Entre dois mundos - Nct: TEN / MARK LEE [Em Andamento]

Cap.1 - Antes de dizer Adeus (sonho ou realidade) - Mark Lee

A localização do GPS no meu celular mostra, nesse exato momento, Xangai, China, às 22:00, com uma temperatura de 27 °C e sensação térmica de 26 °C.

No entanto, a sensação que eu tenho é de desespero, pois me encontro presa em um pesadelo do qual passei o dia tentando escapar. A cada passo que dou, sinto-me ainda mais distante do mundo real.

- Isso é loucura. - murmurei para mim mesma parando em frente a uma vitrine de vestidos de noiva.

- Falando sozinha? - soou uma voz masculina atrás de mim, me virei rápido para olhar.

- Lucas, o que está fazendo aqui?

- Eu estou seguindo você desde que saiu correndo do restaurante.

Eu queria ficar brava, mas ele é o meu melhor amigo. Corro para abraçá-lo.

- Lucas, me leva para casa. - lágrimas correm pelo meu rosto.

- Se acalme, eu já liguei para o Ten.

- Não Lucas, eu quero a minha casa, o meu trabalho, eu quero estar com
Mark.- implorei. - Por favor, me leva até o Mark.

- Alice, você sabe que eu não posso fazer isso. - me abraçou forte.

Antes dessa loucura acontecer eu tinha uma vida normal, eu era uma pessoa normal.

Agora reflito seriamente se ainda sou uma pessoa normal.

Você deve estar tentando entender como eu vim parar aqui?

Vou precisar levar você à Seul, Coreia do Sul.

Minha cidade natal, 24 horas antes de eu cair em um buraco igual aquele que a "Alice in Wonderland" caiu, ou antes de tudo sumir em "Alice in Borderland", mas enfim.

Essa é a minha história "Alice de Seul" 22 anos, dançarina e noiva de Mark Lee, ou pelo menos era até o meu mundo desaparecer e eu acordar casada com o Ten.

[...]

24 horas antes - 10:00 pm. Seul, Corea do Sul.

Adoro olhar as luzes de Seul da janela do nosso apartamento. - olhei para Mark, sentado à mesa aparentemente ainda trabalhando.

- Vontade de jogar aquele notebook pela janela não me falta. - pensei alto.

- O que disse amor? - Perguntou sem desviar a atenção da tela do notebook.

- As vezes tenho a impressão de falar com as paredes. - a paisagem de repente perdeu a graça. - Sinceramente Mark lee.

- Desculpe amor, mas eu não entendi.

- Eu disse que a sua falta de atenção me
decepciona. - cruzei os braços.

- Tenha um pouco de paciência comigo.

- Gato, já são 10 da noite e você ainda está trabalhando?

- Ok, não estou mais. - fechou a tela do notebook e se levantou. - Não está mais aqui quem estava trabalhando.

- Depois de ter estragado a noite? - revirei os olhos. - Eu vou para cama.

- Nada disso. - murmurou me puxando e me abraçando.

- Sai daqui, Boy. - tento me soltar.

Mark se sentou no sofá e me colocou em seu colo. Odeio quando ele faz isso, me sinto completamente desarmada.

- O que pensa que está fazendo?

- Mudando o clima entre nós. - sorriu.

- Ta bom Sr. Lee, o Sr. tem um sorriso lindo, mas tem horário disponível na sua agenda para me dar atenção?