...Treze...

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Assim como Porsche programou na noite do dia seguinte foi ao bar com seu amigo. Chegaram lá já era 22 horas e já estava bem movimentado.

Porsche tirou seu casaco pois lá dentro estava quente por causa das luzes e massas de pessoas. Forth o guiou até uma mesa discreta e ambos se sentaram ali.

- Hey casal vocês vão pedir algo agora ? - a garçonete pergunta.

Forth fica envergonhado com o termo que a moça usa e seu amigo engasga. Eles olham um para o outro e acabam soltando uma risada nervosa.

- Não somos um casal - Forth explica.

- Que pena vocês ficam lindos juntos. - ele diz.

Porsche pede uma bebida doce enquanto seu companheiro pede um champanhe caro. Era a última noite de Porsche livre das garras da primeira família.

O rapaz estava encorajado a aproveitar cada momento daquela noite. Afinal, voltando ou não para Kinn seria difícil para ele aproveitar sem sabe o que acontecia com Ezio.

***

Na mansão Big anda de um lado a outro enchendo o celular de seu amante de mensagens. Já faz um dia que ele não tem notícias do italiano.

Pete ao ver a expressão preocupada no rosto de seu amigo o chama para um canto da casa. Após empurrar Big contra a parede o outro olha de um lado a lado para ver se estão sozinhos.

Pete: O que está acontecendo com você? Estava vigiando a porta do Porsche e seu trabalho é proteger o Kinn. Os quartos ficam em lados opostos da mansão. Para piorar nem aqui o Porsche está.

Big : Eu estou com medo, estou com muito medo. Ezio trabalha se envolvendo com gente da pesada eu acho que algo aconteceu com ele. Ele nunca passou tantas horas sem me mandar mensagens.

A expressão de Pete é de descrença ao ouvir o nome de um dos maiores colaboradores da primeira família. Big estava se envolvendo com um deles na surdina.

Pete : Porra! Quantas fofocas mais vocês estão escondendo de mim.

Big : Desculpa, mas nem o Kinn sabe sobre isso. Ele sabe que eu e Ezio saímos uma vez mas não que ainda mantemos contato.

Pete : E eu sou menos importante? Eu não sou seu chefe sou seu amigo Big!.

Big: Se você estivesse tentando seduzir um assassino também iria querer manter privacidade.

Pete : Ezio é um homem durão já ouvi falar sobre alguns dos feitos dele. Uma vez ele derrotou 15 homens sozinhos e sem usar uma arma. O cara é o deus das artes marciais ele está bem.

Big: Mas ele também é de carne e osso Pete. Ele também pode se machucar e só de pensar nisso...

Pete leva o amigo até a cozinha para o alimentar com algo. Big parece pálido e fraco se o chefe o pega desse jeito o garoto estaria em apuros.

Pete : Enquanto come isso eu quero que me escute. Vai ficar tudo bem confie nele. Vamos dar um jeito de descobrir o que aconteceu.

***

Muitas doses de bebida depois e Porsche já estava fora de si. A pista de dança virou sua casa enquanto ele dançava e rodopiava de um lado ao outro do salão.

O mundo virou uma festa de cores intensas e bonitas. Girando e girando na cabeça de Porsche em um momento aleatório ele começou a dançar com um estranho.

Forth que só havia bebericado champanhe estava bem sóbrio. Ele sabia que tinha que estar para proteger seu amigo e também para executar o plano.

No escritório da mansão assinando vários documentos em silêncio um homem de cabelos caídos na frente do rosto escuta seu celular vibrar na mesa.

Após pegar o celular ele levou um susto pois aquele que é chamado especial estava abraçado em um homem desconhecido no meio de um monte de gente.

Porsche parecia sorridente e brilhante enquanto fitava o outro. A legenda era uma contextualização da cena.

Forth : Kinn, Porsche bebeu demais ele está um pouco fora de si. Sabia que ele chamou esse cara estranho de Kinn? Me ajuda por favor também estou muito bêbado para salvar Porsche agora. Você sabe que eu não chamaria você se não fosse importante..

O homem se levantou pegou suas chaves do carro que estava na primeira gaveta a direita da mesa e correu para fora. No caminho ele chamou Big e Pete que estavam juntos cochichando algo em frente a porta.

O sentimento de ciúme crescendo no peito de Kinn era esmagador. Ele não conseguia tirar da mente a imagem sorridente de um Porsche abraçando outra pessoa.

Seu coração se encheu de uma insegurança infantil o fazendo dirigir rápido. Em alguns momentos Pete e Big davam as mãos para se sentirem menos perto da morte.

Quando chegou na festa Porsche estava se agarrando ao braço do estranho enquanto Forth tentava o puxar para longe.

- Porsche deixa o homem em paz!

- Kinn alguma vez me deixou em paz ? Ele não merece paz!!

Nessa hora Kinn apenas deu um puxão no braço de Porsche o fazendo bater com tudo em seu corpo.

- Se quiser me xingar fale na minha cara Porsche. - a voz de Kinn era firme.

- Tá bom! filho da puta!

Pete e Big gelaram ao ouvir as palavras audaciosas de seu amigo. Forth foi até eles fingindo estar bêbado e disse que pegaria um táxi. Pete acompanhou o jovem até lá fora e aguardou com ele.

Kinn jogou seu bebum por cima do ombro e o carregou até o carro. Big o ajudou a por o cinto de segurança no maluco. Todos esperaram no carro até Pete voltar..

Uma vez dentro do carro Kinn agora dirigia mais suavemente e parecia menos tenso. Porsche apenas dormía embora de vez em quando balbuciava coisas que ninguém entendia.

Finalmente na mansão Kinn levou o rapaz o quarto. Após deitar Porsche na cama ele pediu que os guardas sumissem dali.

O mafioso desabotoou a camisa do bêbado gentilmente depois a tirou para ele ficar mais confortável. Afinal, parecia que o jovem estava sentindo muito calor.

Ele levou a camisa até o banheiro e a molhou um pouco passando no corpo de Porsche que estava grudento de suor. O cheiro do álcool era forte vindos do corpo de Porsche e Kinn tentou ignorar.

- Não agrida seu corpo assim idiota. Beba só o bastante para se divertir não até cair morto.- ele fala baixinho. - Você sabia que eu me preocupo com você mais que o normal? Nunca me importei tanto com alguém.

Porsche ouviu as palavras de Kinn pois não estava tão bêbado quanto fazia parecer. Na verdade ele era bom em suportar altas doses de bebida.

Aquelas simples palavras ditas em um momento inusitado fizeram o coração de Porsche estremecer. Ele anotou aquilo em seu peito para o manter firme até o dia seguinte.

Kinn tirou os sapatos de Porsche, depois o cobriu e saiu do quarto de mansinho. Ele tinha medo de ser interpretado errado por seu amado. Então acabaria tendo mais motivos para o odiar e ele não queria isso.

KinnPorsche (Não Original)Onde histórias criam vida. Descubra agora