In the shadow of the doll (Brahms Heelshire)

Capitulo 18 - 'Você ainda está bravo comigo,Brahms?' (+18 )

Oioi pessoas! Depois de muito tempo sem aparecer aqui,estou de volta. Vou começar pedindo desculpas pela demora,e também pelo fato de admitir pra vocês: eu não tenho ideia nenhuma de como continuar a fanfic. Não tenho nenhuma ideia do que escrever,do que adicionar pra deixar interessante. Infelizmente já até pensei em que encerrar (o termo correto é abandonar,na verdade).

É uma falta de criatividade do carai que até estressa,sinceramente. Mass,pra compensar todo mundo que ainda lê a história,vou escrever mais capítulos com hot nesse tempo. E por favor,não deixem de ajudar a autora aqui. Mandem ideias pra mim por mensagem,ou até por aqui mesmo nos comentários,que eu vou estar lendo todos.

Beijos! Aproveitem.

(Anna's pov)

Apesar de não levar as palavras de Brahms tão a sério assim,eu sei que deveria. Deveria porque ele já me provou que pode mesmo fazer jus ao que promete. Promete não,ameaça. Mas é tão difícil quando isso tudo parece tão cansativo

Brian também tira qualquer um do sério. Argh! Eu nunca vi um cara tão convencido e mesquinho como ele. Isso pode,e está,virando um problema pra mim. Apesar de tudo,eu não quero vê-lo ter o mesmo fim que Malcolm. Pensando bem,até que eles são bem parecidos um com outro fisicamente. Ou pode ser só coisa da minha cabeça mesmo.

Sai dos meus pensamentos quando percebi que estava parada no meio do corredor já faz alguns longos minutos. O silêncio dentro das paredes deveria ser algo normal,mas me assusta. Não há nenhum barulhos de passos por aí,ou até mesmo as madeiras rangendo.

Brahms realmente ficou irritado? Porque?! Eu não fiz nada de errado. Até mesmo afastei o Brian pela primeira vez. Não consegui evitar o bufo suave que saiu dos meus lábios enquanto seguia para o primeiro andar,notando que o relógio marcava quase meio dia. Por isso estou com tanta fome,afinal.

Fui para a cozinha e resolvi preparar algo simples para comer,na intenção de chamar o moreno ao acabar. E assim foi. Quando finalizei tudo,já era realmente meio dia,mas assim que chamei pelo nome do rapaz,ele não apareceu. E muito menos deu sinal de vida. Apenas o som suave da minha respiração quebrava o silêncio.

Anna – Se você não vai comer,deveria ao menos responder. — Murmurei para mim mesma ao chamá-lo mais uma vez. Sem resposta.

'Será que estou sendo ignorada?' Arregalei os olhos com tal pensamento que surgiu conforme ia dando garfadas na salada no meu prato. Eu odeio essa sensação.

A sensação de ser tratada como se tivesse feito algo errado injustamente. Me lembra do meu pai. Brahms é como ele. Eu nunca soube o que podia esperar do meu pai e o que esperar de Brahms. É como se pudessem surtar de repente.

Tenho medo de me olhar no espelho e ver minha mãe no meu lugar.

Engasguei. A simples ideia deixou um nó em minha garganta e eu simplesmente perdi todo meu apetite. Sinto falta dela,não deveria pensar nela dessa forma...É desrespeitoso.

Joguei o resto de comida no lixo e coloquei o prato na pia,decidida a tentar ter uma simples conversa com Brahms para tentar me acalmar ou esquecer esses pensamentos. Subindo para o segundo andar,no corredor,me aproximei da parede e dei alguns toques suaves na área,encostando meu ouvido na superfície para ouvir melhor.

Anna – Brahms...você está aí? – Olhei pelas frestas da parede em mal estado,dando de cara com outro olho me observando das sombras. Perfeito,é ele aqui. – Pensei que você fosse querer conversar. Eu queria conversar um pouco,na verdade.

O encarei por alguns segundos,e o homem fez exatamente igual...em silêncio. Quando estava prestes a perguntar se estava tudo bem,só pude ver o vulto dele saindo,indo perambular por outro canto dentro daqueles labirintos. Porque esse infantil tem se feito de idiota e me ignorado até agora?!