Na manhã do dia seguinte, Pete acordou cedo e dirigiu até a farmácia mais próxima, pretendia voltar antes que percebessem que ele saiu, já que não comunicou que iria sair.
Pete adentrou a farmácia, passou pela moça no caixa e foi direto para os corredores, cheios de prateleiras, olhou em todas, até que achou o que estava procurando no final do corredor.
Pete aproximou-se sorrateiro, parecia um adolescente indo comprar camisinha escondido dos pais.
- Ggg o caramba, essa eu teria que pedir por encomenda. - Pete falou consigo mesmo, em tom baixo para que ninguém escutasse seus resmungos.
Pete acabou por pegar Gg, se não coubesse ele iria enfiar a força. Pete pegou mais de cinco, por precaução, e foi até o caixa.
Os olhos da moça do caixa quase saltaram para fora quando ela viu a quantidade de preservativos que Pete estava levando e ainda mais quando viu o tamanho. A mulher engoliu em seco, Pete não sabia se era loucura sua, mas viu um lampejo de pena nos olhos da mulher. Ela colocou tudo dentro de uma sacola plástica e entregou para Pete.
- Boa sorte! - A mulher desejou com um sorriso fraco.
Pete não soube o que responder, então, apenas sorriu sem graça, pagou por tudo e foi embora. Mas, que porra foi essa? Ela estava com pena do quê? Do cu de um desconhecido? Pete perguntou-se com indignação. Pete balançou a cabeça em negação, entrou no carro e dirigiu de volta para a clínica.
De volta a clínica, Pete passou no seu quarto primeiro, trocou de roupa e depois seguiu rumo ao quarto de Vegas. Chegando perto da porta, avistou Arm saindo pela porta.
- Arm, o que faz aqui? ‐ Pete perguntou um tanto confuso.
Arm pulou de susto ao ver Pete, pôs a mão no coração e puxou o ar várias vezes, buscando recuperar o fôlego.
‐ Eu... é... você saiu, eu vim deixar o medicamento por você. - Arm gaguejou um pouco, passando a mão no cabelo com certo nervosismo.
‐ Mas, eu não...
‐ Com licença, Pete, depois a gente se fala. - Arm saiu correndo antes que Pete pudesse terminar sua fala.
Pete ficou intrigado, ele não disse a Arm que iria sair e nem mesmo pediu que cuidasse de Vegas, ele parecia nervoso demais, como alguém que está aprontando ou escondendo algo. Mas, Pete apenas deixou isso de lado por um momento e adentrou o quarto, ele queria acabar com isso logo ou o verdadeiro motivo era que estava ansioso para sentir Vegas dentro de si logo, porque por mais que não admitisse, não queria acabar com isso agora. Era errado, mas, também era intenso e excitante, apenas por ser com Vegas.
- Eu trouxe. - Pete balançou a sacola no alto dos olhos de Vegas, fazendo- o sorrir de lado, Vegas sabia muito bem o que tinha dentro.
- Trouxe o bastante para mais de uma vez, certo? - Vegas aproximou-se de Pete, puxando- o pela cintura e colando seus corpos.
Pete assentiu lentamente, com um sorriso malicioso em seus lábios. Naquele momento, não existia mais o ódio que Pete dizia sentir por Vegas, não existia mais nada além do puro desejo, impuro, que crescia cada vez mais no peito de Pete.
- No primeiro dia em que nós nos encontramos, você disse que iria me foder, então, faça-o agora. - Pete encarava Vegas nos olhos enquanto dizia. - E, faça bem!
- Eu vou, te garanto que não vai se arrepender. ‐ Vegas aproximou seu rosto ao de Pete e falou próximo aos seus lábios.
- Sua garantia não vale nada até que prove realmente... com atos.
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Sadist - VegasPete
FanfictionPete trabalha há dois anos em um hospício, ele já lidou com todos os tipos de doidos, mas nenhum paciente se compara a Vegas. Ele não é penas louco da cabeça, é um sádico que sente prazer em machucar as pessoas. E, Pete é mais doente ainda por se de...