Capítulo 17 (+18)

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🔞 | A história volta a ser passada pelo ponto de vista de Anna.

Acordei pela manhã com alguns raios de sol atravessando as cortinas e iluminando certos pontos do quarto. Me sentei na cama com dificuldade e só ai notei o quanto meu corpo estava dolorido,resquícios da noite passada marcados em minha pele.

Olho pra baixo. Entre meus seios permanecia algumas marcas avermelhadas de diversos chupões ao longo da área,e nem quero saber em qual estado se encontra minha bunda. Imagino como pode estar apenas pelo fato de sentir uma dor fodida só de sentar,mas também maravilhosamente gostosa ao pensar no que causou ela.

Ele dorme tão tranquilamente ao meu lado,nem parece que ontem parecia um animal totalmente selvagem. Dormia de bruços num travesseiro cujo seus braços o abraçavam ao mesmo tempo,destacando os músculos de suas costas e ombros largos.

Me obriguei a parar de observar a beleza deste homem quando uma quentura entre pernas se fez presente já logo cedo...isso tudo só por encará-lo alguns segundos. Com um suspiro preguiçoso,levantei da cama e segui até o banheiro para tomar um banho demorado.

Ao voltar para o quarto após meia-hora,talvez,vi que Brahms aparentava ter acabado de acordar. Estava ali sentado com os lençóis cobrindo de sua cintura para baixo,cara de sono,e coçando os olhos.

Anna - Pelo visto,você acordou. – Murmurei indo até o closet e procurando algo bem simples para vestir. Não planejo botar os pés nem ao menos no jardim por hoje.

Brahms - Um bom dia pra você também,Anna. – Sua voz estava rouca de sono,e seu olhar não largava de mim enquanto me vestia,até exibir um sorriso satisfeito de repente. – Adorei ter te marcado pela primeira vez. Uma primeira vez de muitas,meu amor.

Completou num ronronar malicioso,e eu não pude deixar de arrepiar,imaginando como seria quando o rapaz me marcasse novamente.

Anna – Não mesmo. Sabe o quanto eu estou dolorida?! – Parei em sua frente,demostrando toda minha falsa indignação. – Até minha bunda está doendo,Brahms! E isso porque você nem ao menos deu um tapa nela.

O homem riu,uma risada divertida e ao mesmo tempo maliciosa.

Brahms – Ah,sério? Onde exatamente dói? – Ele debochou,esticando os braços para conseguir apertar minha bunda e ao mesmo tempo me puxar para mais perto. Seu rosto estava na altura de minha barriga e suas mãos continuavam firmemente em minhas duas nádegas. – Você não reclamou quando estava gemendo pra mim...

Anna – Ué,só estava numa hora difícil pra reclamar assim. – Cruzei meus braços e Brahms riu,fazendo-me sentar em seu colo com uma perna em cada lado do corpo. Pelo fogo em seus olhos,podia facilmente dizer que estava pronto para transar mais uma vez. – O que está fazendo,hein?

Antes que pudesse me responder,a campainha da mansão tocou e assim eu acabei pulando de susto. Brahms imediatamente pareceu ficar em alerta,logo olhando em direção as escadas.

Anna – Ah...eu preciso atender. – Resmunguei baixo antes de tomar um impulso para me levantar. Nesse instante as mãos do moreno me agarram com força e ele me olha sério. – É sério,Brahms. – Completei tediosa,cruzando os braços. Ele me soltou tão devagar que foi até estressante,com o olhar intimidante fixo em meu rosto.

Imediatamente ajeitei os cabelos e desci as escadas,indo em direção a porta de entrada para ver quem era. – Já estou indo! - Gritei enquanto ia pegar as chaves e enfim abrir a porta.

Anna - Oh,Brian! – Arregalei meus olhos em surpresa,porém logo disfarcei com um sorriso falso. – O que está fazendo aqui? Veio entregar as compras? – Tive que,infelizmente,dar um espaço para ele entrar,já pensando nas consequências dessa ação.

In the shadow of the doll (Brahms Heelshire) Onde histórias criam vida. Descubra agora