Capítulo 68 :

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Treze anos depois

Maria Clara: Você não tinha o direito de fazer isso comigo, pai — fala emburrada.

Arthur: Sou o seu pai, enquanto a senhorita estiver sob o meu teto, vai obedecer às minhas regras.

Arthurzinho: Papai tem razão, esqueça essa história, você é muito nova para essas coisas, só tem dezoito anos — fala.

Maria Clara: Argh! Seus machistas.

Carla: Por que dessa discussão? — Pergunta ao chegar na sala com o nosso casal de gêmeos, foi uma grande surpresa sua gravidez ser gemelar. Meu garoto e minha garotinha acabaram de completar treze anos.

Maria Clara: O papai e Thur, não querem o meu namoro com o Lorenzo.

Arthur: Sua filha além de namorar escondido de mim, acha que tenho a obrigação de aceitar, ela ainda nem foi pra universidade — falo muito irritado, minha filha não tem idade para namoricos. — O sem-vergonha, nem ao menos veio falar comigo.

Carla: Não seja chato Arthur, ela é maior de idade, dona de seu nariz, não vejo como um problema ela namorar Lorenzo, você sabe que ele é um bom rapaz. E tenho certeza que ele virá falar com você.

Arthurzinho: Mãe! Isso é um absurdo, você sabe o que os rapazes de hoje em dia querem de uma garota — esse é o meu garoto, é o meu orgulho.

Maria Clara: Você diz isso por experiência própria, não é maninho?

Arthurzinho: Eu sou homem, isso é diferente.

Carla: Não acredito que estou ouvindo isso do meu filho — Carla brada revoltada.

Arthurzinho: Falei a verdade, mãe.

Carla: Você está sendo machista com a sua irmã e isso não vou admitir. Sua irmã vai namorar o Lorenzo e vocês não poderão fazer nada quanto a isso. Não se esqueça que seu telhado é de vidro, Filho.

Arthurzinho fica vermelho, o que esse garoto aprontou? Ele só fica assim, quando é pego fazendo algo de errado.

Arthurzinho: Mãe...

Carla: Você — ela o interrompe e aponta o dedo para o Arthurzinho. — E você — agora, ela aponta para mim. — Não vão poder impedir o relacionamento de ambos.

Arthur: Mas, meu amor...

Carla: Sem mais, Arthú. O recado está dado. Agora peguem suas coisas, não estou a fim de chegar atrasada nessa viagem.

Maria Clara: Obrigada, mãe! — ela abraça sua mãe.

Carla: De nada, meu amor. Me avise se eles tentarem algo contra o seu relacionamento.

Carla é quem manda, não tem jeito. A última palavra é da mulher, contra essas duas ninguém pode.

Carla: Peguem logo as malas, estou super animada para essa viagem — diz empolgada.

Ficaremos duas semanas nas ilhas Maldivas, tem muitos anos que não tiramos umas férias, essa viagem será diferente, todos os nossos amigos e familiares estarão conosco. Alugamos vários bangalôs do melhor hotel, a primeira coisa que nossos filhos fizeram ao chegar no local, foi visitar a praia. Carla vestiu um biquini minúsculo que ressalta suas belas curvas, mesmo se passando anos, seu corpo continua com tudo no lugar, minha deusa Hestia.

Carla: O que tanto olha, Arthú?

Arthur: Suas belas curvas, você é tão gostosa, Carla! — solta uma gargalhada gostosa.

Carla: Você também não fica para trás, seus músculos ainda me dão água na boca — Carla me dá um selinho, antes que eu aprofundasse o beijo, ela se afasta sentando na cadeira ao meu lado. — Temos crianças no recinto, vamos deixar para depois da meia-noite.

Arthur: O seu maridão merece carinho. Mais tarde irei cobrar.

Carla: Adorarei pagar — pisca.

Carla coloca seus óculos de sol e deita na cadeira. Ela tem razão, os filhos de João Guilherme e Gabriela, do Leandro e Manuela, e os nossos gêmeos, estão brincando próximo da gente, não podemos nos exceder. Em um canto mais afastado Maria Clara está com a cabeça no ombro de Lorenzo, seu irmão do lado oposto conversa com Marina, a sua namorada, e uma coisa chama minha atenção, ele beija a barriga de Marina, oh não, isso não pode ser o que estou pensando.

Arthur: CARLA! — ela tira os óculos e olha para mim. — Acho que seremos avós.

Carla: Ah, é isso — dá de ombros e volta a pôr os óculos. — Eu já sabia.

Arthur: E por que não contou?

Carla: Ele disse que contaria, mas você descobriu antes. — Então era sobre isso ela ter dito mais cedo que nosso filho tinha o telhado de vidro.

Arthur: O João vai ficar puto — comento, sorrindo.

Carla: No começo sim, mas depois ele vai amar o netinho — diz sorrindo. — Já o amo sem o conhecer.

Arthur: Porra! Vou ser avô — digo muito feliz, mesmo achando meu filho e Marina jovens demais para serem pais, estou muito feliz.

Carla: E será um vô maravilhoso — minha esposa me dá um selinho sorrindo. Mais um membro chegando a nossa família, e que venha com saúde.

Observo a nossa volta, nossos amigos e familiares nesse belo paraíso criado por Deus, sou grato todos os dias pela minha família e por ter pessoas maravilhosas a nossa volta.

Fim.

Obrigada por me acompanharem em mais uma história. Decidi terminar a história antes, pós não estava conseguindo desenvolvê-la. Peço perdão, sei que ficou muitas coisas sem explicação. Espero que entendam.

Já comecei a criar outra história, tem que aproveitar enquanto as ideias estão vindo 😅 Espero contar mais uma vez com vocês! Logo, estarei postando.

Carla Carthur Vivereee! Em nossas memórias! ♥️

O Xucro 🐴Onde histórias criam vida. Descubra agora