De todos os estranhos do mundo, eu quis você! (Do contra Dc e leitora S/n)

o crescimento...

Após anos desde a infância, S/n e Do Contra, agora com 17 anos, mudaram muito. Do Contra cresceu e se tornou um jovem atraente, com um estilo casual que combina com seu charme natural. Seus olhos ainda carregam aquela faísca travessa, e seu sorriso, sempre contagiante, agora é um pouco mais maduro, mas ainda possui o mesmo brilho irreverente de antes.

S/n, por outro lado, também se transformou. Ela é agora uma jovem elegante, com um toque de sofisticação que reflete seu estilo impecável. Seus traços delicados são realçados por um visual cuidadosamente elaborado, embora ainda mantenha sua personalidade meticulosa e organizada. Ela cresceu e se tornou alguém que, apesar de sua obsessão por limpeza, também exala uma confiança tranquila.

Em um dia qualquer na escola, o destino faz com que eles se encontrem novamente. S/n entra na sala de aula, procurando um lugar para se sentar, e depara-se com uma cadeira disponível no meio da sala. Ela se acomoda, tentando ignorar o frio na barriga que sente, enquanto o restante da turma começa a chegar.

Poucos minutos depois, Do Contra entra na sala. Ele se destaca imediatamente, com seu jeito despojado e um sorriso que parece iluminar o ambiente. Seus olhos se encontram com S/n, e ele percebe que ela está sentada na frente, perto da janela. Sem hesitar, ele se dirige para a cadeira atrás dela e se acomoda, curioso e com um sorriso enigmático no rosto.

S/n, sentindo o olhar familiar nas costas, se vira discretamente e dá de cara com Do Contra. Ela fica momentaneamente desconcertada, seu coração acelera, e ela rapidamente se vira de volta, tentando focar no que está acontecendo ao redor. Do Contra, por sua vez, a observa com um misto de diversão e interesse, se sentindo animado com a perspectiva de reatar essa velha conexão.

A presença de Do Contra atrás de S/n faz com que ela tenha dificuldades em se concentrar. Ele parece aproveitar cada momento para provocar, seu jeito irreverente não mudou nada. Após alguns minutos, ele finalmente se inclina para frente e começa a falar com S/n.

"Ei, S/n," começa Do Contra, sua voz baixa e carregada de uma nota brincalhona, "parece que você cresceu bastante. Olha só, você está... bonita. Nunca pensei que você ficaria tão deslumbrante."

S/n, tentando manter a compostura, dá um olhar rápido para trás. "Do Contra, não tenho tempo para suas provocações. Vamos focar na aula."

"Ah, claro," ele responde, fingindo seriedade, "mas é difícil não notar que você está mais bonita do que nunca. E eu sou um homem de observação. Durante todos esses anos, percebi o quanto você mudou."

Ela franze a testa, claramente incomodada. "E por que você está tão interessado nisso agora? Estamos apenas na mesma sala de aula."

Do Contra sorri de forma maliciosa. "A verdade é que eu ainda me lembro das nossas conversas na infância. Prometemos que um dia poderíamos namorar, mas agora vejo que você está ocupada com outros... digamos, interesses. Parece que você não quer saber de mim agora."

S/n tenta ignorá-lo, mas a provocação contínua começa a afetá-la. "Bem, eu cresci e, como pode perceber, tenho outras prioridades. E você, o que fez com toda essa sua 'sabedoria' adquirida?"

"Eu? Ah, apenas continuei sendo eu mesmo," ele responde, "mas confesso que senti falta dessa nossa interação. E é claro, da sua maneira de manter tudo impecável. Sempre pensei que só um amor de infância, mas agora..."

"Agora o quê?" ela pergunta, sem conseguir esconder a irritação.

"Agora, vejo que foi mais do que isso," ele diz com um sorriso, "mas não se preocupe. Eu entendo que você tem suas próprias escolhas e que talvez você não queira se envolver em algo do passado."