A Lesson In Thorns (TRADUÇÃO)

Capítulo 11 : Variações sob a Natureza

Quando Dazai disse a ele para dar um tempo, ele provavelmente não queria ir falar com o cara que não apenas partiu seu coração há pouco tempo, mas também agora o culpa por tudo que deu errado com o grupo em que ele está e vê você como um monstro impensado. No entanto, aqui está Chuuya, caminhando pelo cais de carga da máfia, porque é onde Luca está trabalhando agora. Não porque ele não respeita a si mesmo, mas, porque ele respeita demais as ovelhas para deixar um rancor pessoal separar todo o grupo. E quer Chuuya goste ou não, Luca faz parte das ovelhas. Tem sido assim nos últimos dois anos. E provavelmente será para o próximo Deus sabe quantos.

Demora um pouco para encontrá-lo. O cais inteiro é enorme, e inúmeras pessoas estão trabalhando aqui, a maioria ocupada demais para dar instruções a Chuuya. No final, ele não precisa deles. O flash de um gorro amarelo finalmente põe fim à sua busca.

No momento em que se aproxima de Luca, ele está de costas voltadas para ele, seu humor oscila entre a raiva inevitável e o desconforto, porque falar sobre as coisas nunca foram sua principal virtude, especialmente com pessoas que já se tenham uma opinião formada a seu respeito. — Ei.

Luca se vira, carregando uma grande caixa. — Oh. E aí. — Há surpresa em seu olhar, um lampejo de irritação cansada também, mas para surpresa de Chuuya, isso é tão ruim quanto possível antes que ele acene com a cabeça e comece a carregar a caixa em um carrinho de transporte. — Não me diga que eles lhe deram um emprego aqui também

— Não — Chuuya diz com um bufo seco. — Eu vim aqui para conversar. Tem um minuto?

— Eu vou se você me ajudar a carregar tudo isso antes que meu superior volte.

— Ah, então agora está tudo bem usar minha habilidade?

Luca olha para ele, mas não diz nada enquanto se inclina para pegar outra caixa. Enquanto Chuuya não está particularmente empolgado com sua hipocrisia descarada, dar uma olhada ao redor da sala de armazenamento o faz ter pena dele. Há muitas caixas aqui, e o vento está implacável hoje.

Ele chuta algumas caixas com o pé e as empilha umas sobre as outras. Luca os fixa com fita adesiva para que não caiam, e então Chuuya deixa-o flutuar perfeitamente no reboque do caminhão.

— Olha, eu sei que fui um idiota — Luca diz depois que eles fazem isso várias vezes.

Chuuya espera ouvir outra coisa, mas nada sai. Suas sobrancelhas se erguem. — Sim, eu sei disso também.

— Mas você pode me culpar?

— Tenho certeza que sim, posso.

Luca solta um suspiro que quase é abafado pelo vento. — Tudo mudou. De um dia para o outro, tudo como conhecíamos mudou. Você não pode me dizer seriamente que não vê como essa merda da máfia está lentamente destruindo as ovelhas.

— Claro, eu posso ver isso — Chuuya retruca. — Mas o que você está fazendo não está ajudando com isso. Só está piorando.

— Só estou tentando encontrar uma maneira de sair daqui.

— Fazendo o quê? — Olhando para Luca e vendo a mesma expressão teimosamente determinada que ele usava quando falava sobre como os usuários de habilidades são horríveis e não naturais, Chuuya balança a cabeça porque é tão estúpido. Tão estúpido. — Acreditar naquela merda que aqueles fanáticos religiosos espalham nas ruas? Dizendo a todos o monstro que eu sou? Porque isso vai resolver todos os nossos problemas, certo?