Big partiu como chegou. Tem continuou perdido como estava antes. Na tela do celular o contato de Khun aberto e os dois ícones verde e vermelho para ativar chamada olhavam fixo para Tem, perguntando qual seria o sorteado. Ele apertou o ícone de telefone verde. Khun atendeu no segundo toque.
— Já saiu do escritório, perguntou direto.
— Não. Por quê?
— Quero fazer amor com você. Estou indo para casa. E traz roupa porque só vai embora amanhã.
Tem levantou, arrumando a mesa, colocando o laptop na bolsa...
— E se eu disser não?
— Eu chamo o Big.
— Eu vou.
— Eu sei.
— Que ódio, Tan. Você está brincando com nós dois. Isso é crime.
— Desejar alguém não é crime.
Tem ouviu quando ele pediu ao motorista que parasse na barraca de polvo. E a raiva dele se foi, ao ouvir ele dizer para o dono da banca.
— Dê-me dois pacotes daquele maior. Meu namorado gosta muito.
— Quem disse que sou seu namorado?
— Eu, claro. Só minha opinião vale de algo aqui.
Tem riu, saindo de sua sala, no caminho fez sinal para a mesa de sua assessora, pedindo para mudar as reuniões para o ambiente digital e saiu, já entrando no elevador, continuou com Tankhun:
— Polvo com espaguete e manjericão?
— Sim. E muito tomate. — E desligou sem dizer tchau. Nada novo. Nisso Big e Tan são iguais. Ligam ou chegam sem avisar e sem salamaleques e dito o que querem, partem, deixando-o para reviver o que fizeram ou disseram.
Só que ele ainda vai vencer Big e ter Tan só para si. Dessa vez não vai ser Big a rir por último. Tem pretende tirar aquele sorriso lindo da cara do maestro.
Tem nem encostou o carro e o sistema de Gideon invadiu o sistema do automóvel.
— Boa tarde, Tem. Precisa regular a água, trocar o óleo e sua gasolina está em 35%.
A voz real do verdadeiro Gideon se desculpou.
— Estou arrumando o sistema , menino Tem. Senhorzinho Tankhun está lhe esperando.
— Valeu, tio Gide.
******
— Então Big foi ver você.
— Não vim aqui falar daquela baqueta.
— Veio ver a minha?
— Na verdade, pensei em lhe mostrar a minha.
Khun riu pervertido.
— Veremos...
Estavam prontos para deitar, mas Tem estava olhando para a cama e pensando que há poucos horas era outro homem que estava ali com o seu homem.
— Eu não sei se vou suportar isso, Tan.
Khun pegou a mão de Tem e a levou ao seu sexo. Sua ereção sob a calça era uma tentação a se considerar.
Eles estavam acostumados a se encoxarem pelos escritórios da vida. Mas Khun nunca realmente aceitou mais do que se mamarem. E que mamada Tan tem! Que boca perniciosa! Pensar nisso descontrola Tem.
— Pensando bem...Vou suportar sim. Vem aqui. — Mas é ele que é empurrado para a cama.
— Hoje essa brincadeira de gatinho acaba, Tem. Venho só tomando leitinho há tempos.
— Porque quer. O material está todo aqui ao seu serviço esse tempo todo.
Tan retirou as roupas do outro tão rápido que surpreendeu a Tem.
— Com quanto de fome você está, Tem.
— Faminto. À beira da inanição.
Tan beija Tem desesperadamente. Canto a canto de sua boca é explorado enquanto as mãos do outro tentam esquadrinhar cada pedacinho de seu corpo.
Tem sabe que sob a boca de Tankhun ele é pouco mais que uma ameba e aceita isso. Não há nada que possa fazer contra.
Respiram descompassado. Voltam ao beijo e param de novo. O aroma do desejo de ambos se fundem e as salivas não são mais puras. Tem tenta dominar Tan, mas o beijo do outro o leva ao limite. Khun tem uma energia sexual enorme.
Tem apenas sobrevive sob os beijos. Seu corpo acende sem ajuda. Khun é a própria pira sacrificial e Tem sabe que ele é o sacrifício. As mãos de Tan descem pelo corpo de Tem, arrancando gemidos irreconhecíveis.
Khun beija sua boca e quase extirpa seu sexo ao mesmo tempo. Suas mãos sabem como tocar Tem, sabem levá-lo até a loucura. O vai-e-vem que elas produzem o enlouquece e ele tenta retribuir os carinhos, mas não consegue fazer muito porque o que o outro faz é surreal.
Khun descansa o fôlego atacando o ombro e pescoço do amante, que está quase rendido.
Khun intensiva o ataque de suas mãos e Tem goza, esparramando sobre a colcha o seu líquido.
Então Khun coloca a camisinha e sob os olhos assustados de Tem, ele desce a mão para seu centro e o toca. Tem quer dizer que ele quem vai fazer isso, mas está tão carente de Tan que aceita que ele respire alucinadamente em seu pescoço e entre com seus dedos em seu lugar proibido. Khun grita de prazer quando o corpo do outro suga e segura seus dedos. Ele os move e sente uma onda estática percorrer seu corpo.
— Tem. Eu preciso entrar. Você tem me impedido por anos de me divertir com você...
— Se você não quiser eu paro.
Tem se vira e fica de quatro para Tan, segurando envergonhado os travesseiros à sua frente. Khun entra gemendo angustiado. Tem não suporta o prazer de ter, enfim, o homem que ama em si. Por que sempre aceitou tão pouco?
Ele empina as nádegas em direção a Khun que o recebe deliciado e continua sua entrada em Tem, que geme como ele sempre imaginou que faria quando enfim estivessem em uma cama...
Khun investe em um vai-e-vem instigante. A noite está só começando...
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Tankhun - Pequenas Histórias #KhunTemBig
FanficTankhun Tankhun é um magnata em um período sabático que vai buscar paz, mas encontra um conflito entre dois homens... O quê pode acontecer quando três vidas se encontram? Há Amor no Destino desses homens? Big e Tem vão retomar suas brigas infant...