Capítulo 13

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CHARLES

Passei a maior parte da viagem na sala de reuniões e quando a vi dormindo sobre o sofá, não pensei duas vezes antes de carregá-la no colo e levá-la até a suíte. Os seguranças até se ofereceram para fazer o trabalho, mas eu os dispensei. Rosalva abriu a porta para que eu conseguisse passar com a jovem em meu colo e a fechou assim que nós entramos.

A deitei na cama e apoiei sua cabeça recostada sobre alguns travesseiros. Tirei o seu calçado, mas por instinto, Nina puxou o pé, mesmo dormindo, e o seu vestido subiu um pouco, deixando suas coxas expostas.

Eu a desejava mais do que deveria e não queria admitir isso, pegou um cobertor e joguei sobre ela, saindo do quarto enquanto ajeitava a braguilha da calça. Seria uma semana infernal, mas eu conhecia muitas amigas em Los Angeles que aliviaram a tensão causada pela jovem filha da empregada.

Voltei para a sala de reuniões, mas pouco tempo depois, ouvi um barulho no quarto e corri para lá, preocupado com Pauline, mas não estava preparado para o que vi.

Pauline se retorcia enquanto esfregava-se com o travesseiro que estava entre as suas coxas. Ela não está gritando como eu imaginei, estava gemendo. Com certeza, estava no meio de um sonho erótico. Com quem será que sonhava?

A visão da jovem esfregando-se em minha cama me deixou muito excitado. Era impossível conter a respiração ofegante e o pênis adormecido. Qualquer pessoa que estivesse diante de mim, veria, sem sombra de dúvida, que eu estava de pau armado.

Pauline esfregou uma perna na outra e gemeu mais alto, atiçando ainda mais o meu desejo. Aquela visão era melhor do que qualquer filme pornô, porque era real.

Ela abriu a boca e mordeu o travesseiro que estava sob a sua cabeça, os cabelos eram um emaranhado de fios castanhos que contrastavam com os lençóis claros. Eu queria ser aqueles travesseiros, queria ser mordido enquanto a fodia, queria estar entre as pernas grossas dela.

Eu estava a ponto de enfiar a mão entre as calças e me masturbar, mas ela abriu os olhos, assustada, e se deparou comigo diante de si. Os olhos castanhos se fixaram nos meus.

Será que ainda sonhava?

- Sr. Charles!

- Perdão, você ge...gritou e eu corri para ver se estava tudo bem e...

Eu me vi, pela primeira vez, sem palavras diante da cena inusitada. Eu não precisava fingir e nem mentir, mas porque fazia isso? Para poupá-la do constrangimento ou para poupar a mim mesmo de minha vulnerabilidade diante dela?

- Eu gritei? - Pauline se desesperou ao saber que gemeu tão alto a ponto de ser ouvida. - Foi um pesadelo, eu...

A boca seca, o cérebro confuso, as pernas trêmulas, o pau pulsante, era assim que eu me encontrava naquele exato momento quando vi Pauline tirando travesseiro do meio de suas pernas.

Ela se ajeitou sobre o amontoado de travesseiros, puxando o lençol que havia fugido de seu corpo enquanto se debatia sobre a cama. Estava visivelmente envergonhada e eu tinha quase certeza que ela havia sonhado comigo, porque não conseguia me olhar nos olhos.

- Eu preciso ir ao banheiro - ela falou antes de correr e bater a porta.

Agradeci por ela sair do quarto sem perceber a protuberância entre as minhas pernas. Eu era exagerado, poucas mulheres reclamavam disso, mas Pauline era jovem e poderia se assustar. Seria terrível se ela desistisse do combinado e eu odiava admitir isso, mas precisava dela, então teria que me conter.

Ajeitei calça e me preparei para sair do quarto quando meus olhos recaíram sobre o travesseiro que ela ostentava entre as coxas. A fronha estava úmida, dava para ver.

Do CEO ao Inferno / no Wattpad até 15/11Onde histórias criam vida. Descubra agora