KinnPorsche (Não Original)

...Nove...

Porsche POV

Alerta de gatilho esse episódio contém discussões pesadas.

Sentimento de culpa
Sentimento de ser objetificado

Saímos da balada do lado de fora pude ver Big e Ezio dentro do carro estavam se beijando em uma posição sugestiva. Kinn  ia até lá reclamar por Big estar agindo de modo impróprio durante o trabalho mas eu o parei.

- Nem ouse atrapalhar eles! - digo.

- Porsche ele é meu funcionário.

- Eu também sou! Vai brigar comigo por conduta imprópria também ? Ou aquilo que fizemos no banheiro é algo recorrente que seus funcionários façam. Talvez, não tenha problema se fizerem com você mas como é possessivo não podem fazer com outros. - falo com a mão na cintura.

- Não é nada disso! Meu pai pode me matar se descobrir que eu deixei algo assim acontecer. - ele me responde sério.

- Esse é seu melhor argumento? Você pode muito bem dizer que nenhum de nós saiu a trabalho, desde o início o plano não era ficarmos juntos o tempo todo. E também podemos aproveitar esse tempo só nós dois. - pontuo.

Kinn sorri com a observação que fiz e então me levou sorrateiramente até seu carro. Meu amigo Big eu fiz essa por você, aproveite a noite.

Decidimos que ir para mansão não era a melhor opção, um milhão de olhos e eu me sentiria desconfortável. Kinn decidiu nós levar a um motel chique em um bairro de gente fresca.

O local era bonito e refinado diferente dos motéis onde eu levava as mulheres que eu pegava.  Aqui dava pra sentir um cheiro perfumado, a loja que ficava no térreo era grande e cheia de coisas.

Depois de pagar pelo quarto Kinn e eu entramos lá onde ele pegou camisinha e um tubo de lubrificante. Observei seu olhar e ele parecia determinado a me foder.

Quando chegamos no quarto no terceiro andar , peguei a chave e abri a porta o quarto era tão espetacular quanto o quarto de Kinn.

A cama era enorme e tinha um lençol bonito dourado. As cores na parede eram um vermelho vivo e a luz  fraca dava uma sensação de escuro sensual. Tinha abajures coloridos espalhados para criar um clima.

Kinn pegou a minha mão e me guiou até a cama. Claramente, ele não prestou atenção em absolutamente nada do quarto sua mente só tinha um objetivo. Ter a impressão do quanto ele deseja isso me deixou desconfortável.

- Kinn? - chamo seu nome.

- Pode falar.

- O que fez você querer estar com alguém como eu. Não sou exatamente o tipo de cara que você costuma sair. - pergunto.

- Você mexe comigo de uma forma que não sei explicar. - Kinn diz baixinho no meu ouvido.

Isso foi o bastante para mim o beijar , deitamos na cama com nossos lábios colados enquanto nossas mãos tocavam o outro em desespero sem foco ou objetivo.

Kinn tirou minha camisa com uma velocidade impressionante. Imagino quantas vezes ele fez isso, seus lábios e suas mãos me puxando pra si enquanto me encaixo em seu colo.

O mundo nesse quarto parecia enorme contendo apenas nós dois. Eu conhecia o Kinn e o entendia melhor que muita gente naquela mansão.

Mas aquela noite de prazer se tornou um pesadelo aos poucos. No início enquanto estávamos nas preliminares tudo estava bem. Kinn me beijava e eu me sentia bem com seus toques.

Porém, quando Kinn passou o lubrificante na minha entrada e começou a por um dedo eu comecei a tremer de medo. Eu sentia um desconforto gigante e um pouco de dor e ele até aí estava sendo cuidadoso. Agradeci mentalmente por ele pensar com cuidado em mim.