...Dezenove...

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Gostaria de avisar que essa história está perto do fim. Como já devem ter percebido, eu fico profundamente grato por terem acompanhar essa história comigo.

Porsche POV

Tankhun guía esse lar com muita maturidade. Ele notou que meu pai mexi com coisas muito absurdas e desumanas então desassociou nossa organização desse tipo de atividade.

Ele ficou com apenas as coisas mais comuns e leves. Fechou as casas de prostituição e criou um projeto onde ele reabilitava essas mulheres a largarem as drogas.

Também pagou curso para várias delas que aceitaram e as ajudou a entrar no mercado de trabalho e ter uma vida digna. Tankhun sabia que não podia salvar o mundo todo disso.

Mas também não estava disposto a roubar a vida de alguém assim de forma tão cruel. Infelizmente para algumas daquelas mulheres voltar pra vida real não era uma opção. Elas se acostumaram tanto com seu estilo de vida e com serem mal tratadas e usadas para receber o mínimo que não queriam voltar a ter uma vida normal.

Tankhun não podia obrigar elas a se desintoxicarem e mudarem o estilo de vida. Mas ele ajudou todas que estavam dispostas e esperançosas nisso.

Isso apenas me fez o respeitar muito mais, com o tempo entendi que ele era um líder muito melhor e carinhoso que o pai de Kinn.

Ele havia acolhido várias pessoas e também mandou homens que já lutaram muito para casa. Ele não queria mais que aquelas pessoas vivessem arriscando sua vida. E sim que construíssem familias e vivessem normalmente.

No dia em que eu fui baleado passei horas na sala de cirurgia, a coisa foi feia. De alguma forma o destino trabalha como ele quer e tanto eu quanto Ezio fomos hospitalizados no mesmo lugar.

Lembro de ouvir Big chorando baixinho e Kinn o abraçou. Os dois ficaram juntos dando apoio um ao outro. Mas não foi só eles que enfrentaram isso juntos. Quando sai da sala de cirurgia fui para o mesmo quarto que Ezio.

Ele parecia pálido e sentir muita dor. Seus olhos me olharam meio desfocados e eu segurei sua mão. Nessa hora ele abriu um leve sorriso.

Nem um de nós tinha forças pra falar mas ficamos de mãos dadas o tempo tempo todo. Aposto que Kinn pediu para nos por juntos e eu o agradeço por isso.

Atualmente todo aquele medo se dissipou. Eu via que em algum momento essa máfia ia acabar pois Tankhun aos poucos ia dissipando ela.

Ele estava prestes a abrir um negócio legal e tentar manter esses homens perigosos na linha lhes dando uma vida nova. Era algo difícil mas na verdade ele estava indo bem.

Khun também não estava sozinho nesse trabalho. Seu irmão mais novo após saber sobre seu pai virou o braço direito de Tankhun.

Kim não saia de perto do mais velho sempre o ajudando e criando estratégias. A mente do mais novo era afiada e ele era muito bom em tudo que fazia. Por causa disso as operações de Khun tem sido um sucesso.

A família nunca esteve tão unida, antes era cada um por si. Agora os irmãos trabalham juntos mantando a harmonia do lugar.

E eu...

Eu estou aqui de mãos dadas com Kinn caminhando pelo salão principal da mansão. Continuo protegendo o jovem mestre que agora faz possível e impossível pelo seu amado irmão.

Ele quer retribuir, e isso me faz ser ainda mais apaixonado por ele. Todos os dias eu e ele sentamos aqui as 16:30 da tarde para tomar chá. Contamos como foi nosso dia e o que vamos fazer.

Quando temos tempo livre a gente sai e se diverte ou então apenas ficamos no quarto. Descubro coisas novas sobre ele todo dia e isso alimenta nosso amor.

KinnPorsche (Não Original)Onde histórias criam vida. Descubra agora