cara cai, os braços balançando impotentes. Então ele começa a soluçar.

Uma garota de cabelo curto e descolorido evita tropeçar por causa dos tremores e ajuda uma mulher mais velha a evitar sua queda por pura falta de jeito.

A borda afiada da divisão quase deixa um menino com um corpo ágil e tonificado caindo nela, mas ele não é apenas rápido em seus pés, mas também habilidoso com seu corpo, fazendo um salto sem esforço para a segurança. A garota ao lado dele não mostra as mesmas habilidades atléticas; ela parece ter pés bem firmes, porém, simplesmente dando alguns passos inteligentes para o lado.

Uma jovem evita qualquer queda, embora praticamente corra na outra direção e não olhe para trás. Essa é uma maneira de fazer isso também.

E o sétimo candidato, cabelo castanho com os lados raspados —

Se foi.

—Faça isso parar— alguém sussurra ao lado de Chuuya.

Correção: eles conseguiram se esgueirar e localizar a fonte desse pequeno terremoto.

O tremor para e Chuuya se vira para eles com um sorriso. —Bom trabalho. Seu nome?

—Handa.

—Comigo,— Chuuya diz antes de se virar para eles novamente, acenando para as pessoas que não eram desajeitadas, covardes ou egoístas. —Você está comigo também. O resto de vocês...— Ele não tem certeza do que vai acontecer com eles. Ele espera que eles sejam atribuídos a outra pessoa e não sejam descartados. Não importa o quão inúteis ele os encontre agora. Em um mundo mais gentil que este, eles provavelmente teriam uma vida que não os obrigaria a procurar emprego na máfia.