Roubo dos Poderes

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Emily volta para casa ainda em choque.

Henry: o que aconteceu?

Emily: você mentiu pra mim!

Henry: eu? Como assim?

Emily: você disse que as crianças do laboratório haviam sido mortas por um incêndio, mas a verdade é que foi você quem matou elas!

Henry: quem falou isso pra você?

Emily: então é verdade não é?

Henry: QUEM FALOU PRA VOCÊ?

Henry fala em um tom mais alto.

Emily: Ela falou que era bem próxima de você na época que você ficou por lá.

Henry: Elena!

Emily: Você é um monstro!

Henry olhava agora para Emily com um olhar de fúria.

Henry: Realmente Emily, eu não sou o mocinho dessa história, mas tudo o que eu fiz foi tentando libertar aquelas crianças daquele lugar e daquelas pessoas.

Emily: matando elas? Foi essa a sua ideia?

Henry: você é muito ingênua para entender tudo isso.

Emily: eu prefiro ser ingênua a ser uma assassina psicótica!

Os olhos de Emily estavam novamente naquele vermelho fogo, e em suas mãos já haviam chamas pequenas.

Henry: toma cuidado com o que você vai fazer!

Emily: por que? Tem medo do incêndio realmente acontecer?

Henry: eu estou mandando você parar com isso!

Emily se aproximava mais de Henry, mas no momento que ela ia lhe atingindo com a chama, Henry a consegue parar, lhe jogando contra a parede, que a faz desmaiar logo em seguida.

Henry: eu realmente não queria ter chegado a esse ponto.

Algumas horas da noite Emily finalmente acorda, e do seu lado estava Henry tentando limpar o corte que havia feito na testa de Emily.

Henry: que bom que acordou.

Emily: seu sínico!

Emily tenta se levantar, mas ainda estava zonza e com dor de cabeça.

Henry: tenta ficar quieta, por favor! Eu não queria ter feito isso com você, mas você não me deu escolha.

Emily: que gentil você é!

Henry: eu sei que você não esperava que eu fosse esse tipo de pessoa, mas de certa forma eu nasci assim, e talvez você fique mais chateada ainda com o que eu vou dizer agora, mas eu não me arrependo de nada do que eu fiz até hoje.

Emily: que tipo de ser humano é você?

Henry: esse é o problema, eu não sou totalmente humano.

Emily: que?

Henry: um dia você vai entender.

Emily: eu não consigo entender, comigo você parece ser tão legal, mas quando se trata dos outros você é completamente diferente.

Henry: com você é diferente.

Emily: e o que eu tenho que os outros não tem?

Henry: você é especial pra mim, de todas as pessoas dessa cidade, você foi a única que me agradou.

Emily: isso não explica nada, por que eu sou especial pra você?

De repente as luzes começam a piscar.

Henry: que estranho.

Emily: não é normal isso acontecer por aqui? Já faz um tempo que elas fazem isso.

Henry: não, pelo menos não agora.

Um som como de um animal grande e selvagem ecoa pela a casa, mas aquele som era totalmente desconhecido para Emily, mas Henry sabia bem do que se tratava.

Emily: o que é isso?

Henry: fica aqui e não sai por nada!

Emily: mas o que está acontecendo?

Henry sai correndo e tranca a porta do quarto de Emily.

Emily se assusta com a chegada inesperada de Elena.

Emily: o que você está fazendo aqui?

Elena: eu quero o seu poder e não adianta fugir.

Elena começa a sugar os poderes de Emily.

Do lado de fora da casa, Henry tentava levar demogorgon de volta para o mundo invertido. Até que também observa uma movimentação estranha no quarto de Emily, uma luz branca muito forte emanava pela janela.

Com muita luta, Henry conseguiu colocar o demogorgon novamente para o mundo invertido, mas não sabia por quanto tempo já que o portal estava aberto. Henry corre para o quarto de Emily.

Emily estava fraca, mas uma chama mais forte se ascendeu, Elena não conseguiu aguentar e teve que parar.

Elena: eu ainda não desisti, eu vou voltar!

Henry chega ao quarto e ajuda Emily a levantar do chão.

Henry: o que aconteceu aqui?

Emily: a Elena esteve aqui.

Emily respirava ofegante.

Henry: e o que ela queria?

Emily: os meus poderes, mas ela não conseguiu. Mas ela disse que vai voltar.

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