Do contra comeu a comida que estava recebendo na boca. Após ele terminar de fazer uma trança pequena no cabelo da S/n.
- Eu vou lavar as mãos. - S/n se levantou e foi até a cozinha, lavou suas mãos com força. Ela lembrou de como Do Contra segurou suas mãos, mas ele não estava na cozinha para impedir isso de novo.
Ela esfregava com tanta força, que sua unha machucou a palma da sua mão deixando um pequeno arranhado. Mas ela continuava lavando.
De repente alguém a segura, ela sente as mãos quentinhas segurando seu pulso e fechando a torneira. Ela olhou para ver quem era, Era Do contra.
- Você de novo...
Do contra pegou enxugou a mão dela e acareciou, estava áspera, suas unhas estavam e desgastada com machucados na cutícula.
- Eu vou voltar pra sala! - S/n correu para a sala e se sentou.
Após terminar o filme, S/n se despediu de todos quando foram embora. Ela tomou banho e foi para seu quarto. A mesma ficava encarando o céu com tanta admiração que nem percebeu que Do contra a olhava também.
Está quente lá fora e, por alguma razão, S/n não ligou um ventilador, um ar condicionado - algo que impedirá da garota suar. E é importante que ela pare, desesperadamente, porque ela pode sentir as gotas de suor escorrendo pela espinha e pelas têmporas. Ela sente nojenta...
Então uma gota de suor rola da ponta de seu nariz para a soleira da janela.
S/n tenta ignorá-la. Ela prende a respiração e solta o ar, mira seu olhar em Do Contra para que ele não tenha que olhar para a pequena gota à sua frente.
Mas está lá, e apenas saber que está lá é o suficiente para fazer sua concentração mudar.
Limpe.
Lave-o.
"Você sabe o que pode acontecer se não o fizer. Você sabe que se não fizer isso você vai chorar e se sentir um lixo. .
Limpe...
Limpe!
S/n saí da janela e ignora o silêncio retumbante que se segue. Ela acha que ouve Do Contra perguntar: - S/n?
Ela murmura. - Vou no banheiro.
Ela marcha para fora do quarto, abrindo a porta com o cotovelo, e vai para o banheiro no final no final do corredor. Certificou de que não há ninguém lá para vê-la entrar em pânico - mas ela está na pia antes que possa se conter. Ele olha no espelho e vê o suor escorrendo pelas têmporas, engole porque sabe que limpar a soleira não vai resolver. Ela precisa lavar todo o corpo
Ela precisa estar limpo antes de voltar.
S/n pega um rolo extra de papel higiênico e faz bolas de papel com os quadrados. Ela os encharca na pia e depois os enxuga no rosto, nas orelhas, na nuca e nas curvas da clavícula. Ela tira a camisa e limpa as costas, se debatendo e respirando com mais força toda vez que não consegue alcançar um ponto. Ela mal consegue tocar a parte inferior da omoplata com o dedo enrolado no maço de papel higiênico, e isso o faz querer chorar.
Ela volta para o quarto, olha a soleira e vê que a gota evaporou, ela se senta novamente e fica olhando para o céu.
- S/n? O que estava fazendo?
Mas então sua mente gentilmente o lembra que a madeira absorve a umidade. O que é surpreendente, aterrorizante. Ela tem que limpar tudo agora, esfregar o grão da madeira até que comece a se dissolver. Ela vai pegar um balde de água na dispensa enche-o na pia dos banheiros e depois volta para sua mesa com luvas, água com sabão e um pano grosso.
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De todos os estranhos do mundo, eu quis você! (Do contra Dc e leitora S/n)
FanficS/n se mudou para um bairro diferente, ela tinha um estilo diferente e tinha manias que ninguém pensava que ela teria, mas ela tentava fazer amizades e ficar perto de pessoas. Nada se compara ao desejo do ser humano. Ele, um menino com 14 anos, que...