ARTHURArthur: Merda! — jogo o copo de "whisky" na parede de meu escritório, acabei com o meu casamento. — Ahhhh! — grito e jogo a mesa no chão, espalhando canetas papéis e o computador que se espatifou com a queda.
João: Arthur! — olho para a porta e vejo meu amigo espantado com a cena a sua frente.
Arthur: Ela me deixou — seco as lágrimas. — Eu sou um imbecil.
João: Sinto muito, a Gabi me contou da briga de vocês.
Arthur: A amo tanto, não vou conseguir viver sem ela, João — digo desolado.
João: Sei o que você está sentindo.
Arthur: Estou de mãos atadas, não sei o que fazer para me redimir.
João: Sério que você transou com a Tininha?
Arthur: Acordei na cama de Tininha, bebi muito e não sei o que aconteceu na noite passada, não me lembro de nada.
João: E como a Carla descobriu sobre vocês? — pergunta pensativo.
Arthur: Ela disse que nos viu na cama.
João: Muito interessante — ele anda até a janela. — Tem alguma coisa errada nessa história que não bate.
Arthur: Seja mais claro, João — não estou entendendo onde ele quer chegar.
João: Pensa, Arthur! — ele senta no sofá, único imóvel que ficou intacto. — Carla nunca foi até a casa da Tininha, do nada ela decidiu ir, e o mais estranho é o horário que ela apareceu, o mesmo horário que você estava lá, na cama de Tininha.
Porra! Como não pensei nisso antes, isso tudo foi armado pela Tininha.
Arthur: Merda! Você tem razão, Tininha disse que já passava da meia-noite quando foi me buscar no bar, a Carla não teria porque ir à casa da Tininha nesse horário, sem ter um bom motivo para isso.
João: Que bom que tenha entendido onde quero chegar, armaram para vocês, meu amigo.
Arthur: Sim, e tudo consta que foi a vagabunda da Tininha. Vou acabar com ela.
João: Calma, Arthur! Não se faz nada de cabeça quente. Chame-a aqui e a pressione, até ela falar a verdade.
Arthur: Farei isso e será agora.
Deixo meu amigo no escritório, saio da casa e vou até o jardim, onde Manuela está com o meu filho, peço para ela ir chamar a Tininha.
Arthur: Vá até à casa de Tininha e diga a ela que quero falar com ela, estarei no escritório a esperando. — Não espero ela confirmar que vai até lá, saio do jardim e volto para o escritório.
João: Então? — pergunta João Guilherme ao me ver retornar.
Arthur: Pedi para Manuela ir em sua casa e chamá-la, farei ela confessar que armou para mim, se realmente foi isso, quero ela fora da minha fazenda. Ela destruiu o meu casamento.
João: Não fale que seu casamento está destruído, não perca a esperança, ainda não está tudo perdido, creio que vocês irão se acertar.
Arthur: Esperarei um tempo, quero que a Carla se acalme. Ela está de cabeça quente e muito magoada comigo. Farei de tudo para recuperar o seu amor.
João: É assim que se diz, amigo — ele segura em meus ombros, ficamos de frente um para o outro. — Não desista do amor de sua vida. Vai dar tudo certo e vocês voltarão a ser a família de comercial de margarina — zomba na última frase.
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O Xucro 🐴
FanfictionSinopse: Arthur Picoli, futuro herdeiro de terras produtoras de soja no Mato Grosso do Sul é um homem trabalhador, centrado, que coloca a família em primeiro lugar, ficou viúvo no dia do nascimento de seu filho Arthur Filho, e tenta de todas as mane...