Depois de um tempo agonizando de dor, tentei me levantar, mas me arrependi profundamente. Ao apoia meu pé no chão, a dor só aumento, então desistir de levantar sozinho. Enquanto o professor examinava meu tornozelo, Eduardo estava sempre ao meu lado me tranquilizando, depois de ter dado sua avaliação achou melhor eu ir a enfermaria, onde lá teria mais atenção e melhores cuidado. Edu me ajudou a levantar, apoiei meu braço em seu ombro impedindo meu pé de tocar ao chão. As vezes ele me olhava como se estivesse sentindo mais dor do que eu, mostrava que estava tudo bem lhe dando um pequeno sorriso. Quando chegamos lá, uma mulher provavelmente a enfermeira já que estava toda de branco, me ajudou a sentar na maca. Enquanto ela tirava meu tênis, Edu estava encarando meu pé como se eu estivesse preste a perde-lo.
_calma cara, não vou ter que amputar - falei sorrindo. Ele sorriu mas logo voltou a sua expressão de dor.
_Fique tranquilo, foi só uma entorse de tornozelo. Um estiramento de um ligamento da articulação, nada que um bom repouso não possa curar - falou me dando um sorriso
_Pior dor que já sentir - falei enquanto ela se levantava e ia em direção a uma pequena geladeira e tirava la de dentro uma compressa de gelo
_ imagino. Você pode me ajudar aqui? - perguntou para Edu que estava na porta. Afirmou com a cabeça e pegou a compressa apoiando em meu tornozelo, enquanto a enfermeira mexia em sua gavetas de remédios procurando algo. Ele ainda não tinha falado nada, somente me olhava as vezes. Depois de um tempo a enfermeira veio com uma faixa na mão e uns comprimidos. Enquanto tomava, ela passava uma pomada e enrolava a faixa.
_já liguei para sua casa e estão vindo te buscar - falou se levantando após ter terminado. tentei sair da maca mas ela me repreendeu - _ Sem esforços, caleb - falou seria. Edu veio e me ajudou a ficar de pé.
_obrigado - falei com um pequeno sorriso
_Disponha. A noite tome alguns comprimidos para dor se estiver doendo e coloque um travesseiro em baixo do pé quando for dormi.- falou sorrindo - _E só mais uma coisa, não se esforce - falou mudando de expressão para seria
_ pode deixar - falei.
enquanto caminhávamos, Edu ainda permanecia em silencio, achei estranho então tomei liberdade para perguntar o que lhe passava
_Edu.. o que está acontecendo - exitei no começo mas logo me manti firme
_Nada - falou rápido, mas deu para perceber que havia algo
_Como nada? você até agora não me trocou uma palavra, nem para pergunta se estava bem - falei
_É estranho tá! - falou um pouco elevado - _Vê você ali se contorcendo de dor e não poder te ajudar, fiquei em choque - falou já mais calmo.
_Eduardo também, não é pra tanto. Eu só machuquei meu tornozelo, como uma pessoa normal, não estava morrendo - falei um pouco exaltado.
Ele abriu a boca para falar algo mas logo a fechou e continuo caminhando encarando o chão. fiquei o olhando por um tempo e suspirei antes de falar
_Obrigado por se preocupar comigo - falei calmo - _Eu devia ter notado sua preocupação e seu desespero, você é um grande amigo, obrigado por esta ao meu lado e ter me ajudado. Me desculpa, as vezes sou ingenuo de mais - falei
_Você também é um grande amigo - falou enquanto paramos na porta da sala
_você pode pegar minhas coisa, não quero entrar ai assim - disse apontando para meu uniforme de ED. Física. ele afirmou com a cabeça e falou
_vou com você para casa - falou um pouco rápido enquanto ia abrir a porta da sala mas o impedi segurando seu braço
_Não vai ser necessário - falei enquanto seu sorriso se desmanchava - _Você pode ficar e depois me passar a matéria? - perguntei quase afirmando. Ele mais uma vez ficou em silencio e assentiu com a cabeça.
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Nicotina (Romance gay)
RomancePLÁGIO É CRIME COM A FORÇA DA LEI N° . 9.610/98 Já se imaginou dependente químico alguma vez? E que tal descobrir que as pessoas no qual você mais ama e confia não são realmente quem diziam ser. Já imaginou ver sua vida desabar na sua frente enquant...