o amor dói?

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- Me desculpa... - Do Contra abaixou a cabeça, abraçando seus joelhos. - Eu fui burro.

S/n enxugou seu rosto, ela ainda segurava na mão do garoto, com sua outra mão, ela levantou o rosto do menino e pegou na bochecha dele.

- Não foi sua culpa. - a menina chegou mais perto, acariciando seu rosto com a maior delicadeza.

- Não está brava comi... - o mesmo foi interrompido com um selinho em seus lábios. O mesmo ficou assustado, e sem jeito. Mas se deixou levar, deu o selinho de volta.

Ela se separou e deu uma risada baixa, olhou para todo o quarto que estava uma bagunça, mas lembrou de todos os momentos que teve com os amigos, e viu que seu surto não valeu a pena, ela perderia pessoas.

- Não que eu goste de você! Foi involuntário! Eu não sei o que fazer.

- Foi o involuntário mais lindo que eu já recebi. - ele virou o rosto que estava cada mais corado. - Ainda vamos ser amigos?

- Claro. Deixa eu fazer isso por uma última vez? É normal você estar vermelho?

- Não estou vermelho! Eu deixo...

Ela segurou em uma bochecha dele, e com sua outra mão passou a mão no cabelo liso do garoto, que ainda estava um pouco úmido por causa da água da água do banho que ainda não tinha secado. Ela fechou os olhos e deu um selinho longo no menino.

A turma chegou bem na hora para pedir desculpas, mas ficaram em silêncio para não estragar o momento, apenas sorriram e sussurram algumas palavras. Titi saiu de perto e foi para a sala se sentar.
Ela se separou do selinho e ficou mexendo nas bochechas, se levantou e ficou andado em círculos no quarto, Do Contra a olhava com carinho e concerteza o sonho dele se realizou, não trouxe conhecimento, mas lhe trouxe amor, algo que ele nunca tinha sentido, não era quando sua mãe dava beijo na bochecha ou na testa dele, era mais que isso.

- Eu preciso arrumar o quarto. - ela olhou para a porta e viu o pessoal, abaixou a cabeça com vergonha e falou. - Me desculpa pelo o surto, não deixem de serem meus amigos. Eu amo vocês. - ela sorriu e recebeu alguns abraços, mas Mônica parou perto do seu ouvido.

- Eu vi. - ela riu e saiu do abraço.

S/n estava mais vermelha que um morango, ela se separou do abraço e ficou passando a mão nos lábios, olhou para Do Contra que estava com um pouco de gloss na boca.

A turma para se desculpar ajudou ela arrumar o quarto, mas nenhuma palavra foi trocada por Do Contra e ela, as vezes ela sorria para si mesma, e as meninas perceberam as vezes falavam "eita S/n" o que deixava a menina nervosa e nada concentrada na faxina.
Quando terminaram, todos foram para a sala, e ficaram se olhando, até Cascão começar a falar

- Você e o Do Contra se gostam né? - ele olhou para os dois, a garota estava deitada no ombro dele, mexendo em seu cabelo.

- Não! - os dois disseram. E se separaram.

- Eu gostar dele? Odeio ele.

- Eu gosto dela! - Do Contra disse se levantando.

- Se você não gosta S/n, me dá um selinho. - Titi disse o que deixou a garota nervosa e com as mãos trêmulas.

- Viu, você gosta dele. - Titi se emburrou no sofá, e revirou os olhos.

- O que vamos fazer? - Magali disse se espreguiçando. - Que tal irmos no shopping?

- Vamos! - todos menos Do Contra disse, mas nem ligaram para o não dele, já que sabiam que ele iria.

- Vamos ir para casa trocar de roupa e daqui a pouco voltamos. - Milena supôs.

De todos os estranhos do mundo, eu quis você! (Do contra Dc e leitora S/n)Onde histórias criam vida. Descubra agora