Foi tudo acontecendo lentamente na vida de Arabella Heather Cameron.
O namorado mais velho Steve Harrington terminou o relacionamento de 3 anos e no outro dia mostrou que Nancy Wheeler estava na jogada. A partir daí sua realeza caiu, seus amigos de...
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Arabella Heather Cameron - Hawkins, Indiana.
Abri a porta da minha casa sem ao menos bater assim que cheguei encontrando o lugar extremamente silencioso, minha casa era sempre silenciosa porque meus pais sempre estavam fora da cidade, mamãe era advogada e o meu pai cientista então ele sempre estava viajando e quase nunca estava em casa. Eles nem sabiam o que estava acontecendo comigo e muito menos que Steve terminou comigo, eles adoravam meu ex namorado tanto que ele mora a cinco casas da minha no mesmo bairro na mesma rua, sorte ou azar? Deus já estava de brincadeira comigo.
—Teddy -Berrei o mordomo que sempre me esperava na porta da entrada —Mamãe, pai -Não ouvi nenhuma resposta.
Bufei e joguei minha mochila no enorme sofá da sala e me joguei junto também olhando para o teto. Família e selva, não tinha nada a ver e ainda mais a minha, meu pai não era um pai presente, na verdade ele não gostava muito de mim e eu percebia isso só não conseguia admitir isso em voz alta e acabar me magoando. A mamãe é incrível, ela faz questão de estar aqui nos fins de semana conversar sobre a escola, o time e até mesmo sobre o Steve mas ultimamente sinto ela cada vez mais distante desde que meu irmão entrou pra NYU, meu irmão me odiava na verdade a gente se odeia e tem uma relação conturbada e meu pai é fã número um dele, meus amigos nunca viram meu pai era sempre minha mãe que falava duas palavras com eles,
Ele sempre me chamava de aberração e eu não faço ideia do porque, eu até tentei fazer com que ele gostasse de mim mas desde que me entendo por gente ele me odiou e só ficou pior quando ele tentou colocar fogo na casa comigo trancada dentro do quarto. Charlie tem transtorno de personalidade e foi diagnosticado aos 12 anos, eu sabia que era diferente eu sentia que era diferente da minha família e ele deixava isso explícito todos os dias, eu só não entendia o porque eu só não entendia o porque de não conseguir me encaixar e nem me conectar com ninguém da minha própria família. Bufei me levantando do sofá e caminhei para a cozinha indo diretamente para a geladeira abrindo e peguei uma garrafa de água, quando fechei pulei de susto na minha hora jogando a garrafa toda no chão.
Tinha uma garota ou um garoto, na minha frente toda suja com a cabeça raspada um vestido rosa meias na canela e um casaco.
—Você quase me matou de susto -Apertei meu peito suspirando fundo —Quem é você? Como conseguiu entrar? -Ela me olhava assustada recuando para trás.
Então eu vi caixas de waffles congelada em cima da bancada abertas alguns waffles no bolso dela, e alguns sacos de comidas na outra bancada.
—Ei, eu não vou te machucar -Me aproximei aos poucos —Você está perdida? Com fome? Posso ajudá-la, mas você precisa conversar comigo -Fui aos poucos para frente dela e me abaixei ficando na sua altura enquanto ela me olhava assustada recuando ainda mais no balcão.
—Bonita -Ela disse me olhando —Muito bonita -Eu sorri com o comentário e coloquei uma mexa atrás da orelha.
—Está com fome? -Perguntei novamente e ela concordou ainda em posição de defesa.
