Capítulo 03

6.4K 844 274
                                    

Mas, antes de ir à cozinha, Pete passou no banheiro primeiro. 

‐ Ah, Vegas… maldito! - Pete amaldiçoava Vegas enquanto massageava seu próprio pau, lento, mas firme.

Pete saiu do quarto de Vegas com uma ereção cruel, tanto que chegou a doer. Ele não tinha outra ideia do que fazer,  então correu para o banheiro, para se aliviar, antes que o seu pau explodisse,  se é que isso era possível.

Pete se condenaria depois, ainda mais por fazer isso pensando em Vegas. 

- Oh, porra.. - Pete tornou os movimentos mais rápido, estava quase chegando ao seu ápice. 

Pete deu só mais algumas estocadas e logo sentiu seu líquido escorrer na tampa do vaso, foi inevitável não sorrir satisfeito. 

- Eu devia colocar essa porra no seu café, idiota. 

Pete balançou a cabeça, rindo como um malfeitor. 

Mas, levou um susto do caralho quando alguém bateu na porta da cabine onde ele estava. 

- Pete, você está bem? Vi você correndo para o banheiro. - Pete reconheceu a voz de Arm, ele era seu amigo e colega de trabalho. - Também ouvi gemidos. 

- Porra, o que eu faço agora? - Pete se perguntou baixinho, resolveu mentir, em hipótese alguma iria dizer que estava batendo uma enquanto pensava em um paciente. - Estou apenas com dor de barriga, não se preocupe. 

- Oh, entendi, se precisar de ajuda, pode gritar que corro aqui. 

- Pode deixar. - Pete concordou. 

Um silêncio se instalou no banheiro, Pete deduziu que Arm já teria saído. Então, pegou papel higiênico e começou a se limpar e a tampa do vaso também, ajeitou a calça no lugar e saiu da cabine. 

Pete lavou as mãos na pia e jogou uma água no rosto, depois apoiou as mãos na bancada e ficou encarando seu reflexo no espelho.

- Ooooh Petee, você é o que? Um adolescente na puberdade? Desgraçado! - Pete se destratou na frente do espelho, passando as mãos no cabelo e puxando os fios para trás. 

- Nunca mais faça isso, eu te proíbo. - Pete apontou para si mesmo no espelho e depois saiu. 

Pete saiu do banheiro e foi pra cozinha, chegando lá encontrou Arm e mais alguns funcionários.

- Você está melhor? - Arm perguntou quando o amigo se aproximou, Pete o encarou confuso, sem saber do que ele falava, até que lembrou da mentira que inventou. 

- Oh, sim, estou melhor. - Pete alisou a barriga, sorrindo fraco. 

- Se você quiser, eu cuido dos seus pacientes durante a noite e você pode descansar. 

- Você faria isso? - Os olhos de Pete brilharam, cheios de esperança.

Arm assentiu e Pete o abraçou, agradecendo várias vezes a ele.

- Você é um anjo, Arm! - Pete beijou a testa do amigo e saiu saltitante até a geladeira. 

Pete pegou uma garrafinha de água e saiu da cozinha, antes agradecendo à Arm mais uma vez. Depois do que Pete fez no banheiro, ele não queria ter que encontrar com Vegas tão cedo, se ele se masturbou pensando nele, não sabia mais do que era capaz de fazer ou não, ainda mais com Vegas o atiçando, como o diabo atentando a Jesus. 

Mas, assim que Pete deitou a cabeça no travesseiro à noite, o rosto de Vegas se materializou na cabeça de Pete.

‐ Mas, que diabo! Sai da minha cabeça, porra! - Pete balançou as pernas no ar, gritando feito um louco.

Temia que a qualquer momento alguém entrasse e o levassem achando que estava louco, e ele estava ficando, não?

Por culpa de Vegas ou Pete que era muito fraco e não aguentava mais nem uma pegada no pau.

Sadist - VegasPeteOnde histórias criam vida. Descubra agora