Capítulo 10

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Clarissa Fairchild

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Clarissa Fairchild..

Nenhum de nós disse quase nada no
Caminho até o meu prédio.

O clima estava pesado, mas não de uma
Forma ruim. eu sentia Herondale tenso. seu
Rosto de maxilares pronunciados se
Contraia, e se as mãos grandes no volante
Pareciam apertá-lo como se estivesse com
Raiva, só que eu sabia que não era o caso.

Era desejo. pela forma como me beijara...

Porque eu nunca fui beijada daquela Maneira. nunca nem sonhei.
Também nunca tinha imaginando que meu
Corpo poderia reagir quase descontrolado.
Por muito pouco não pedi que fizesse o que
Podia e o que não podia comigo sentada
Naquela pia de um banheiro público — Limpo, ainda bem.
O convite para que fôssemos ao meu
Apartamento foi completamente inusitado
Até para mim mesma. as palavras saíram da
Minha boca sem que eu nem dessa conta, e
Quando percebi Herondale estava olhando
Para mim, surpreso.

Mas lá estavamos, seguindo no carro dele,
Passando pelas ruas na direção do meu
Prédio. quando chegamos, pedi ao porteiro
Para liberar a vaga de visitante para ele, e
Nós entramos.
Herondale estacionou na vaga indicada, e
Nós saltamos. pegamos o elevador, e eu
Poderia jurar que se olhares fossem Capazes de fuzilar alguém, os nossos
Causariam a terceira guerra mundial Naquele pequeno confinado.

Caminhamos lado a lado em meu corredor,
E o silêncio era quase sufocante, Principalmente porque ele dizia mil coisas.
Cada leve som que nos rondava. — nossas
Respirações, nossos passos, as chaves
Tentando na minha mão, a fechadura
Sendo aberta, o ranger da porta. — era Quase como um grito do universo Alertando-nos de que estávamos prestes a
Causar abalo sísmico.

Nenhum dos dois queria ouvir. eu sabia
Que ia me entregar a ele naquela noite.
Sabia que acabaria chegando mais longe
Do que fui com qualquer outra pessoa.
Porque não era uma questão do que eu
Tinha guardado por tanto tempo.
Minha mãe sempre disse que precisava ser
Com alguém especial não era?

Herondale, de alguma forma, parecia ser
Esse alguém. não um homem com quem eu
Esperava ter um relacionamento, porque
Muito provavelmente nunca mais nos
Veríamos, ou teríamos alguns encontros
Causais, sem muito compromisso, mas
Com alguém que me provocava emoções
Das quais eu me lembraria para o resto da
Vida.

— Espero que não repare a bagunça. — Pedi, um pouco constrangida, não apenas
Pelo que disse, porque o apartamento não
Estava assim tão mal-arrumado, mas por
Toda a situação.
A porta ainda estava aberta quando Herondale a mão espalmada a ela, Fechando-a com um baque e me deixando
No meio. sei corpo veio se aproximando do
Meu, e ele deixou um beijo suave nos meus
Lábios. um pedido de permissão Novamente.

— Não é porque estamos aqui que vou
Interpretar errado, ok? mas quero mais
Beijos como aquele. vamos até onde você
Quiser. — ele diz baixinho, e eu quase
Suspirei com o tom de sua voz e as palavras
Gentis.

A bebê do meu chefe || CLACE Onde histórias criam vida. Descubra agora