...Oito...

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Porsche POV

Ver o Kinn com ciúme de mim por causa do italiano boa pinta me deixou extasiado. Na verdade, fiquei tão feliz que acabei cedendo e beijando ele.

No momento atual eu me arrependo disso me perguntando o que eu tinha na cabeça. Mas foi bom conhecer Ezio, eu senti que eu criei uma conexão com ele imediatamente.

Além disso, ele e Kinn pareciam se entender mesmo que isso não tivesse sido dito em voz alta. Quando Ezio elogiou Kinn pela coragem eu vi a expressão do meu chefe ficar obscura.

Eu entendi naquele instante que na verdade Korn pediu alguma coisa em troca de "aceitar" a orientação de Kinn. Seja o que for foi doloroso pois senti um olhar de compreensão vindo dele quando Ezio contou sua história triste.

Entendi nesse instante que queria os dois como amigos. Eu já havia visto alguns dos amigos de Kinn mas eles era do tipo rico festeiros e mesmo sendo próximos não parecia que eles entendiam ou levavam a sério o mundo que rodeia e absorve Kinn.

Ezio seria o amigo perfeito ele entenderia o Kinn melhor do que eu jamais conseguirei entender. Pode ser antiquado mas eu entendi que aqueles dois precisavam um do outro.

Enquanto deitava na minha cama eu fiquei divagando sobre muitos assuntos em uma eterna crise existencial. Pensei sobre Chay e o que eu faria sem ele ou se tivesse que matar ele. Quanto mais eu refletia sobre a máfia, Kinn e Ezio mas entendia que aquilo era muito doloroso.

Enquanto as outras crianças brincavam e estudavam eles pegavam em armas. A pressão e o ambiente nada saudável geravam  neles comportamentos autodestrutivos como bebidas, drogas. Kinn pega magricelas ricos para se sustentar. De repente sentí um arrepio o que uma pessoa machucada como Ezio fazia para suportar?

***

Eu me arrumei com roupas menos escandalosas que ternos. A calça jeans era clara e com rasgues charmosos, junto de uma camiseta branca por baixo de uma jaqueta preta.

Quando vi Kinn de terno o joguei dentro do quarto de novo. Puta merda! Ninguém vai a uma boate assim.

- O que foi Porsche ?- ele pergunta.

- Tente não chamar toda atenção do mundo pra você. - reclamo.

Caço em seu guarda roupa até encontrar uma roupa mais simples. Visto ele com uma blusa verde escuro e calças pretas justas. Era bem simples porém deixava ele muito mais atraente por estar relaxado.

Analisei  ele por um momento até perceber que seus olhos penetrantes estavam me encarando profundamente.

- O que foi? - pergunto.

- Promete que não vai flertar com aquele cara? - ele pergunta. 

- Fala sério de nós eu quem tenho que me preocupar. - observo.

Eu não sou bobo percebi imediatamente que Kinn faz o tipo de Ezio e por isso ele foi tão gentil de imediato. Mesmo que tenha me achado atraente ele focou o tempo todo no mafioso tailandês.

- Não sei do que está falando - ele se faz de bobo.

Ajeito o cabelo dele com minhas mãos e então sinto ele puxar minha cintura. Nossos rostos ficam bem perto e eu posso sentir a química e a tensão que existe entre nós dois. Engraçado eu trabalhei para ele por dois anos e só agora ando me sentindo afetado por ele.

Kinn me beijou calmamente e eu deixei, acabei me deixando levar pelo seu toque e pelo meu coração acelerado. Estávamos bem envolvidos em nossos próprio espaço quando Big bateu na porta.

O mais assustador é que Big nunca batia ele sempre entrava. Se ele bateu é por prever que alguma coisa estava acontecendo aqui. Aquele rato astuto, tentei controlar minha respiração quando Kinn ignorou completamente o rapaz lá fora e disse.

KinnPorsche (Não Original)Onde histórias criam vida. Descubra agora