Capítulo 10 :

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ARTHUR

Essa loirinha ainda vai acabar comigo, ela me tira do sério, o que tem de linda tem de abusada, ela vai ver quem é quem manda. Vou deixá-la caidinha por mim. Entre mim e aquela loirinha é puro tesão. Ainda tenho sentimentos por Rafaela, o que tínhamos era puro, não era unicamente carnal, a amei muito assim como ela também me amou.

No cartório foi tudo tranquilo, até a parte do juiz perguntar se estávamos ali por livre e espontânea vontade, a resposta de Carla foi irônica, ela fica sexy quando está irritada. Estou na sala com Carlos e Marta, esperando a minha esposa terminar de guardar suas roupas na mala. O que ela deixar para trás, uma empresa de mudanças contratada por seu pai, levará para a minha fazenda. Carla desce as escadas com uma mala de rodinhas na cor pink, o problema não é a cor, mas a estampa inusitada.

 Carla desce as escadas com uma mala de rodinhas na cor pink, o problema não é a cor, mas a estampa inusitada

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Arthur: A minha esposa ainda brinca de boneca? — Pergunto rindo. — Você tá bem grandinha para brincar disso, não acha?

Carla: Há, há, há. Como você é engraçado, marido. Qual o problema da minha mala ser da Barbie? — fala irritada.

Arthur: Nenhuma esposa, podemos ir? — levanto do sofá e pego a minha mala.

Carla: Podemos, mas antes quero conversar com o meu pai no escritório, se importa?

Arthur: Claro que não, eu te espero aqui. — Carla e seu pai entram no escritório.

Marta: No começo ela vai se sentir estranha morando na fazenda, ela não gosta muito de animais, mas sei que com o tempo ela vai se adaptar e amar morar lá — comenta Marta.

Arthur: Você tem razão, só espero que não demore muito.

A conversa de Carla com Carlos dura em torno de dez minutos. Quando eles saem do escritório Carla está com os olhos vermelhos, como se tivesse chorado, abraçada ao seu pai, acredito que fizeram as pazes.

Carla: Não coube tudo nessa mala, os que ficaram para trás serão enviados depois, como você deve saber — diz Carla.

Marta: Sentirei sua falta, Carlinha. — diz sua tia, a abraçando.

Carla:  Eu também tia.

Carlos: O motorista está na garagem aguardando vocês — fala Carlos.

Pego a mala de Carla, posso parecer um brutamontes como ela diz, mas não sou, fui criado por duas mulheres maravilhosas para ser um cavaleiro. Assim que chegamos na garagem, faço questão de abrir a porta do carro para ela a deixando surpresa.

Arthur: O que foi? — Pergunto para ela.

Carla: Só estou surpresa, nunca imaginei você ajudando uma mulher com a mala, e abrindo a porta do carro.

Arthur: Tem muita coisa que você não sabe sobre mim Carla, com a nossa convivência você saberá. — Ela dá de ombros e entra no carro, eu entro logo em seguida. — Obrigado por tudo Carlos, a estadia em sua casa não poderia ter sido melhor. Em breve voltarei — sorrio agradecendo a hospitalidade do meu sogro.

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