Eu não gosto dele! - Prólogo.

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Seu nome é S/n S/S, ela tem 14 anos e mora com sua mãe e sua irmã, de 15 anos. Sua vida, apesar de se mudarem sempre, é muito boa, e ela até se acostumou com toda essa ideia de mudar direto. Seu pai faleceu há 10 anos, e S/n confessa que não foi fácil pra ninguém. Atualmente ela morava em Mogi das cruzes. Até que sua mãe decidiu se mudar.

Ela estava deitada em sua cama lendo um livro de romance, um livro que ela adorava desde criança, quando sua mãe entrou no quarto.
  
- , arrume suas coisas, pois vamos nos mudar! Quero morar no bairro do limoeiro – ela dizia enquanto andava de um lado para o outro.

- Está bem, mãe. - Fechou o livro e encarou a mãe. - Quando vamos?

- Amanhã mesmo. Já encontrei a casa perfeita! - Ela abriu aquele sorriso - Arrume as suas coisas. Vou avisar sua irmã. – Samantha deu um abraço e seguiu para o corredor.

Depois que seu pai faleceu, ela não para em lugar algum. Tanto que só falta o Acre e a amazônia para termos morado em todos os estados brasileiros. Mas se ela se sente bem assim, quem é S/n para discordar...?

A noite passou muito rápida. Devia ser a ansiedade. Logo sua mãe entrou no seu quarto dizendo que estava na hora de ir para esse bairro. Seguimos viagem por algum tempo, que passou quase despercebido pela S/n. Quando chegaram ao seu destino, se impressionou com o tamanho da mansão que minha mãe comprou.

- Vamos, mana, vamos ver como é a casa por dentro! – sua irmã Paola disse já adentrando a casa.

Elas conheceram toda a casa por dentro, e ela gostou muito dela. Depois de tomar um bom banho, decidiu fazer biscoitos para as crianças que estavam na frente da sua casa brincando.

Ela para os ingredientes que estavam em sua mesa de ilha, um avental roxo amarrado na cintura. Ela nunca tinha feito biscoitos em toda a sua vida, mas ela só podia esperar que tudo desse certo. Uma receita impressa de 'biscoitos de chocolate e caramelo' estava presa em seu quadro de avisos. Na outra casa ela nunca fez amizade. Desta vez vai ser diferente, ela iria até seus novos vizinhos e daria biscoitos.

Todo mundo gostava de biscoitos, certo?

Ela esperava. Ela tentou ser o mais amigável possível, colocando um vestido rodado preto, com uma blusa de gola alta por baixo do vestido. Estava quente lá fora, sendo o meio do verão e tudo mais, e S/n esperava que seus vizinhos a tratassem bem e esperançosamente, muito amigável. S/n pegou um elástico de cabelo e prendeu seu longo cabelo de cor ____ em um rabo de cavalo, respirando fundo antes de pré-aquecer o forno.

Biscoitos fofos e mastigáveis. Ela usou cortadores de biscoito para garantir a forma do círculo e ficou olhando para o forno por trinta minutos para se certificar de que não queimavam, estavam perfeitos. S/n não gostava de doces, mas se obrigou a experimentar um para o caso de terem um gosto terrível, mas estavam bem. Ela havia considerado refazê-los para garantir que fossem ainda melhores, mas não queria perder o controle novamente.

Limpando o avental antes de desamarrá-lo, ela correu para seu quarto e vestiu um novo vestido preto, ela colocou um short baixo. Calçando suas botas curtas, ela colocou os biscoitos em um recipiente e abriu a porta. O sol atingiu S/n com força total, forçando-a a piscar os olhos e se ajustar. Sua grama espessa era verde, e ela podia ouvir o zumbido vindo de seu canteiro de flores. Foi um dia perfeito para fazer um amigo ou pelo menos tentar.

Certificando-se de andar na calçada e não na grama do vizinho, ela foi até a porta da sua casa. S/n se examinou mais uma vez, ela soltou o cabelo e arrumou algumas coisas, nem um fio de cabelo fora do lugar, nem um grão de farinha em suas roupas, ela chegou perto de uma menina. Uma pedra se acomodou em seu estômago.

- Oi...

Ela foi recebida com uma menina fofa de vestido amarelo que tinha um pedaço de pão na boca. na boca.

Antes que ela pudesse desistir, ela falou: - Olá, eu sou a moradora daquela casa, S/n S/S. Eu trouxe biscoitos para vocês, embora eu não tenha certeza se você gostaria deles... - A garota de repente sorriu. Bom conhecer você!  Eu me chamo Magali.

Ela tem cabelo liso e preto amarrado em duas chuchinhas, vestidinho amarelo.

- Vem! Vamos dar biscoito para todos. - Magali fez ela correr para onde estava as crianças

Ela correu um pouco distraída até que senti um baque e foi direto ao chão. É, ela tinha esbarrado em alguém.
- Hm? - o garoto me encarou, preocupado.

- Me desculpa? Quer biscoito? - perguntou o encarando.

- Não e não. - ele disse se estendendo a mão para que ela levantasse.

- Aliás, sou eu quem pede desculpas. - ela segurou a mão dele para  levantar e foi como se uma corrente elétrica passasse por todo o seu corpo e uma manada de elefantes habitasse em seu  estômago.

Ele abriu o pote com os biscoitos e pegou um, S/n ficou o encerando aquele menino tinha acabado de falar. Ele tem Cabelo preto, um pequeno rabo de cavalo, camisa, shorts e sapatos.

- Como se chama? - ela pergunta de forma gentil.

- Do contra pede desculpas para a S/n- Magali se aproximou

- Tchau.

- Menino estranho! Eu não gostei dele.

- ele é legal, depois de um tempo você se acostuma. - Magali disse sorrindo e pegando alguns biscoitos.

Do contra lembrava de como era lindo os olhos de cor ____ daquela garota, era a menina mais linda que ele já viu. ele corou quando lembrou do lindo rosto da S/n

- Mudei-me para cá hoje... Vim de Mogi.

- Então aceita um café de boas vindas? Adoraria saber mais sobre você... - Magali disse se aproximando. Estava perigosamente perto.

- Não vejo nada de mal em um café... - disse se afastando. - Me apresenta a todos.

Magali apresentou S/n a todos, os biscoitos foram comidos por todos, e a menina de sentiu tão valorizada naquele bairro, tinha novos amigos. Magali comprou algumas coisas na padaria para comer na rua.

Quando ela voltou para a sua casa, tomou banho e foi comer alguma coisa. Ela foi para seu quarto.

Enquanto Do contra olhava pelas persianas de seu quarto escuro, ele podia ver a silhueta dela se movendo atrás da janela aberta. A sombra de seu corpo espelhada em sua parede. Ele podia imaginar seus olhos brilhando. Mas para Do contra ela era uma qualquer menina do limoeiro.

Ele discretamente levantou as persianas e inclinou a cabeça contra o vidro frio enquanto a observava. Ela se moveu como uma valsa suave; seus pés graciosamente beijando o chão. Os olhos de Do contra percorreram seus pés delicados até suas pernas.

S/n abriu a janela e foi sentir a brisa boa que estava lá fora. Ela olhou para a frente e viu Do contra a olhando.

- Que foi? - a mesma encarou ele com desprezo.

- Feia. - Do Contra sorriu gentilmente.

- O que?! Vem aqui na frente de casa que eu te bato, seu idiota.

- Estou indo. - ele vai até a sua tomada e desliga a luz.

- Oxi! Do contra vem aqui.

- Estou indo. - ele fecha a janela e se deita para dormir.

S/n fica sem entender nada, fica em silêncio e decide ir dormir depois de um tempo.

De todos os estranhos do mundo, eu quis você! (Do contra Dc e leitora S/n)Onde histórias criam vida. Descubra agora