prólogo

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Me chamo Caleb, tenho 17 anos, cabelos escuros, pele clara, olhos castanhos, físico normal e um humor não muito agradável. Sou um adolescente normal, ou achava que era normal.

A alguns anos minha vida virou de ponta cabeça, quando descobri que meus pais biológicos na verdade não era meus pais biológicos, e só fui saber disso 15 anos depois. Entendo que eles tiveram que manter segredo por algum tempo, ate porque não poderiam chegar para uma criança de 4 anos e falar que eles eram apenas pais adotivos pois os verdadeiros tinha o abandonado em algum lugar sem nenhum motivo. Me senti um lixo após saltarem aquela "bomba". Como assim jogado fora? o que leva ao ser humano a fazer isso?! Sabiam que existem vários métodos de prevenção? bem que eles poderiam ter se prevenido na hora, já não sentia vontade nenhuma de viver, ainda mais com o termino do namoro. Isso mesmo, estava com crise existencial. Alem da super bomba sobre os pais biológico eu levei um pé na bunda da pessoa em que mais confiei e me entreguei nesse mundo e até hoje tento entender o motivo de ter tido o coração partido. Não pude suporta tudo isso de uma vez, foi ai que comecei a me envolver com drogas na tentativa de apagar algumas magoas e esquecer tudo aquilo que havia passado. Só que não passou! Dias vai, dias vem, quando realmente percebi, já era tarde, tinha me tornado completamente um viciado em drogas e bebidas, minha sorte foi que ainda não havia experimentado drogas pesadas, se não já teria me tornando totalmente dependente desses vícios. Estava tão focado em encontrar a cura das minhas decepções nas drogas que chegava ao ponto de passa cerca de 10 horas na rua sem noção de tempo ou espaço. Quando meus pais se deram conta de que eu realmente precisava de ajuda, logo insistiram em me interna em uma clinica de reabilitação para dependentes químicos. Como não havia me dado conta de tão grave era aquilo rejeitei suas decisões o que gerou varias brigas e desavenças lá em casa. Era totalmente rebelde, já não ligava para minha vida e a vida de ninguém, isso por cousa de um fim de namoro e poque me ocultaram a verdade por um longo tempo.. Logo tiveram a brilhante ideia de mudar de cidade, já que não trabalhava e era dependente deles. Fui tecnicamente obrigado a me mudar com eles, ai que realmente começa minha história, mas isso vocês logo irão saber, vou contar um pouco da historia antes de me mudar.

Sexta feira / 20h 41minutos

Estava me sentindo um pouco mal naquela noite, talvez esse tenha sido o motivo para ter voltado para casa um pouco mais "cedo". No começo meu pai sempre me esperavam até tarde, sentado no sofá, apos um dia cansativo, mas esse hábito acabou. Como previr, meus pais não estavam me esperando, já tinham acostumado com minhas voltas noturnas nos últimos meses e com o tempo eles acabaram desistindo das broncas. Com passos leves e calmo, fui direto para os fundos da casa, onde fica a cozinha. Imaginei que meus pais estivessem na sala vendo alguma novela, sei lá, já que a TV perecia estar ligada ou pelo menos dormindo. Mas estava enganado. Quando abri a porta dei de cara com minha mãe; ela estava de costas e quando se virou, se assustou com minha presença inesperada. Achei até engraçado a reação dela, parecia que não me via a anos, por isso dei um sorriso com o canto da boca e fui entrando. Só fui reparar que meu pai também estava ali quando ele começou a falar.

_Resolveu chegar cedo? achei que não dormiria em casa hoje. - bufou, apos ter dito aquilo.

_Vê se não enche tá?! Mas se quiser posso voltar para rua sem nenhum problema. - revirei os olhos passando pelo meu pai e indo direto para geladeira a procura de algo para comer. Assim que senti o cheiro que vinha do fogão meu estomago revirou na mesma hora, fazendo com que eu perdesse fome ali mesmo. Não estava me sentido muito bem.

_Emanuel! o menino mal chegou em casa e você já está implicando com ele? - criticou minha mãe olhando para meu pai com um olhar de reprovação. Sabia que a parti dali não viria boas coisa então fui logo dando um jeito de subir para o meu quarto. Era sempre assim. Toda vez que meu pai me repreendia, minha mãe discutia com ele, e convenhamos, era muito chato assistir isso. Já alcançava os últimos degraus quando minha mãe me chamou me fazendo parar e virar para trás.

Nicotina (Romance gay)Onde histórias criam vida. Descubra agora