𝐶𝐼𝑁𝐸𝑆𝐸
Uma cidade pequena, com ruas estreitas, Alice ainda dirigia rápido, mas diminua aos poucos, pela dificuldade de acesso quando a cada rua que dobrava, havia mais pessoas vestidas de chapéuzinho vermelho fechando o caminho.
— Por que estão de vermelho? — Questiona Bella, aparentemente inquieta.
— Festa de São Marcos. Comemoram a expulsão dos vampiros da cidade. — Responde Alice.
— Na cidade onde vivem os próprios reis vampiros? Que engraçado. — Opina Nora, em tom de ironia.
Alice é obrigada a parar, quando a polícia do lugar impedi o veículo de perseguir por conta da multidão. Com isso, Bella precisa salvar seu namorado sozinha, pois como Edward é telepata, se Alice chegasse perto, o vampiro saberia que estavam na tentativa de salvá-lo e acharia um jeito de acelerar o processo; Edward só acreditaria que sua amada está viva, a vendo fisicamente.
E sobre Nora, a Cullen acretida que é arriscado demais duas humanas que sabem da existência dos vampiros, correndo sozinhas no covil da realeza vampiresca, que tem como uma das regras, exterminar com quem sabe demais sobre sua espécie.
— E agora Alice? Como vamos alcançar Bella? — pergunta a garota, preocupada, visto que seu objetivo de ter viajado junto, era para — pelo menos — tentar proteger sua irmã.
— Apenas, confie em mim. — Pedi Alice, e sem esperar por respostas, desce do veículo, sendo seguida por Nora, que ainda está hesitante em relação a tudo isso.
Volterra se compara a Phoenix, sendo uma cidade de sol, o que acaba não sendo muito bom para vampiros; então Alice se curva minimamente para que Nora subisse em suas costas, sua ideia era encontrar um caminho dando a volta, pelas sombras.
Entretanto, não teriam tempo caminhando na velocidade humana, que para Alice, era uma lentidão torturante. Nora precisaria ir de carona nas costas dela, e exatamente quando subiu, pode sentir aquele vento cortante tocar seu rosto de repente, o escondendo atrás do ombro direito da vampira, no segundo seguinte, Alice a colocou de volta na superfície.
Nora ainda estava raciocinando, tudo aconteceu tão rápido, mais rápido do ela imaginava; foi como se Alice tivesse a puxado de um lado para o outro, não feito uma volta em torno da cidade, para chegar bem em frente a torre do relógio, onde está Bella e Edward.
— venha. — Diz a vampira, para a garota humana, e seguidamente se escuta um barulho, e as grandes portas antigas de madeira são abertas por Alice, chamando atenção dos que estão dentro, principalmente quando as duas entraram. — Qual é rapazes? É uma festa, não querem fazer cena. — Alice fala, para dois Volturi a frente, parando ao lado de Edward, enquanto retira seus óculos escuros e seu lenço graciosamente.
— Nada disso. — responde o mais alto deles, chamado Felix, que estava com uma manta vermelha pendurada no braço.
— Chega. — Jane, diz vindo de trás dos vampiros de mantos pretos, retirando seu capuz, revelando seu cabelo loiro escuro, preso em um coque bem feito. — Aro me mandou, para ver porque demoravam tanto. — Ela fala, encarando Felix e Demetri, como se tivesse os repreendendo com o olhar; por fim, encara os visitantes Cullen e as humanas, se virando de costas e saindo logo em seguida, querendo dizer para segui-la.
— Faça o que ela mandar... — sussura Alice, para as irmãs Swan, quando o caminho atrás dos volturi começa.
O manto vermelho é entregado a Edward, e Jane abre caminho para descerem ao subterrâneo; nesse momento Nora pensa em cada atitude que tomou em sua vida, e como elas a levaram estar prestes a entrar em um covil de vampiros reais.
Todos entram no elevador, que tinha no final da descida, Nora estava visivelmente desconfortável com todos juntos naquele pequeno espaço, ainda mais com olhos vermelhos a encarando. Mas, não só ela, como Bella também, que nem sequer levantava o olhar para cima.
As irmãs Swan se entre olharam aliviadas, quando a porta metálica se abriu finalmente; a recepcionista — igualmente humana — que se encontrava bem na entrada, disse tal palavra em italiano, língua materna do lugar, como boas vidas.
Jane abre as grandes portas duplas de mandeira, com detalhes em escamas; onde levará ao local mais importante, onde se acomoda os três poderosos reis vampiros, deste mundo sobrenatural.
Nora observa de imediato o local, um enorme salão, que poderia ter no mínimo uns três andares, mas é completamente aberto, podendo dar a visão do teto lá de cima. Rodeado de colunas gregas, e piso de mármore branco.
— irmã! Mandaram você buscar um, e volta com três, e meio. — diz Alec, irmão gêmeo de Jane. — Que garota esperta.
— Que surpresa agradável! — fala Aro, em alto e bom tom, se levantando de braços aberto; quem o vê assim, acredita mesmo que é receptivo e simpático, mas por dentro um piscicopata assassino. — Bella está viva afinal de contas. — Diz ele, sorrindo indo em direção aos visitantes. — Isso não é maravilhoso? Adoro um final feliz.
Como se os olhos de Nora tomassem seu próprio rumo, seguiram em direção a um único canto; dando a ela, a visão do homem que estava acomodado no trono da direita. Caius Volturi, de cabelo loiro claro, que chegava até seu ombro; vestindo terno preto, e um cachecol vermelho desbotado.
A garota encontrou seus olhos vinho, que para seu espanto, também a olhava; na verdade, os olhos de Caius se prenderam na humana, desde que ela passou pela aquela porta.
Cabelo castanho escuro, levemente ondulado; de jeans preto, blusa branca para dentro da calça, e um casaco social preto, dobrado nas mangas.
Seu cheiro suavemente doce, mas forte, tão delicada, e frágil como porcelana para seres como ele.
De imediato, sem saber o que está acontecendo, e porque demorou tanto tempo. Mas Caius sente isso como se fosse a coisa mais real desde sua existência humana; algo mudou, quando eles se viram, e os dois perceberam isso, na mesma hora.
Marcos também notou isso, como tem a habilidade de ler os laços emocionais de alguém.
E o que Nora e Caius tem, parece ser forte o suficiente, para se tornar inquebrável; sem mesmo terem se conhecido.
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𝐂𝐚𝐢𝐮𝐬 𝐕𝐨𝐥𝐭𝐮𝐫𝐢 • Eclipse Solar
VampiroEle, considerado mais cruel dos três líderes, impiedoso, e seu prazer em ver o derramamento de sangue. Mas quando seu olhar encontra o dela, sente como se toda sua existência desde aquele momento, tivesse finalmente, feito sentido.