𝐼𝑁𝐸𝐹𝐴𝑉𝐸𝐿
Nada na vida é certo, e na maioria das vezes, aprendemos isso da maneira mais difícil.
Apenas indo para um caminho que você nunca mais irá esquecer, e não há como mudar de ideia agora, mas tudo que você realmente quer, é não ter arrependimentos sobre suas escolhas.E em menos de um segundo, tudo que você mais sonhou, desapareceu bem na sua frente.
Mas, não deveria existir medo, mudanças são necessárias, mesmo sendo indesejadas.
O tempo mudou, os dias mudaram, as horas. Ela podia sentir no mais profundo da sua alma, que ela não era mais a mesma garota de antes.
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Nora não era mais a mesma, e nunca mais voltaria a ser. Era estranho pensar sobre tudo isso agora, principalmente quando milhões de sensações nunca sentidas antes percorriam seu corpo em uma velocidade absurda.
Seu coração estava completamente parado, estava morto. Mas ela nunca havia se sentido mais viva antes, tudo nela emanava a mais pura beleza da vida, e para isso, não havia explicações.
Naquele instante, Nora não tinha ideia de quanto tempo se passou, porém, ela sabia exatamente onde ele estava. E o encontrou.
Pelas ruas de londres, lá estava Caius, parado, como se soubesse que ela viria. Eles tiveram muitos olhares, mais nenhum era como aquele, nenhum tinha a certeza que seria para sempre, como agora.
Ela caminhou em sua direção, seus olhos tão vermelhos quanto os dele.
— Deveria ser um crime poder ficar ainda mais bonita. — Caius disse ao tocar suavemente sobre o rosto dela, tão suave como se ela ainda fosse frágil.
— Não preciso mais ter medo de você. — Ela respondeu, sorrindo de lado enquanto deslizava um toque sobre o peito dele, coberto pelas roupas de frio.
— Você nunca teve, de fato. — Era uma verdade. Pois Nora nunca abaixou verdadeira sua guarda para os vampiros, mesmo sabendo que poderia ser assassinada.
— Mas, agora eu posso desafiar você. — Ela ousou dizer, sem quebrar o contato visual nem por um segundo, e o viu sorrir de lado com aquele responde ousada.
— Então, me mostre se consegue ser capaz disso. — Caius entra em seu jogo, sabendo que ela perderia.
Ele observava cada mínimo movimento que estava fazendo, e que ainda faria, pois ele sabia como prever isso, ele sabia ler ela como ninguém jamais conseguiria. Pois ela era dele, e dessa vez, não havia dúvidas ou negações.
E assim que ela fez um único golpe na direção dele, o Volturi desviou, agora parando atrás dela. Uma reação tão rápida, que a surpreendeu.
Na mesma velocidade, ela se virou para ele, em seguida voltando para posição de ataque. Nora não desistiria tão fácil daquela forma. Com uma grande força de vontade, a garota iniciou uma sequência de golpes na direção dele.
Todos uma falha.
E quando Caius decidiu ser o suficiente, ele agarrou facilmente os pulsos dela, a grudando contra uma parede alta de prédios, sua perna direita imobilizando as delas. Nora estava sem chances de virar aquele jogo.
Ela estava irritada, e ainda sim, tentava se soltar.
Mas Caius apenas observava ela, sua feição séria, seus olhos agora tão avermelhados, mas ainda continha o mesmo brilho quando ele a olhou pela primeira vez, sua pele branca e suave, como se ela fosse um porcelana. Seus lábios, algo que ele desejou por tanto tempo, parecia tão inalcançável, ela parecia inalcançável para ele.
Porém, tão possível, agora.
— Não preciso mais me conter. — Ele sussurrou, e ela imediatamente o encarou.
— O que? — Nora questionou, seu tom baixo. Ela sabia o que ele queria dizer, e sabia muito bem o quanto ele se continha a cada segundo ao lado dela como humana.
E, agora, imortal como ele, não havia mais restrições ou limites. Mas ela queria ouvir, queria ouvir ele dizer, queria saber com as palavras dele.
Caius soltou um riso baixo e sarcástico, seus olhos vermelhos brilhando com um misto de satisfação e arrogância.
— Você quer ouvir, Nora? Quer ouvir as palavras que eu tanto me contive em dizer? Minha sede por você é insaciável, minha obsessão por você é incontrolável. Não preciso mais me conter sobre o quanto eu te desejo, em te tocar, em te possuir.
Ele se aproximou ainda mais, seus dedos deslizando pelo rosto de Nora, deixando um rastro ainda mais frio em sua pele. Ela fechou os olhos, seus sentidos muito mais aguçados do que antes ao sentir aquele toque, e principalmente quando o sentiu descer até seu pescoço, o agarrando e puxando para ele. Mas, Caius não a permitiu abrir os olhos, pois a beijou da forma de tanto desejava, que tanto esperou.
Ela apertou o casaco dele com uma força controlada, se como fosse possível manter algum controle naquele momento. Caius parecia faminto por ela, como se precisasse daquele beijo para continuar vivendo, pois sua língua explorava cada canto de sua boca, ela não conseguia ao menos acompanhá-lo direito, ele estava dominando qualquer tentativa dela de domínio. Sua mão apertando de maneira firme seu pescoço, seus lábios devorando os dela.
— Era tão difícil assim antes? — Nora sussurou, tentando se afastar levemente apenas para encará-lo.
— Está difícil para me controlar agora, então pense antes, minha doce garota. — Assim que ele a respondeu, sua mão direita mergulhou contra os cabelos macios dela, a esquerda agarrando sua cintura de forma possessiva a devorando outra vez. Nora tinha certeza que, se ainda fosse humana, estaria sem ar agora, o Volturi não a concedia tempo para pensar, para racionar.
— Não se controle, por favor. — Caius apertou com força seus cabelos, a fazendo inclinar a cabeça para trás, e ele se aproveitou disso para beijar toda extensão do pescoço de sua garota, antes se respondê-la, sussurrando contra sua pele. — Tem noção do que está pedindo, Nora? Não sabe do sou capaz.
— Então me mostre. — Caius riu, sua voz rouca ecoando em seus ouvidos, a causando arrepios que pensava que não sentiria mais. Porém, o vampiro a trazia tantas sensações.
— Sugiro que não se arrependa, mais tarde. Pois quando se trata de você, amor, meu controle some. — Ele agarra seu corpo com força, e em questão de segundos, eles estão em Volterra outra vez, e exatamente nos aposentos de Caius. — Tudo que considero sanidade, não existe, e minha mente, minha alma, meu corpo apenas te desejam. Não tenho certeza de quando irei parar, ou se irei parar.
— Não me importo. — Ela o queria tanto ele. Suas almas imploravam uma ela outra, há muito, muito tempo.
E aquele momento, finalmente havido sido concedido.
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𝐂𝐚𝐢𝐮𝐬 𝐕𝐨𝐥𝐭𝐮𝐫𝐢 • Eclipse Solar
VampiroEle, considerado mais cruel dos três líderes, impiedoso, e seu prazer em ver o derramamento de sangue. Mas quando seu olhar encontra o dela, sente como se toda sua existência desde aquele momento, tivesse finalmente, feito sentido.