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🌷Bárbara Passos🌷

Ele não para , a cada 30 segundos ele dá uma batidinha na porta. Vontade de bater com a a cabeça dele na porta.

— Bárbara, eu só quero conversar.

Que raiva desse cara, me ponho de pé movida pela força do ódio indo ma direção da porta, destranco dando de cara com o Victor.

— você quer conversar? - ele concorda- eu tô tentando conversar com você a muito tempo. Eu entendo que você tem segredos que não quer me contar, mas não me falar nada é muito chato.

— Bárbara, além de mim você é a pessoa que mais sabe da minha vida. Eu não gosto de falar do meu passado.

— tudo bem, você tá certo. Não faz parte de contrato você me contar sobre a sua vida. Me incomodei  á toa.

— isso saiu mais pesado do que eu imaginava. Eu não sou acostumado a pegar leve pra não magoar os sentimentos dos outros. Nunca pegaram leve com os meus.

— tudo bem, vamos seguir com o plano inicial.

— não quero seguir com o plano inicial, eu quero continuar do jeito que estávamos até a pequena discussão no sofá.

Vamos passar dois anos juntos, não tenho a mínima vontade de ficar brigando.

— tudo bem Victor- respiro fundo - nem somos casados de verdade e estamos brigando como se fôssemos.

— então estamos de volta ao normal ?

O  "normal" dele é bem diferente do que eu considero normal.

— sim- abro a porta pra ele sair.

Victor estica a mão e empurra a porta de leve.

_ se estamos bem porque você vai dormir aqui ?

Me encosto na porta observando ele. Não sei o porque, nem pensei sobre. Acho que só quero ser dramática.

Victor para na minha frente e fica me encarando.

As vezes ele me olha de um jeito tão intenso que me deixa vulnerável, é quase como se me quisesse de verdade.

Um simples olhar que  pode me deixar fraca e esquecer qualquer ressentimento.

— você perguntou o que quero que você faça- concordo - a única certeza que tenho é que não quero que você me odeie.

— eu não odeio você - não de verdade, ele só me irrita.

O Victor tem me deixado muito confusa ultimamente, por exemplo agora, ele se aproximou de mim colocando as mãos na lateral do meu pescoço.

Ergui o olhar e mal tive tempo de piscar antes dele beijar a minha boca de leve, ele não aprofundou o beijo, só deslizou os lábios pelos meus.

Ergui o olhar  e mal tive tempo de piscar antes  dele beijar a minha boca de leve, ele não aprofundou o beijo, só deslizou os lábios pelos meus

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Senti minhas pernas fraquejaram quando ele deslizou a ponta do nariz pelo meu rosto.

Porra, não consegui controlar, levo minha mão até a nuca ele puxando ele na minha direção, colo nossos lábios e não fico enrolando, deslizo minha língua pra dentro da boca dele.

Seguro a blusa dele o puxando para mais perto, as mãos dele descem pra minha cintura segurando com força.

Isso é muito estranho, mas é tão bom.

A falta de ar chega fazendo o beijo se encerrar, mas eu quero mais....

E pelo jeito que o Victor tá me olhando ele também quer mais. Mas ele não faz nada só fica me olhando.

— que foi ? - pergunto confusa.

—nada - ele nega com a cabeça- tá tudo bem.

Não botei muita fé mas não tenho tempo pra responder porque ele volta a me beijar.

Ponho minha mão no abdômen do Victor e vou empurrando até ele cair sentado na cama. Monto no colo dele e volto a distribuir beijos pelos lábios, maxilar e pescoço.

Victor apenas segura minha cintura me deixando no controle.

Provavelmente vou em arrepender disso amanhã, mas agora eu quero muito, é só sexo.

Seguro a barra da camiseta dele arrancando do corpo dele.

Victor faz o mesmo comigo, estou sem sutiã então fico completamente nua da cintura pra cima. Meu corpo ferve sobre o olhar dele.

Nunca alguém me olhou com tanta intensidade,  tanto desejo...

Empurro ele até que esteja deitado na cama e me inclino juntando nossos lábios.

— ei - interrompo o beijo pra falar com ele - acredito que uma parte sua tem medo de me machucar, mas você não vai. Pode tocar em mim, se me sentir incomodada vou falar, prometo.

Não dou oportunidade dele pensar muito sobre o assunto, volto a beijar ele.

Mas o recado fez efeito porque ele levou as mãos até a minha bunda segurando com força.

Consigo sentir ele entre as minhas pernas, e puta merda...

Não perco a chance de me esfregar contra ele, isso tira gemidos de nós dois.

— você precisa buscar camisinha, eu não tenho.- aviso

— eu também não. Pra que eu vou comprar se nem saio com ninguém.- ele tem um ponto.

Que porra.

Tá, eu poderia pegar uma no quarto do Lucca, mas tenho medo de entrar lá e sair traumatizada.

— você toma remédio ou algo do tipo ? - ele pergunta

Não vou recuar, as chances de chegarmos nesse nível de novo não são muito altas.

— tomo.- não vou perguntar sobre doenças porque sou eu que pego o resultado dos exames que ele faz a cada três meses.

Voltamos aos beijos e mãos bobas até ambos estarem sem roupas. Não é meu marido de verdade, mas vai ficar casado comigo por dois anos e olhando pra ele agora o plano da Tainá de aproveitar é bem interessante.

Eu não sei como cheguei nesse ponto, tô montada mo meu chefe que também é meu marido de mentirinha.

Levo a mão até a minha boca me proibindo de gemer alto quando sinto ele todo dentro de mim. Victor não tá nem aí, geme assim que sento nele.

A sensação é tão boa que me deixa zonza. Apoio minhas mãos no peitoral dele e ergo o quadril descendo lentamente tentando me acostumar com a a sensação de tê-lo dentro de mim.

Logo já estou acostumada e começo a me mover, rebolando os quadris, me esfregando, cavalgando, faço tudo que tenho direito. Talvez isso não se repita.

— Caralho- Victor geme quando contraio apertando o pau dele dentro de mim .

Victor não é de xingar , nem gosta na verdade. Vou levar isso como um elogio.

Eu tô adorando isso, de verdade, mas eu tenho quase certeza que amanhã ele vai fingir que nada aconteceu.

Eu sou a primeira a gozar, Victor inverte as posições deixando o corpo grande sobre o meu. Nunca curti muito essa posição mas porra  ter esse homem em cima de mim  é  bom pra caralho.

Passo minhas pernas ao redor dos quadris dele e deixo ele me foder até gozar.

Me odeio por ter gostado disso.

Nem vou poder ficar brava se ele fingir que nada aconteceu amanhã, eu sabia dos riscos.

O que de pior pode acontecer ?  Ele já é um babaquinha na maior parte  do tempo.

Pelo menos tive um orgasmo.

O contrato Onde histórias criam vida. Descubra agora