o ciúmes.

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S/n estava de cabeça baixa, mas alguém sentou do lado da mesma, ela levantou a cabeça e viu Do Contra com dois lanches na bandeja, refrigerante, milk shake e batata. Ele ficou em silêncio e abriu o lanche, ele misturou o milk shake com a batata e também coloco um pouco no hambúrguer. Ele comia com vontade, para S/n aquilo era nojento. Mas ela começou a comer sua comida.

Por um momento, ela parou de comer e ficou abrindo e fechando a boca. Ela queria dizer algo e Do Contra percebeu.

Ela começou a olhar ao redor, via sujeira no chão e pessoas se melecando com lanches. Ela começou a ver os mínimos detalhes do shopping que parecia estressar ela.
Do Contra limpou a mão e abraçou ela imediatamente, o coração dela estava acelerado. Não era um acelero normal, não era de ansiedade e S/n tentava parar imediatamente.

Ela estava gostando dele, que até seus batimentos cardíacos estavam estranhos por causa dele.

S/n se afastou e se levantou, tirou o dinheiro do bolso, colocou na mesa, pegando sua bolsa e abrindo para pegar o álcool em gel.

Do Contra respirou fundo e pensou que não podia ser contra naquele momento, ele estava cansado de tudo.

- Até quando você vai fingir que não gosta de mim? - ele segurou na mão dele.

- Não! Eu não gosto. Para de colocar isso na minha cabeça.

- Você própria coloca. Senta logo e vai comer. - ele disse fazendo sua mistura novamente. S/n engoliu seco e fez o que ele pediu.

- Para de agir como um neném! Eu sei que você tem seus surtos! Mas você precisa se controlar e olhar o que tem em volta! Que tem pessoas que te ama. Então chega! Entendeu? Você vai conseguir se controlar, você nem conseguia sair e brincar direito, você agora está em uma praça de alimentação. É uma grande evolução.

Pela primeira ninguém agiu de forma carinhosa com ela, S/n queria um choque de realidade, e isso veio do Do Contra.

- Você estava quase surtando por causa que você gosta de mim, está difícil admitir? Eu nunca negaria meu amor por você. Eu sempre sou estranho e esquisito, mas pela a S/n, eu mudo e tento ser normal. Então para de agir assim e fala logo.

De repente os olhos da menina se encheu de lágrimas, ela se levantou, pegando todas suas sacolas... Do Contra nem seguiu ela, deixou a mesma ir embora.
Ela foi para casa e deixou todas suas coisas no quarto e foi dormir, não tinha vontade nem de arrumar nada.

No dia seguinte quando acordou, ela viu que sentia saudades do Do Contra, ela esperou ele aparecer na janela, mas não aconteceu isso, ela foi se arrumar e foi para fora esperando ele sair.
Mas não aconteceu isso.
Ela apertou a campainha e quem atendeu foi Nimbus.

- Cadê seu irmão? - ela ficou nas pontas dos pés para ver se achava ele dentro de casa, mas não tinha ninguém.

- Está dormindo, quer entrar? Vai lá acordar o bonitão.
Nimbus deu passagem para a menina entrar.
Ela tirou o sapato e subiu as escadas, bateu na porta e esperou por um tempo para ele abrir. Quando ele abriu, estava o mesmo com a escova de dente da boca e uma cara de sono. Ele foi para o banheiro e tirou todo o sabão da boca e foi atender ela novamente.

- O que faz aqui? - Do Contra puxou ela para dentro e fechou a porta. - Você me deixou no shopping.

- Desculpa.

- Só isso? - o menino se sentou na cama e ficou olhando para o teto. - Você é tão chata, muito chata. Dessa vez nem fui... - ela interrompeu ele.

- Chega... Só chega Do Contra. - ela pegou na mão dele e o fez levantar, o abraçando com toda sua força. - Eu gosto...

De todos os estranhos do mundo, eu quis você! (Do contra Dc e leitora S/n)Onde histórias criam vida. Descubra agora