Carla: Arthú! — aproximo-me dele, ainda sem conseguir acreditar que ele está acordado e para me certificar de que não o machuquei. — Está sentido alguma dor? Machuquei você.Arthur: Não, apenas um pouco de canseira e sede — suspira cansado. — Seu soco não faz cocegas imagine causar dor. — Nem parece que esse homem esteve em coma.
Arthurzinho: O papa acodou mama — diz sorrindo.
Carla: Sim, meu amor. Vamos chamar a enfermeira.
Chamo a enfermeira e ela entra no quarto ao lado do médico de plantão, ele o examina, e graças a Deus aparentemente não tem nada de anormal com ele. O médico nos explica que ele ficará aqui por mais dois dias, por preocupação e fará alguns exames mais complexos. Ele também disse que Arthur vai precisar de fisioterapia para seus músculos voltarem a ficar firmes.
Arthur: O que eu perdi nesse tempo todo? — Pergunta após o médico se retirar do quarto. Pego o copo de água com um canudo, ele ainda tem um pouco de dificuldade, por isso, o ajudo a beber.
Carla: Tininha foi presa, encontrei no seu celular o áudio em que Tininha confessava todos os seus crimes e entreguei para o delegado.
Arthur: Fico mais tranquilo.
A porta do quarto é aberta, meu pai e minha tia entram, ao verem que Arthur acordou, ficam animados. Meu pai pediu perdão por tudo que o acusou, e claro que Arthur aceitou. Agora está tudo em paz na nossa família.
Arthur foi recebido na fazenda com muita alegria pelos seus funcionários, todos ficaram revoltados ao saberem que Tininha tentou o matar, alguns até queriam dar cabo nela, claro que não permiti uma coisa dessas, ficar trancafiada será pior que a morte para ela. Os funcionários organizaram uma festa para receber Arthur de volta a fazenda, todos os nossos amigos estavam reunidos, Caio, Mariana, Gabriela, Manuela, e claro que tivemos a presença do João Guilherme, notei que ele não tirava os olhos de Gabriela, apesar de não ter se aproximado dela, Antonela não veio, expliquei para Arthur o motivo de ter proibido sua entrada na fazenda, tanto ele quanto o João Guilherme, ficaram do meu lado, a festa durou até o anoitecer.
Arthur: Chegou uma encomenda de São Paulo para mim?
Com o término da festa, meu pai e Caio o ajudaram a subir as escadas, ele ainda não consegue andar, terá que usar uma cadeira de rodas, mas isso é por pouco tempo.
Carla: Sim, deixei na cômoda, quer que eu pegue? — tinha esquecido desse pacote.
Após duas semanas de sua internação, uma encomenda foi entregue, não vi o que era, apenas disse para Mariana guardá-la, não abri porque não tinha cabeça para tal, tanto que deixei a fazenda sob o comando de Caio.
Arthur: Por favor, pegue para mim.
Pego a caixa, que só agora noto que é de uma joalheria, de uma das maiores do Brasil: a Moretti. Entrego a caixa para ele, ele abre e retira de dentro duas caixas, uma pequena, e uma grande e quadrada. Arthur olha em meus olhos, segurando a caixinha pequena.
Arthur: Como você diz, sou um xucro, não sou muito bom com as palavras, mas vou tentar fazer o meu melhor — ele solta um suspiro. — Começamos da maneira errada, isso não significa que precisamos terminar assim, o amor que sinto por você é imensurável. Desde a primeira vez que te vi, fiquei fascinado por sua beleza, você demonstrou ser uma potranca brava, jurei para mim mesmo que te domaria — sorrio com a sua sinceridade.
Carla: E conseguiu — meus olhos estão cheios de lágrimas.
Arthur faz um gesto com as mãos para que eu me aproxime de sua cama, faço o que ele pede, sento ao seu lado, ficando de frente para ele.
Arthur: Você me faz feliz, me faz querer ser uma pessoa melhor, não apenas para nós, mas para todos em nossas vidas. Você merece o melhor de mim, luto todos os dias para que seu sorriso nunca desapareça. Eu tive momentos especiais ao seu lado e você se tornou uma grande parte da minha felicidade. Você é o amor da minha vida. Eu amo você hoje e sempre. Por isso te pergunto — ele abre a caixinha com o anel. Não acredito que ele vai fazer o que estou pensando. — Quer se casar comigo? Lembre-se, estou moribundo, é muita maldade negar algo para alguém nesse estado. — Rio entre lágrimas de sua chantagem emocional.
Carla: É claro que sim, não importa quanto tempo se passe, sempre direi sim para você, meu xucro. Você entrou na minha vida sem eu pedir e hoje, não o deixo sair por nada nesse mundo. Eu te amo.
Ele coloca o anel em meu dedo e o beija. Entrega para mim a outra caixa, ao abrir fico encantada com um belo conjunto de colar e brinco
Carla: São lindas, amei. Muito obrigado! — digo com os olhos brilhando de felicidade.
Arthur: Você merece o melhor, por isso nosso casamento será como deveria ter sido desde o início, a quero vestida de noiva como manda a tradição, faremos uma festança com tudo que você tem direito. Por mim nos casamos daqui um mês, o que você acha?
Carla: Perfeito, até lá você estará recuperado — digo empolgada, já com as imagens da organização do casamento em mente. — Obrigada, meu xucro.
O beijo de surpresa, como senti falta dos seus beijos, ele corresponde com a mesma intensidade, quando começa a esquentar, ele interrompe o beijo.
Arthur: É melhor pararmos, antes que eu queira me enterrar dentro de você, olhe como um simples beijo me deixou — ele coloca minha mão em cima do seu pau que está duro. — Não tenho forças para te foder como merece, você merece mais que uma foda meia-boca, gosto de fazer o serviço bem feito.
Carla: Vou esperar a sua recuperação para fodermos, mas isso não vai me impedir de fazer um boquete, você não precisa ficar com o pau dolorido, não é? — dou uma leve acariciada no seu pau, por cima da calça.
Arthur: Hum, adoraria receber um boquete, mas não seria justo só você dar prazer e não receber, estou convalescente e não inválido, posso te dar prazer com as minhas mãos e boca.
Estou há muito tempo sem transar com Arthur, fico excitada ao imaginar os orgasmos que ele pode me dar. Antes de começarmos a nossa brincadeirinha, minha tia e meu pai entram com o Arthurzinho todo saltitante no quarto, para verem como Arthur está se sentindo, minha tia ao ver o jogo de colar com os brincos, e o anel de noivado em meu dedo, surta de felicidade, o meu pai nos dá os parabéns.
Arthur abre uma garrafa de champanhe para comemorarmos, devido à gravidez fico só no suco. Brindamos pela vida que cresce dentro de mim, por Arthur estar vivo e bem, e claro ao nosso recomeço.
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O Xucro 🐴
FanfictionSinopse: Arthur Picoli, futuro herdeiro de terras produtoras de soja no Mato Grosso do Sul é um homem trabalhador, centrado, que coloca a família em primeiro lugar, ficou viúvo no dia do nascimento de seu filho Arthur Filho, e tenta de todas as mane...