Ele, considerado mais cruel dos três líderes, impiedoso, e seu prazer em ver o derramamento de sangue.
Mas quando seu olhar encontra o dela, sente como se toda sua existência desde aquele momento, tivesse finalmente, feito sentido.
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𝐷𝐸𝑉𝐼𝑅
— Irei embora daqui! — Diz firme, após alguns segundos de silêncio, tirando coragem de onde nem existe em si mesma.
— Sabe que não pode. — Caius responde, calmo e direto, como se aquilo fosse óbvio.
— Descobri que o motivo de estarem me mantendo nesse lugar, é totalmente fútil. — Nora decidi confrontar, sem medo das consequências, por agora, pelo menos.
— Provavelmente, escutou apenas uma parte, distorcendo o verdadeiro motivo. — Falou, virando de costas, sem o mínimo interesse em continuar aquela conversa.
— Tente ir, humana, e será você mesma se jogando do precipício. — E assim, desaparece de sua frente. A garota engole seco, não havia saídas, ela não poderia, não tinha forças o suficiente para ir contra vampiros.
...
Por sorte conseguiu achar seu quarto sozinha, e antes de entrar, observou uma última vez de onde veio, tentando decorar o caminho para não esquecê-lo novamente.
Entretanto, Nora acabou sendo surpreendida quando passou pela porta, vendo uma suposta garota de cabelos castanhos sentada em sua cama, de costas para a entrada.
— Quem está aí? — Se pronuncia, receosa em continuar e entrar, as vezes até se esquecia que estava morando em um lugar que "conhecia" no máximo três pessoas.
Então, vagarosamente a vampira se vira para ela, revelando seu belo rosto angelical.
— É um prazer conhecê-la Nora, sou Renata Volturi.
Ela sorria simpática, e por mais estranho que pareça, era algo que você conseguia sentir sinceridade, de alguma forma. Era simplesmente admirável o quanto soava doce seu sorriso.
Talvez esse era seu truque. Ninguém era confiável.
Seus cabelos castanhos claros, combinavam com o dourado fluorescente da imortalidade em seus olhos.
— Olá? Sua presença repentina no meu quarto me assustou. — Comenta Nora, sentindo-se mais confortável para entrar no seu quarto, ficando mais próxima da sua cama.
— Me perdoe por isso, resolvi esperar aqui, como não sabia onde estava. — parecia verdade o que dizia, mas vampiros não são amigos de humanos, ainda mais uma realeza de vampiros.
— Certo, mas, o que deseja comigo? — Diz a humana, indo direto ao assunto. Já que estava ficando tarde, tudo que queria agora, era se preparar para dormir, e enfrentar mais um dia amanhã.
— Gostaria apenas de conversar, confesso que fiquei ansiosa para te conhecer quando descobri que tínhamos a mesma habilidade. — Renata diz naturalmente, sorrindo de forma amigável para a garota humana ao seu lado.
— mesma habilidade? — Nora questiona, com um semblante confuso, ela é uma simples mortal que nem ao menos sabe exatamente porque está presa a este lugar, quem dirá ter alguma habilidade sobrenatural; bem, foi o que ela pensou.
